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(293) registro(s) encontrado(s) para a busca: UEFSUEFS reativa comissão que debate animais abandonados no campus
A Administração Central da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) debateu, nesta terça-feira (20), a situação envolvendo animais que vivem no campus universitário e a retomada de atividades da Comissão de Atenção à População de Animais no Campus (Capac). Participaram da reunião, que ocorreu no formato virtual, os novos membros da Capac, além de representante da Uninfra e o médico veterinário da Instituição.
”A retomada da Comissão de Atenção à População de Animais no Campus é muito importante e vem se somar às ações que já são desenvolvidas pela Prefeitura do Campus, para o cuidado com a saúde dos animais e o controle da população. A comissão poderá ainda propor e realizar diversas ações, como campanhas de adoção e campanhas educativas junto à comunidade universitária”, ressaltou o reitor da Uefs, professor Evandro do Nascimento.
De acordo com o veterinário da Instituição, Dr. Roberto Melo, a Uefs hoje enfrenta dois problemas principais: o abandono de animais no campus – em uma única semana, recentemente, houve o registro de 18 gatos abandonados – e o trânsito desenfreado desses animais. ”Muitos cães e gatos vêm para Universidade apenas para fazer as refeições, porque sabem que aqui vão encontrar ração. No entanto, esse vai e vem acaba trazendo para a comunidade animal daqui muitos riscos e patologias”, explicou.
Sobre a situação de abandono de animais nos campi, vale lembrar que este não é um problema isolado da Uefs. Durante a reunião, o reitor lembrou que várias instituições passam pela mesma situação e que o desafio, nesse sentido, é contínuo.
Para a nova presidente da Capac, professora Claudia Elisiane Ferreira, o primeiro passo para atuação da Capac é sistematizar as demandas, construir um documento sobre a atuação da Comissão e começar a agir. ”A gente pode estar mais próximo aos animais do campus, promovendo ações pelo bem-estar deles e acompanhando as ações da Instituição. A expectativa é que possamos também promover campanhas de conscientização da comunidade quanto ao abandono animal”, disse.
Uefs realiza colóquio de Estudos Literários até sexta-feira (16)
A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realiza até esta sexta-feira (16) o 14º Colóquio do Grupo de Estudos Literários Contemporâneos (Gelc), o 9º Colóquio do GPLR e a 7ª Jornada do GpbiOH. Os eventos que têm como tema “Sertão e Literatura: memória, história, identidade, etnia, economia, desigualdade” está sendo realizado no formato híbrido e transmitido através do canal no YouTube do Programa de Estudos Literários (Progel) https://www.youtube.
A mesa de abertura ocorreu na manhã desta segunda-feira (12) no Campo do Gado Novo, em Feira de Santana. “”Nós estamos em um espaço que representa o tema que é sertão e literatura e que homenageia também o livro que foi estudado este ano ‘Fidalgo e vaqueiros’, de Eurico Alves Boaventura”, afirmou o coordenador do Gelc, Adeítalo Manoel Pinho. A cerimônia ainda contou com a presença do coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (Progel), Idmar Boaventura Moreira. A atividade pode ser assistida no endereço https://www.youtube.
A programação dos eventos conta com palestras sobre a banalização da violência sobre o corpo negro feminino no conto “Maria”, de Cnceição Evaristo, as personagens femininas em “Torto arado”, de Itamar Vieira Junior, e considerações sobre a coletância “Escritoras brasileiras do século XIX”. Os encontros ainda incluem o lançamento de diversos livros. Todas as atividades estão disponíveis no site gelcuefs.blogspot.com.
Pesquisador da Uefs recebe Prêmio Nacional de Inovação Médica
Com o trabalho intitulado ”PathoSpotter: inteligência artificial aplicada ao diagnóstico anatomopatológico”, o professor Angelo Amâncio Duarte, do Departamento de Tecnologia (Detec) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), foi vencedor do Prêmio Nacional de Inovação Médica, na categoria ”Inovação em Medicina Diagnóstica”, promovido pelo Grupo DASA, com curadoria da Veja Saúde.
O trabalho premiado é fruto de um projeto que o professor participa em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Bahia). O prêmio foi entregue no final do mês de novembro. De acordo com o professor Angelo Amâncio, o prêmio representou um reconhecimento de que o trabalho tem, além de relevância acadêmica, também relevância social e comercial, já que a DASA é uma grande empresa do setor de saúde que tem contato com diversas tecnologias e entendeu que nosso trabalho tem impacto no desenvolvimento desse setor.
O pesquisador ainda destacou o sentimento de esperança que foi despertado pela conquista da premiação. ”Além do sentimento de alegria, tive também a percepção de que é possível realizar pesquisa acadêmica com aplicação prática. Isso me deu a esperança de que poderemos vencer a resistência de muitas academias em relação a realizar pesquisas que cooperem diretamente com o setor produtivo”, disse.
O PathoSpotter é um sistema computacional que propõe solução para o cenário de falta de patologistas no Brasil. O programa, que vem sendo desenvolvido nos últimos dez anos, pretende dar suporte a profissionais de todos os cantos do país, já que é uma alternativa para avaliar e laudar biópsias, uma etapa importante no diagnóstico e no direcionamento do tratamento de uma série de doenças . Basta carregar a foto de uma lâmina no sistema e aguardar o laudo.
Programa de Pós-Graduação da UEFS promove Seminário de Inovação Tecnológica e Sustentabilidade na Engenharia
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) promove, nos dias 7 e 8 de dezembro, o 1° Seminário PPGECEA, que discute a Inovação Tecnológica e Sustentabilidade na Engenharia.
O evento acontece no Anfiteatro, localizado no Módulo 2, da UEFS, e as inscrições podem ser realizadas de maneira virtual. Entre os palestrantes do evento estão grandes referências da área, a exemplo do Prof. Dr. Vanderley Moacyr (USP), Prof. Dr. Guilherme Chagas Cordeiro (UENF) e da Profª. Dra. Selma Cristina da Silva (UFRB).
No dia 7, próxima quarta-feira, o seminário tem início às 8h, com o check-in e a abertura oficial. Logo após acontecem as palestras dos convidados e a apresentação dos egressos do PPGECEA, finalizando na parte da tarde com um coffee break e uma mesa redonda.
Já na quinta-feira, a programação começa no mesmo horário, discutindo inicialmente o tratamento de resíduos e a recuperação de recursos. Na parte da tarde, às 14h35, acontece a mesa redonda sobre “implementação de novas tecnologias sustentáveis na engenharia”. O encerramento oficial, às 16h50, contará ainda com um coffee breack e um momento cultural.
Uefs afasta vigilantes das atividades no campus e instaurará sindicância para apurar denúncias de homofobia e racismo contra estudante
Durante toda a manhã e parte da tarde de quarta-feira (16), o reitor Evandro do Nascimento, a vice-reitora Amali Mussi, servidores e todo o corpo de pró-reitores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) estiveram mobilizados para avançar nas apurações e soluções referentes às graves denúncias de violência contra o estudante do curso de biologia Felipe da Silva Ferreira.
Além de reuniões com o intuito de apurar os fatos de forma célere e objetiva, os gestores também receberam representantes dos discentes e da comunidade universitária LGBTQIA+, que realizaram ato de apoio ao estudante agredido, além de participarem de uma reunião na qual também estavam presentes o estudante Felipe Ferreira acompanhado da mãe, a senhora Sueli, os quais tinham retornado de atendimento e acolhimento realizado pela Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis – PROPAAE, sob a coordenação da professora Sandra Nívia Soares de Oliveira.
Após ouvir as reivindicações e sugestões formuladas pelos estudantes, bem como os relatos de Felipe e da sua mãe, a equipe de gestão convidou a vítima e os familiares presentes para um acolhimento específico no gabinete da reitoria, para que ficassem esclarecidos os próximos passos legais e administrativos a serem efetivados pela instituição.
O primeiro deles já foi realizado ainda na tarde de quarta-feira e se refere, inicialmente, ao afastamento imediato do campus de cinco vigilantes já identificados e envolvidos no episódio. “Não se trata aqui de punições antecipadas ou qualquer violação dos princípios do contraditório ou da presunção de inocência, pois os vigilantes já afastados terão a oportunidade de se manifestar na sindicância a ser instaurada pela Uefs ou também na esfera criminal”, afirma o reitor Evandro do Nascimento.
O reitor ressaltou, ainda, que o afastamento se fez necessário não apenas como trâmite administrativo ou atendendo ao clamor vindo da comunidade acadêmica e outros setores da sociedade, mas também – e principalmente – como um posicionamento claro e irrefutável da instituição diante de atos de violência ou qualquer possibilidade de crimes de racismo e homofobia dentro e fora dos muros da instituição.
A chefe de gabinete Taise Bonfim destacou que o processo de sindicância será instaurado com a máxima brevidade e que a Universidade também acompanhará de perto os desdobramentos das investigações na seara penal.
Universidade também se reuniu com terceirizada responsável pelos vigilantes
Buscando o máximo de lisura nas apurações dos fatos e sem qualquer intenção de cercear a defesa dos trabalhadores afastados das atividades, os gestores da Uefs e demais servidores que participavam das reuniões acerca das denúncias também ouviram os representantes da empresa de segurança, os quais apresentaram as suas versões iniciais dos fatos, ao tempo que também demonstraram compreender a urgência do afastamento imediato dos vigilantes envolvidos, bem como a necessidade uma apuração minuciosa dos fatos.
Estudante da UEFS acusa seguranças da instituição de agressão e homofobia
O estudante Felipe Ferreira, acadêmico do curso de Biologia da Universidade Estadual de Feira de Santana, denunciou em um relato nas redes sociais, que foi vítima de agressões e homofobia cometidas por seguranças da Uefs na noite da última sexta-feira (11), após sair de uma festa nas imediações da universidade.
O estudante conta que teve dificuldades com o sinal de internet para solicitar uma corrida por aplicativo para voltar para casa. “Me apresentei no portão lateral onde um dos seguranças me informou que pelo horário, não poderia entrar no campus já que não sou residente (neste momento eu já havia dado meu número de matrícula e meu curso) então eu, erroneamente, decidi pular o muro. Dois guardas me encontraram e me imobilizaram”, disse Felipe.
Já cientes do motivo do estudante estar na universidade, um dos seguranças teria ameaçado Felipe. “Começou a primeira leva de agressões físicas e verbais, nesse momento já haviam cerca de 9 guardas (entre eles um não fardado) no local. O ‘chefe’ dos guardas me imobilizou pelo braço direito e todos os outros desferiram tapas e murros contra o lado esquerdo do meu rosto enquanto me chamavam de “viado”. Um deles falou “é viado, só porque é femêa acha que não vai apanhar”. Depois da primeira leva eu xinguei eles de volta, então começaram novamente socos e tapas no lado direito da face, durante a segunda leva de agressões eu joguei terra do chão para cima, um dos guardas “jogue areia de novo pra você ver”, eu joguei areia novamente então começou uma terceira leva de agressões físicas, dessa vez além dos socos e tapas houve um pontapé nas minhas costelas”.
Depois disso, um dos seguranças, segundo conta o acadêmico de biologia, teria colocado a mão no coldre do revólver. Felipe disse que após falar que iria tranquilamente para casa, os seguranças soltaram ele. “Pedi meu celular, eles perguntaram para quê, eu disse para chamar a polícia. Após horas tentando me convencer a simplesmente ir para casa e dizer para minha família que havia tropeçado ou que havia brigado com alguém na festa, eles decidiram chamar a polícia, mas me denunciando como agressor”.
Os seguranças prestaram queixa contra o estudante, que participará de uma audiência e vai fazer exame de corpo de delito.
UEFS EMITE NOTA
A Uefs vem a público, antes de qualquer outra manifestação, repudiar todo ato de violência direcionado à sua comunidade acadêmica, funcionários, servidores e também da comunidade externa. Diante da denúncia, sobre o fato ocorrido no último dia 12, cabe à instituição, além de iniciar prioritariamente os trâmites de apuração na esfera administrativa, orientar a vítima que se dirija a uma delegacia de polícia civil para registrar boletim de ocorrência, iniciando assim, também, uma apuração na esfera criminal.
Sejam quais forem as condutas inadequadas ou crimes apontados após os devidos processos de investigação, não há que se falar em impunidade nem nada do gênero. Além de ter como prioridade e responsabilidade zelar pela integridade física e emocional da sua comunidade, a Uefs tem noção da sua função social e responsabilidade jurídico-administrativa diante deste e qualquer outro fato que vá de encontro a direitos e garantias.
Apurados os fatos, a Uefs se compromete a fornecer à comunidade com transparência e objetividade os desdobramentos jurídicos e administrativos na solução do caso.
Vereador sobre cobrança de explicações na reitoria da Uefs: “muito próprio daquilo que o fascismo sempre foi”
A ida de homens até a Reitoria da Uefs para cobrar explicações sobre a faixa instalada pela Adufs na frente da universidade, também repercutiu na Câmara de Vereadores.
O vereador Jhonatas Monteiro (Psol), disse na tribuna do legislativo feirense esperar que a ação de ontem (17) seja o limite. “Quero chamar a atenção de dizer que isso não é atoa. O que aconteceu na Uefs merece repúdio, é muito próprio daquilo que o fascismo sempre foi. Teme todo espaço que tem potencial crítico, de reflexão”, afirmou.
OUTRO LADO
O vereador Correia Zezito (Patriota) discursou para afirmar que recebeu mensagens de estudantes da universidade que não concordam com a manifestação da Adufs e “nem com algumas determinações de professores da Uefs”.
https://www.instagram.com/p/Cj2-dnYjSkb/
Homens invadem Reitoria da Uefs para cobrar explicações de faixa ‘Fora Bolsonaro’; Universidade vê “sinal evidente do perigo para a democracia”
Na noite de segunda-feira (17), ocorreu mais um episódio de violência na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), segundo informou a Adufs, Associação dos Docentes da Uefs.
Dois homens invadiram a Reitoria e coagiram a secretária do gabinete. O reitor, Evandro do Nascimento, foi obrigado a sair da sua sala para intervir na situação. Segundo relato do próprio Reitor, os homens, que faziam filmagens sem autorização, questionaram de forma abrupta o porquê de uma universidade pública permitir a presença de uma faixa com os dizeres ‘Fora Bolsonaro’.
Evandro do Nascimento enfatizou o posicionamento que vem manifestando publicamente em suas últimas entrevistas, afirmando que não há qualquer crime eleitoral em curso, uma vez que a livre manifestação do pensamento é respaldada pela legislação vigente.
O argumento dos homens é que a faixa colocada pela Adufs é um incentivo à formação de estudantes de esquerda, o que de forma objetiva foi rechaçado pelo reitor. Diante da rigidez de posicionamento de Evandro do Nascimento, os dois se retiraram da Reitoria e tentaram por meio de um servidor da Unidade de Infraestrutura e Serviços (Uninfra) saber informações sobre a Adufs, mas não tiveram êxito. Outros dois homens os aguardavam do lado de fora da Reitoria.
Antes de sair, os quatro homens retiraram duas das três faixas que estavam colocadas no pórtico da universidade.
Diante de mais uma violência ao direito de livre expressão do pensamento sofrida pela Adufs, o assessor jurídico do sindicato, Danilo Souza Ribeiro, acionará os órgãos competentes para adoção das medidas adequadas para identificação e responsabilização dos agressores.
REITORIA DIVULGA CARTA ABERTA
A Reitoria da Universidade Estadual de Feira de Santana torna público à comunidade universitária e à sociedade que nos últimos dias pessoas e grupos que se identificam com ideias de ultra-direita têm agido de forma agressiva na tentativa de atacar a liberdade de expressão que historicamente emana do ambiente autônomo e crítico da universidade.
É crucial dizer para a sociedade que estamos diante de algo mais sério do que uma singela implicância com uma faixa. É preciso denunciar que estamos diante de um caso que nos serve de alerta para a existência em nossa sociedade de grupos de extrema-direita que atuam politicamente com ódio aos que pensam diferente, se tornaram sectários quanto a suas ideias, a ponto de não admitir manifestações de opinião que os desagrade. Isso não é condizente com o Estado Democrático de Direito. Quando violam o espaço da universidade, instituição consagrada na Constituição Federal como campo do livre pensar e da livre manifestação, e tentam calar a grafia de uma faixa, isso é um sinal evidente do perigo que representam para a universidade e para a democracia. Se tiverem o poder, lutarão pela negação da ciência, calarão debates importantes na sociedade e nas salas de aula, demonizarão os que defendem outras ideias e intimidarão qualquer forma de liberdade de pensamento, tentarão subjugar o Poder Judiciário e confrontarão sua independência, e se apropriarão do aparato de segurança pública para impor pela coerção suas ideias na vida cotidiana da sociedade. Terão, enfim, rasgado a nossa Constituição Federal. E como não se disse nada quando se rasgou uma faixa, já não poderemos dizer mais nada. É a porta da barbárie se abrindo para ceifar a ínfima parcela de sociedade civilizada e de democracia que ainda resta no nosso país.
A Reitoria da Universidade Estadual de Feira de Santana repudia as atitudes perpetradas por essas pessoas e grupos, e conclama a comunidade universitária a se mobilizar e seguir firme no propósito de defender os valores humanistas e civilizatórios, sem os quais não há como construir uma nação democrática, plural e livre.
FAIXA NA UEFS: Jhonatas rebate Edvaldo Lima e diz que denúncia do vereador não tem fundamento
Em um novo capítulo da polêmica envolvendo uma faixa colocada pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs), na frente da Uefs com os dizeres ‘Fora Bolsonaro’, o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) criticou o que segundo ele, foi uma “agressão à Universidade Estadual de Feira de Santana”.
O psolista lembrou da autonomia e liberdades que as universidades conquistaram no Brasil e classificou como “hipocrisia” as afirmações feitas pelo colega de Câmara, Edvaldo Lima. “A gente tem um vereador na porta da universidade para fazer tumulto em função de uma faixa com ‘fora Bolsonaro’ colocada por uma entidade sindical. Mas em nenhum momento aqui, nós vimos qualquer preocupação semelhante com os cortes orçamentários que a Uefs e outras universidades vivenciam”, destacou.
O vereador disse ainda que o vídeo gravado por Edvaldo Lima na porta da Uefs na segunda-feira (10), não pode ser considerado como uma denúncia. “Não tem ‘lé com cré’. Denúncia é quando a gente apresenta algo que tem fundamento, como um crime, algo que ameaça o interesse público, a coletividade. Não tem nenhum fundamento legal”, finalizou Jhonatas.
“UNIVERSIDADE NÃO É PARA PARTIDO POLÍTICO DA ESQUERDA E NEM SINDICATO”, AFIRMA EDVALDO LIMA SOBRE FAIXA NA UEFS
A faixa instalada pela Adufs, a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana, na frente da Uefs com os dizeres ‘Fora Bolsonaro’ ganhou um novo capítulo. Imagens que circulam nas redes sociais desde a noite de ontem (10), mostram que a faixa erguida pela Adufs foi rasgada.
Nesta terça-feira (11), o vereador Edvaldo Lima (MDB) criticou a manifestação feita pela Adufs e disse que a universidade não pode ser palco para partidos políticos e nem sindicatos.
“Quando nós buscamos a legislação, ela proíbe qualquer tipo de faixa e cartaz em órgãos públicos, infelizmente, o conhecimento da própria instituição [Uefs] está aquém do conhecimento da luz da legislação”, pontuou Edvaldo.
O vereador esteve na frente da Uefs ontem e gravou um vídeo para publicar em suas redes sociais. No material, Edvaldo afirmou que a Reitoria tinha 24h para retirar a faixa da frente da instituição de ensino.
REITORIA DEFENDE MANIFESTAÇÃO
Em entrevista exclusiva ao jornalista Rafael Velame, durante o Jornal Band FM, o reitor da Uefs, Evandro do Nascimento Silva, rebateu as críticas e explicou que o manifesto tem caráter meramente sindical, o que é lícito.
“O que temos em questão é a manifestação de um sindicato que representa a categoria dos professores da universidade, a ADUFS. Se trata de uma manifestação de natureza sindical, e que não tem nada a ver com propaganda eleitoral, o que é vedado. A universidade procura evitar de todas as formas, seguindo a legislação eleitoral. Há um entendimento, inclusive, do STF de que esse tipo de manifestação está dentro do livre exercício da liberdade de pensamento, tendo manifestado neste mesmo sentido, em 2018”, esclareceu o reitor.
Reitor da UEFS rebate bolsonaristas e defende autonomia das universidades
Um vídeo polêmico está dando o que falar nas redes sociais, aqui em Feira de Santana. Duas mulheres, consideradas de movimentos ligadas à direita, contestam, de maneira efusiva, uma faixa que se encontra em frente à Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com as palavras “Fora, Bolsonaro”, assinado pela ADUFS.
A gravação foi realizada na última sexta-feira (7), mas segue repercutindo. “Grupos de direita de Feira de Santana, nós estamos aqui em frente à UEFS porque vimos essa faixa vergonhosa ‘fora, Bolsonaro’, em um prédio público. Eu acredito que os prédios públicos não são feitos para isso aqui não, ainda mais em tempo de campanha. Somos pagadores de impostos e trabalhamos para pagar salário de reitor, de professor, para sermos afrontados com isso aqui. Como é que ficam os alunos e professores que são de direita?”, indagou a bolsonarista em um trecho do vídeo.
Reações ocorreram de todas as partes. Enquanto alguns internautas elogiaram, outros zombaram da postura, recordando a forma com que o atual governo tem conduzido a educação no país. Separamos alguns tweets a respeito do assunto.
Tem dias que a pessoa acorda decidida a passar vergonha, né? Nada é capaz de impedir.
— Paciente Oncológica (@PactOncologica) October 8, 2022
Amei, nota 13
— Manu Macêdo (@macedomanuh) October 8, 2022
https://twitter.com/fernandoclebe12/status/1578758379928834048?s=46&t=rWNKO-NnFWGWKBL9dlVEwQ
Parabéns a essas mulheres, as universidades estão completamente politizadas com a parte imunda da esquerda
— Amorim (@alves_anaias) October 8, 2022
Em entrevista exclusiva ao jornalista Rafael Velame, durante o Jornal BAND FM, o reitor da universidade, Evandro do Nascimento Silva, rebateu as críticas e explicou que o manifesto tem caráter meramente sindical, o que é lícito.
“O que temos em questão é a manifestação de um sindicato que representa a categoria dos professores da universidade, a ADUFS. Se trata de uma manifestação de natureza sindical, e que não tem nada a ver com propaganda eleitoral, o que é vedado. A universidade procura evitar de todas as formas, seguindo a legislação eleitoral. Há um entendimento, inclusive, do STF de que esse tipo de manifestação está dentro do livre exercício da liberdade de pensamento, tendo manifestado neste mesmo sentido, em 2018, quando algumas universidades tentaram realizar atos antifascistas. Isto foi interpelado por agentes da sociedade como ferindo a legislação, e o STF se manifestou dizendo que não se tratava disso. O Supremo defendeu a prerrogativa da autonomia das universidades enquanto espaços da livre manifestação, não devendo, portanto serem tolhidas. Então, não vemos nada de estranho na manifestação que está sendo contestada. Não fomos procurados por autoridades com questionamento a este fato”, esclareceu o reitor”, completando a sua fala acerca da importância da luta pelo Estado Democrático de Direito.
“O que enfatizamos, Velame, neste momento, é que estamos com ameaças sérias à democracia, com pessoas que dizem defender a liberdade, mas somente para aquilo que elas acreditam, sufocando outras opiniões em detrimento das suas. É isto que está acontecendo e não vamos tolerar este tipo de ataque à universidade e vamos tratar com todo cuidado desta questão. É necessário, neste momento crítico da vida pública do nosso país, defender de todos os modos a democracia”, concluiu Evandro.
Confira o vídeo do protesto:
mim si diverte pic.twitter.com/PBN08wnKHU
— Uendō 🍄 (@nnndI_smp) October 8, 2022
Mais Futuro abre inscrições para universitários da Uneb, Uesc, Uefs e Uesb
Auxílio Permanência – Desde que foi criado, em 2017, o Mais Futuro já destinou mais de R$ 193 milhões em transferência de renda para os estudantes. Só neste ano, já foram destinados R$ 28,6 milhões ao programa.
Uefs oferta oficinas de instrumentos musicais; inscrições são gratuitas
O programa de extensão Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais (ECIM) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) está com inscrições abertas para oficinas de diversos instrumentos. As aulas serão realizadas no campus universitário.
Podem participar pessoas da comunidade em geral, interessadas em aprender e desenvolver as técnicas dos instrumentos musicais, faixa etária: a partir de 16 anos. Alguns instrumentos poderão ser disponibilizados no horário das oficinas, de acordo com a demanda. É possível se inscrever em mais de uma oficina, os interessados não contemplados comporão o cadastro reserva.
As inscrições podem ser feitas através de um formulário disponível no site da Uefs.
Paralisação de 24h: professores da Uneb, Uefs, Uesb e Uesc realizam ato público nesta quinta-feira (15)
Denunciando os quase 1.000 dias de mesa de negociação paralisada, docentes das universidades estaduais realizam paralisação unificada com programação em Salvador durante toda a quinta-feira (15). No itinerário que está previsto, no período da manhã, haverá uma marcha que seguirá em caminhada do antigo Bahia Café Hall até à Secretaria de Educação (SEC). Já durante a tarde, a partir das 14h, será realizada uma aula pública sobre “A situação orçamentária das universidades estaduais e a carreira docente”.
As manifestações marcam a luta das universidades por mais orçamento para instituições, defesa dos direitos e por reajuste salarial. O movimento também reivindica a reabertura de diálogo com a bandeira do “Negocia Rui”. No final do mês de setembro completam 1.000 dias de interrupção da mesa de negociação pelo governo. A última reunião ocorreu no dia 7 de novembro de 2019. Já foram protocolados pelo Fórum das Associações Docentes mais de 10 documentos nas instâncias governamentais solicitando a reabertura do diálogo. Contudo, apesar do esforço dos sindicatos, o governo do Estado segue em silêncio. A mesa foi um acordo da greve estabelecido entre o governo e os professores em 2019, como um canal de diálogo permanente.
As universidades pedem socorro
O governo impõe prejuízos à educação pública superior quando se recusa ao diálogo. Um dos sinais de alerta é a situação orçamentária das universidades estaduais baianas. Dados do próprio governo apontam que entre 2002 e 2021, o repasse dos recursos da Receita Líquida de Impostos (RLI) para as instituições foi o menor em 20 anos. Atualmente o repasse dos recursos da RLI para as universidades estaduais deveria ser de 5%. Contudo, na realidade, o que é orçado não é executado. Em termos de aplicação da RLI, os valores destinados às estaduais decresceram para 4,87%, 4,48% 4,31% 4,04% e 3,28%, nos anos de 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021, respectivamente.
No que diz respeito à questão de investimento em pessoal nas universidades, o cenário também é de decréscimo. O comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) com a folha de pessoal do Poder Executivo do Estado caiu em 22,6% entre 2018 e 2022. Em 2018, o comprometimento da RCL com a folha de pessoal era de 45,64% e, em 2022, está em 34,35%. Uma porcentagem que está 25,6% abaixo do limite prudencial estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 46,17%.
“O governo divulga para a imprensa apenas números absolutos para camuflar o quadro de desinvestimento. Qualquer análise comparativa dos números públicos no Portal da Transparência, nos relatórios da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e das próprias universidades mostram que, ao passo que as arrecadações estaduais cresceram, o investimento na Uefs, Uneb, Uesb e Uesc diminuiu. É como se o governo Rui Costa fizesse ‘caixa’ às custas do nosso trabalho e de tudo que a universidade produz em termos de ensino, pesquisa e extensão”, argumenta Alexandre Galvão, diretor da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Adusb) e coordenador do Fórum das ADs.
Salário e direitos
Ainda no que diz respeito ao investimento em pessoal, os professores reclamam que durante sete anos de governo Rui Costa os salários da categoria estiveram congelados. As perdas do período chegaram a quase 50%. No final de 2021, o que foi apresentado para a categoria foi um reajuste salarial abaixo da inflação anual e escalonado, ferindo o Estatuto do Magistério Superior (Lei nº 8352/02).
O ataque à lei que rege a carreira docente não se restringe apenas ao salário. Segundo levantamento feito pelas associações docentes, em 20 anos do Estatuto do Magistério Superior, Rui Costa foi o governador que mais atacou a lei que rege a carreira. Na linha do tempo dos ataques estão o fim da licença sabática e o desrespeito à autonomia universitária na aprovação da mudança de regime de trabalho e nos adicionais de insalubridade. Outro exemplo emblemático foi a tentativa de revogação do artigo 22 do Estatuto, dispositivo que possibilita a redução de carga horária em sala de aula, de 12h para 8h semanais para os docentes em regime de trabalho de Dedicação Exclusiva. Apesar da tentativa, essa medida foi derrotada pelo movimento docente com ganho de causa na justiça por Ação Direta Inconstitucional (Adin).
Atualmente, os professores lutam por um reajuste salarial que reduza os prejuízos acumulados e pela defesa intransigente do Estatuto do Magistério Superior. O entendimento do jurídico das Associações Docentes sobre o período eleitoral é de que o governador Rui Costa pode fazer pagamento de reajuste da inflação do ano atual e do percentual remanescente de 2021, mesmo às vésperas da eleição. De janeiro a junho de 2022, o IPCA acumulado é de 5,48%.
Paralisação
A defesa das associações docentes é que valorizar professores (as) e universidades não é gasto, é investimento. As universidades estaduais são um patrimônio do povo baiano e no enfrentamento à pandemia provaram, mais uma vez, a importância do trabalho docente das estaduais em relação à sua produção científica regionalizada.
Em dezembro de 2021, a pauta de reivindicações do movimento docente foi endossada nas secretarias do governo. A paralisação aprovada democraticamente pelas assembleias é mais uma tentativa dos professores de chamar a atenção para os itens da pauta, sensibilizando o governo e a sociedade sobre os motivos da luta. A atividade do dia 15 de setembro é construída pelas associações docentes (ADUSB, ADUNEB, ADUSC e ADUFS), em parceria com o movimento estudantil e movimentos sociais.
Prefeitura de Feira confirma vacinação para nascidos até 1981 na UEFS, UniFTC, UBSs e USFs
Com a chegada de novas vacinas em Feira de Santana, a aplicação da primeira dose contra a Covid-19, nesta terça-feira, 6, continuará para as pessoas a partir de 40 anos ou nascidas até 1981. A vacinação acontece na UniFTC, das 10h às 17h, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), das 9h às 17h, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), em 21 Unidades de Saúde da Família (USFs) na zona rural e nos distritos. Com essa mega operação de vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde informa que, de acordo com a demanda, no decorrer do dia, pode chegar ao fim a vacina disponível para aplicação da primeira dose no município. Pessoas nascidas antes de 1981, que ainda não foram vacinadas, também podem receber a dose. Para receber o imunizante é obrigatório apresentar RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
SEGUNDA DOSE
Continua a aplicação da segunda dose do imunizante para aqueles que estão no período recomendado. A vacinação acontece nas UBSs, USFs, zona rural e distritos. É preciso apresentar a caderneta de vacinação, com registro de aplicação da primeira dose, RG, CPF e comprovante de residência.
Pesquisa da Uefs detecta variante Gama do coronavírus em assintomáticos do município
Os resultados parciais da pesquisa “Vigilância Epidemiológica e Genômica da COVID-19 de indivíduos em Grandes Áreas de circulação em Feira de Santana” foram divulgados em evento na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). A ação que ocorreu na quinta-feira (18), contou com a mesa de abertura formada pelo reitor Evandro do Nascimento, pelo pesquisador do Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Luiz Carlos Júnior Alcântara, Carlos Frederico Campelo de Albuquerque e Melo, Oficial Nacional da Unidade de Vigilância e Resposta de Emergências da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, e Rivaldo Venâncio da Cunha, infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A pesquisa foi desenvolvida no período de 8 de abril a 18 de maio de 2021, através de testes para detecção do coronavírus em pessoas sem sintomas em locais de grande movimentação no município, utilizando a metodologia de sequenciamento do RNA viral para encontrar caracterizações genéticas do vírus. Compreender os casos assintomáticos, através do reconhecimento de novas variantes do coronavírus e infectados determinou o intuito da pesquisa.
Entre os resultados foram ressaltados a coleta de 1400 amostras, forma pela qual foram detectadas as 154 pessoas infectadas pelo COVID-19 e classificadas como assintomáticas. A coleta também constatou 122 genomas e uma variante predominante em 100% dos infectados, a P.1/P1.1 (variante de Manaus), que tem como característica a transmissão em 1,7 a 2,4 vezes maior do que as outras linhagens do vírus.
De acordo com Luiz Carlos Júnior Alcântara, os resultados apontam que nas regiões de grande circulação de pessoas assintomáticas está sendo carreada basicamente uma variante de grande preocupação que é a variante P.1 ou variante Gama, que surgiu em Manaus. “Se esses indivíduos assintomáticos estão levando esse vírus sem saber, estão produzindo mais vírus em uma maior velocidade em comparativo com quem não tem a variante. Estão liberando mesmo com máscara porque tiram e as pessoas que estão passando se contaminam, e muitos que estão transitando não usam máscara corretamente também”, informou ele sobre os resultados e propagação do coronavírus no munícipio.
Para Evandro do Nascimento, a ação tem um impacto considerável para a universidade pois é o resultado da mobilização, competências e recursos que a Uefs tem em pesquisa. Ele entende que os resultados também são relevantes para definir as políticas de enfrentamento a COVID-19 em Feira de Santana.
Erenilde Marques de Cerqueira, professora e coordenadora Núcleo de Pesquisa e Extensão em Vigilância à Saúde da Uefs, considera que a Instituição é uma produtora de conhecimento e cumpre seu papel na produção de pesquisas. “Em um momento como esse quando o mundo passa por uma crise humanitária, quanto mais pesquisas e estudos melhor. Para a Uefs estar na vanguarda das pesquisas para COVID-19 é muito importante, e para a sociedade como um todo é crucial porque se conhecemos o inimigo temos como lutar contra ele. Sabendo como o vírus está circulando e quais as variantes, fica mais fácil para nós implementarmos medidas de prevenção”, afirmou a coordenadora.
A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a Fiocruz, Vigilância Epidemiológica e Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana (VE/SMFS), OPAS/OMS, Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB/SVS/MS) e o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen/BA). (Ascom Uefs)
Estudantes de odontologia da UEFS cobram vacina contra covid-19
Estudantes de odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) pedem para serem imunizados contra a covid-19. O grupo que procurou a reportagem do Blog do Velame relata que atendiam diariamente na clínica escola da instituição, que é um dos maiores centros de referência de patologias da Bahia. Segundo eles, já são mais de 415 dias sem aulas práticas e sem atendimento a comunidade. “Além de obviamente prejudicar nossa formação profissional, é um desserviço a comunidade”, diz uma estudante do 5° semestre.
Ela reclama do prejuízo na formação pela falta das aulas práticas. “Eu vou terminar a disciplina de dentistica sem ter feito uma restauração em paciente e a de patologia oral sem ter avaliado um caso ou feito uma biópsia”, lamenta. Os estudantes reivindicam serem vacinados e retornar as clínicas seguindo todos os protocolos de biossegurança. Eles alegam ainda que estudantes de outros cursos já foram vacinados. Os cerca de 15 estudantes procuraram o blog para denunciar o problema questionam “Qual a diferença entre nós e eles?”. São cerca de 266 estudantes matriculados, sendo apenas os alunos dos dois primeiros semestres não têm contato com pacientes.
Para alguns alunos, o retorno das aulas é ainda mais urgente. “Alguns já até apresentaram o TCC, mas estão com horas de clínica pendentes e por isso não podem formar”, relatam. Procurado, o reitor da UEFS, Evandro Nascimento, afirmou que a reitoria fez gestões junto à Secretaria Municipal de Saúde quanto à vacinação dos estudantes de cursos da área de saúde. “A SMS informou que a vacina para estudantes era para acadêmicos em internato, residência e estágio supervisionado, seguindo normas da Comissão Intergestores Bipartite-CIB. E informou que no momento da interlocução não havia vacina de primeira dose disponível para estudantes de nenhuma instituição de ensino superior”, explicou.
O reitor afirmou ainda, que o caso os estudantes tomem a vacina pode ser possível o retorno das aulas. “Com a vacinação, o retorno a aulas práticas seria viabilizado para disciplinas já planejadas para o primeiro semestre, que está em curso. O atendimento na clínica escola poderia ocorrer no segundo semestre, quando forem ofertadas disciplinas com atendimento clínico. Neste primeiro semestre, não há disciplinas em oferta com requisitos de atendimento clínico, por causa dos indicadores ainda críticos da COVID-1”, disse.
Em março, a vacinação de estudantes da UNEF gerou polêmica com dissentes de enfermagem da UEFS, que também, reivindicaram direito à vacina. Na época, o secretário de saúde Marcelo Britto afirmou que houve uma falha neste caso porque os estudantes estão incluídos na lista de vacinação, mas não são prioridades no plano de imunização. Ainda de acordo com o secretário, foram aplicadas sanções administrativas nos servidores que autorizaram a vacinação. Entretanto, estudantes continuaram sendo vacinados no município. Até o dia 8 de março, Feira de Santana havia recebido 180.375 doses de vacina e aplicado 105.172 da primeira dose e 54.698 de segunda dose.
UEFS refaz nota e nega retorno presencial de aulas
Na última sexta-feira, 23, a Administração Central da Universidade Estadual de Feira de Santana publicou uma Nota sobre atividades presenciais na Uefs, que gerou algumas dúvidas e questionamentos pertinentes. Por conta disso, a instituição publicou uma nova nota com os seguintes esclarecimentos:
A princípio, é importante destacar que o semestre 2020.1 segue em desenvolvimento com atividades prioritariamente remotas. Entretanto, foi prevista e planejada, para esse mesmo semestre, a oferta de componentes curriculares com atividades práticas presenciais de graduação, por alguns Departamentos, de acordo com o que estabelece a Resolução CONSEPE nº 131/2020 que regulamenta, em caráter excepcional, a adoção de atividades de ensino remoto para os cursos de graduação da UEFS. Esta Resolução prevê, em seu Artigo 5º, que atividades práticas presenciais podem ser realizadas, em caráter excepcional, com ou sem associação a atividades remotas, desde que devidamente justificadas. Prevê também que estas atividades devem ser acordadas entre Colegiado e Departamento envolvidos, devendo os alunos serem informados antes da matrícula.
E assim foi feito. Quatro Departamentos apresentaram planejamentos para 55 disciplinas no formato presencial, por conta da natureza destes componentes. No entanto, com o andamento do semestre, docentes responsáveis por alguns destes componentes curriculares decidiram por realizar adequações no planejamento, substituindo as atividades presenciais por outras, no formato remoto.
Desde o início do semestre, o acompanhamento desses componentes foi realizado pela Prograd, Colegiados e Departamentos, e no último levantamento, apenas algumas disciplinas de graduação permaneceram com a necessidade de oferta de parte da carga horária presencialmente, sendo a maioria do Departamento de Saúde.
Assim, quando a Nota publicada informa no item a) que “está autorizada, a partir de 05/05 a realização das atividades práticas presenciais de graduação no campus da UEFS. Tal autorização aplica-se apenas a componentes curriculares que não envolvam atendimento ao público”, está se referindo apenas aos componentes já ofertados que haviam planejado atividades presenciais, desde o início do semestre, e que mantiveram essa necessidade até o presente momento. Esse autorizo então, libera para realização apenas algumas disciplinas de graduação do Departamento de Saúde.
No item b) da Nota, “no caso das atividades de estágio em serviço, programadas para acontecer em campos de prática externos ao campus da UEFS, tais atividades permanecem suspensas e serão autorizadas mediante vacinação dos discentes e docentes”, é importante destacar que os estágios em serviço indicados são da área de saúde, que também estavam planejados e mantiveram a necessidade de que as atividades fossem realizadas presencialmente. A Universidade, juntamente ao Comitê Emergencial de Crise da Pandemia da COVID-19 e ao Departamento de Saúde, tem realizado a gestão junto à Secretaria Municipal de Saúde no sentido de garantir vacinação para todos.
Por fim, quando o item c) informa que “no caso das atividades práticas presenciais programadas para acontecer em campos de prática, externos ao campus da UEFS, permanecem suspensas, pela impossibilidade de vacinação dos discentes e docentes até o presente momento”, se refere a atividades que também foram planejadas por cursos de graduação, para serem realizadas fora da UEFS, mas que, até então, não estão incluídas no plano de vacinação definido pela CIB (Comissão Intergestores Bipartite da Bahia). Sempre primando pela transparência de nossas ações, nos colocamos à disposição de toda a comunidade.
Uefs autoriza atividades presenciais para cursos da graduação
A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) autorizou o retorno às atividades práticas presenciais a partir do dia 5 de maio. Em nota divulgada na última sexta-feira (23), a administração central da instituição afirma que a autorização aplica-se apenas às disciplinas que não envolvam atendimento ao público. Seguem suspensas atividades de estágio em serviço e das atividades práticas presenciais programadas para acontecer em campos de prática, externos ao campus da Uefs. O motivo é a impossibilidade de vacinação dos discentes e docentes até o presente momento. Continuam suspensas as atividades como viagens de campo e rotinas em laboratórios. “Todas as decisões tomadas neste contexto têm seguido o Plano de Retomada das Atividades Presenciais, aprovado pelo CONSEPE e as orientações do Comitê Emergencial de Crise da Pandemia da COVID-19, que atua na Uefs desde março de 2020”, diz a nota publicada no site. Veja nota na íntegra o comunicado da UEFS clicando AQUI.
Estudantes de enfermagem da UEFS questionam vacinação de alunos da UNEF
Os estudantes de enfermagem da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) estão questionando a vacinação contra covid-19 na cidade, e apontam erros da Secretaria Municipal da Saúde na escolha de quem deve tomar a vacina. Segundo eles, alguns estudantes de odontologia da UNEF, instituição de ensino particular, foram vacinados nesta terça-feira (30), porém, outros estudantes que atuam nos mesmos setores e possuem as mesmas funções, não tiveram o direito ainda de receber a primeira dose. Uma nota de repúdio foi distribuída à imprensa pelos estudantes. “Entendemos que todos cidadãos têm direito a vacina, e que estudantes em campo de prática devem ser vacinados, devido a exposição do vírus. Entretanto, não aceitamos que grupos de estudantes de uma determinada instituição de ensino tenha prioridade na fila da vacinação de nosso município, enquanto outros discentes estão fora de seus campos de atuação por ainda não terem esse direito garantido. Por fim, gostaríamos de afirmar que não estamos aqui para desvalorizar as conquistas ou lutas de outros grupos, apenas queremos garantir o que é estabelecido na Declaração dos Direitos Humanos “todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção…”, assim como a educação de qualidade, segurança e proteção à nossa saúde.”, diz trecho da nota.
Fotos de estudantes sendo vacinados foram publicadas nas redes sociais do curso de odonto da UNEF.
Estudantes da UEFS atuam através de estágios em diversos hospitais na cidade como Cleriston Andrade e o Hospital da Criança. Segundo a Comissão Intergestores Bipartite, a CIB, só quem pode receber o imunizante são estudantes que atuam no internato ou na residência. O blog procurou a Prefeitura para ter sua versão da denúncia. Fomos informados que a liberação para vacinação segue os critérios definidos pelo Ministério da Saúde e que os estudantes da UNEF foram vacinados por estarem no último ano do curso e já realizarem atendimentos. Entretanto, no perfil dos estudantes que publicaram nas redes sociais o momento da vacinação é possível constatar que nem só estudantes de último semestre foram imunizados. Alunos do 7º, 8º e 9º semestres foram filmados recebendo a vacina. “Nós sabemos que não somos grupo prioritário, e não cobramos a inclusão no plano de vacinação, mas sim cobramos uma explicação da Secretaria de Saúde de Feira de Santana sobre o ocorrido”, diz texto enviado ao blog por estudantes do 5º semestre da UEFS.
UEFS promove Dia dos Dados Abertos de Feira de Santana
Amanda Faria Lima, Co-fundadora da Instituto de Governo Aberto – IGA: “Transparência para defesa de direitos”
George Santiago, TCE-BA e Observatório Social de Santo Antônio de Jesus: “Estratégias para estimular a divulgação de Dados Abertos pela Administração”
Rafael Velame, Blog do Velame/Dados Abertos de Feira: “Transparência em
Feira”
Jonathas Monteiro, Vereador em Feira de Santana
Mesa Redonda II – Ciência aberta
Luana Farias Sales Marques, Arquivo Nacional / PPGCI IBICT-UFRJ / GoFAIR
BRASIL: “Compartilhamento de Dados de pesquisa para o avanço da Ciência”;
Bethania de A. Almeida, Analista da FIOCRUZ/CIDACS: “Dados para Pesquisa em
Saúde Pública na Perspectiva da Ciência Aberta”;
Washington Franca-Rocha, Professor da UEFS :”Geoportais: Geoinformação
com dados abertos”;
Rodrigo Tripodi Calumby, Professor da UEFS: “Dados Abertos e Ciência de
Dados”.