A operação resultou na prisão de 15 pessoas e na execução de 45 mandados judiciais, sendo 30 de busca e apreensão. As ações foram realizadas simultaneamente em sete estados: Bahia, Rondônia, Ceará, Pará, São Paulo, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Os mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho, capital de Rondônia, centro das investigações.

Entre os presos, estão um policial militar e um advogado, detidos nas cidades baianas de Santaluz e Euclides da Cunha, respectivamente. O policial militar, que atuava no município de Gandu, já havia sido detido em 2023, sob suspeita de envolvimento com o mesmo grupo criminoso.

A “Operação Puritas” foi desencadeada para desarticular a rede criminosa e identificar a participação de agentes públicos nas atividades de tráfico de drogas, que se estendem por diversos estados do país. A operação revelou a presença de uma estrutura organizada e ramificada, com indícios de que agentes de segurança estavam colaborando com o transporte e proteção de cargas ilícitas.