Vereador sobe o tom contra criação da Superintendência de Rádio e Televisão de Feira, que teria salário acima de R$ 10 mil
A criação de uma Superintendência Municipal de Rádio e TV de Feira de Santana foi aprovada pela Câmara de Vereadores, em primeira discussão, mas segue dando o que falar no legislativo.
Na teoria, o objetivo do órgão seria gerenciar as emissoras de rádio e de TV que o município tenha. O salário previsto está acima de R$ 10 mil.
Um dos vereadores que protestou contra a alcunha da Prefeitura foi o petista Silvio Dias. Segundo ele, diante do “cenário de abandono” que a cidade se encontra, com profissionais com salários atrasados e unidades de saúde sucateadas e sem medicamentos, a medida seria uma afronta à própria população.
“A questão aqui é analisar, principalmente, a prioridade que está se dando com o gasto do recurso público. Será que temos a necessidade? Feira de Santana, uma cidade que não fornece medicamentos aos seus munícipes, que não tem médico, onde escolas estão funcionando apenas dois dias na semana, onde o transporte público é uma lástima, as estradas da zona rural em situação precária, será que é prioridade criar uma Superintendência de Rádio e Televisão?”, questionou.