Secretário se nega a responder questionamentos durante CPI do Shopping Popular de Feira
A CPI do Shopping Popular, instaurada pela Câmara de Vereadores de Feira de Santana, convocou, nesta quarta-feira (1), o secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito. No entanto, no lugar de explicações, o silêncio foi a tônica.
O entendimento é de que o secretário deveria prestar esclarecimentos por ter sido o presidente do Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Porém, de acordo com ele, sua vinda à Câmara para falar sobre o assunto foge à normalidade, pois, especificamente, “inexiste contrato sobre PPP”.
Vale ressaltar que a Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada pelo Legislativo para investigar denúncias de irregularidades por parte da gestão do Shopping Popular e, também, do contrato firmado pelo consórcio empresarial com a Prefeitura de Feira de Santana.
O órgão Legislativo tem na presidência o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). O relator é Luiz da Feira (Avante) e o membro é Silvio Dias (PT). Em resposta, o vereador Jhonatas Monteiro disse que não importa o nome que se dê ao contrato. “A CPI foi criada para investigar fato determinado, de contrato irregular e ilegal”.
Mediante o impasse, Carlos Brito não respondeu às perguntas feitas pelos componentes da comissão. O vereador Silvio Dias (PT) lamentou que o secretário tenha adota a postura, criticando a atuação da administração municipal.
Já o vereador Luiz da Feira (AVANTE) recordou que participou de várias reuniões, na época dos fatos, em que se dizia, a todo tempo, “que se tratava de uma PPP – Parceria Público-Privada”. Portanto, ele entende que não procede o que o secretário Carlos Brito argumentou na oitiva, que “não existe contrato de PPP”.