UEFS reativa comissão que debate animais abandonados no campus
A Administração Central da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) debateu, nesta terça-feira (20), a situação envolvendo animais que vivem no campus universitário e a retomada de atividades da Comissão de Atenção à População de Animais no Campus (Capac). Participaram da reunião, que ocorreu no formato virtual, os novos membros da Capac, além de representante da Uninfra e o médico veterinário da Instituição.
”A retomada da Comissão de Atenção à População de Animais no Campus é muito importante e vem se somar às ações que já são desenvolvidas pela Prefeitura do Campus, para o cuidado com a saúde dos animais e o controle da população. A comissão poderá ainda propor e realizar diversas ações, como campanhas de adoção e campanhas educativas junto à comunidade universitária”, ressaltou o reitor da Uefs, professor Evandro do Nascimento.
De acordo com o veterinário da Instituição, Dr. Roberto Melo, a Uefs hoje enfrenta dois problemas principais: o abandono de animais no campus – em uma única semana, recentemente, houve o registro de 18 gatos abandonados – e o trânsito desenfreado desses animais. ”Muitos cães e gatos vêm para Universidade apenas para fazer as refeições, porque sabem que aqui vão encontrar ração. No entanto, esse vai e vem acaba trazendo para a comunidade animal daqui muitos riscos e patologias”, explicou.
Sobre a situação de abandono de animais nos campi, vale lembrar que este não é um problema isolado da Uefs. Durante a reunião, o reitor lembrou que várias instituições passam pela mesma situação e que o desafio, nesse sentido, é contínuo.
Para a nova presidente da Capac, professora Claudia Elisiane Ferreira, o primeiro passo para atuação da Capac é sistematizar as demandas, construir um documento sobre a atuação da Comissão e começar a agir. ”A gente pode estar mais próximo aos animais do campus, promovendo ações pelo bem-estar deles e acompanhando as ações da Instituição. A expectativa é que possamos também promover campanhas de conscientização da comunidade quanto ao abandono animal”, disse.