Projeto HEC na Escola é iniciado em Feira de Santana e alcança 120 estudantes
Criado pela Comissão de Violência do Hospital Estadual da Criança (HEC), o projeto HEC na Escola foi iniciado neste mês de setembro e já alcançou cerca de 120 estudantes da rede municipal de ensino. A ação, realizada em parceria com o Comitê Intersetorial de Combate à Violência Contra Crianças e Adolescentes, intenciona contribuir para prevenir violências contra crianças e adolescentes.
Com o tema “gravidez na adolescência”, a primeira edição do projeto piloto foi realizada na Escola Municipal João Marinho Falcão. “O principal objetivo do nosso projeto é propor atividades e estratégias de prevenção e enfrentamentos das violências contra crianças e adolescentes através de ações educativas no ambiente escolar”, explica a coordenadora da Comissão, a assistente social Gilmara Lopes.
Para os próximos três meses, estão previstas outras três ações na escola, com os seguintes temas: múltiplas violências (física, sexual, psicológica, negligência, etc); acidentes domésticos (quedas, choque elétrico, queimaduras) e violência autoprovocada. “Após avaliação final a intenção da comissão é estender para demais escolas com risco de vulnerabilidade social no município de Feira de Santana”, acrescenta Gilmara.
Vinculada à Diretoria Operacional do HEC, a comissão foi criada em outubro de 2017, com o objetivo de propor ações, estratégias e definição de fluxos que visem sanar as demandas internas e contribuir com a sociedade no sentido de fortalecer a política pública e a intersetorialidade.
“Essa atuação extra-muro realizada pelo HEC é uma ferramenta importante também para divulgar o que é realizado no Hospital e fazer parcerias no intuito de produzir saúde de forma compartilhada entre as diversas instâncias”, ressalta a diretora operacional do HEC, Lívia Leite.
Em 2018, para intensificar as estratégias de enfrentamento da violência e fortalecer a proposta com a intersetorialidade, foi criado o Comitê Intersetorial de Combate à Violência contra Crianças e Adolescentes. Nele, há representações das secretarias municipais de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, conselhos tutelares, polícias Civil e Militar, dentre outras instâncias.