Vereadora cobra da Prefeitura de Feira explicação sobre pagamento do novo piso da enfermagem
Uma dúvida sobre o pagamento do piso salarial nacional dos profissionais de enfermagem, em vigor, ainda não está esclarecida pela Prefeitura de Feira de Santana. A questão foi levantada, na Câmara, pela vereadora Lu de Ronny (MDB): “vai atingir todas as classes que integram a saúde de Feira de Santana? Como a enfermagem irá receber o piso e de que forma a Prefeitura vai gerir o repasse (recurso repassado pela União ao Município, com este fim)?”.
Enfermeira de formação, ela disse que é preciso um posicionamento por parte das secretarias de Administração e Fazenda sobre o assunto e que tem sido cobrada constantemente pelos profissionais a respeito de como vai ficar a situação.
Ela questionou como a Prefeitura irá distribuir o valor de aproximadamente R$ 6 milhões repassado pelo Governo Federal visando a realização deste pagamento. O piso, com valores que variam entre os segmentos, beneficia a enfermeiros, técnicos de enfermagem, parteiras e auxiliares. Marcos Lima (UB), acredita que o pagamento atualizado a essas classes deve acontecer ainda em setembro, “conforme teria sido prometido pelo prefeito Colbert”. O vereador espera que o pagamento seja feito retroativo aos meses anteriores: “Chegando algum projeto dessa natureza a esta Casa, tenho certeza que será aprovado de imediato”, observou.
O vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) esteve pessoalmente na Secretaria de Saúde, onde questionou sobre lei e dotação orçamentária para viabilizar o processo. Segundo ele, há prazo-limite, que deve ser observado pelo Governo, quanto ao cumprimento da nova remuneração desses profissionais.
OUTRAS CATEGORIAS AGUARDAM PROJETO
Para Silvio Dias (PT), está faltando o envio de Projeto de Lei pelo Executivo, à Câmara, tratando de todas as categorias regidas por piso salarial – além dos profissionais da enfermagem, os professores, agentes comunitários de saúde e agentes de endemias. “Até agora ele não encaminhou, mas os funcionários receberam a informação de que já está nesta Casa. É o Poder Executivo tentando jogar para a Câmara uma responsabilidade que é dele”, acusou.