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Feira de Santana / 02 de agosto de 2021 - 12H 23m

Sem torcida, Joia da Princesa será palco de jogo da Copa do Brasil

O Estádio Alberto Oliveira, Joia da Princesa, vai sediar uma partida de futebol da Copa Brasil nesta quarta-feira, 4. A disputa é entre o Bahia e Atlético de Minas Gerais. Segundo o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro, não será permitida a presença de torcedores. Isso para reduzir os riscos de disseminação da Covid-19. Ainda de acordo com ele, o estádio está em boas condições devido a manutenção frequente. “Estamos tomando todas as providências na manutenção do estádio, para garantir um grande espetáculo. Infelizmente devido a pandemia não teremos público e será um jogo com o estádio fechado para os torcedores”, explica Jairo.

Municípios / 27 de julho de 2021 - 11H 56m

Reinauguração de prédio histórico da Prefeitura marca aniversário de 137 anos de São Gonçalo dos Campos

No próximo dia 28 de julho de 2021, a Prefeitura Municipal de São Gonçalo dos Campos voltará a funcionar no prédio oficial, inaugurado em 1933. A reinauguração faz parte da programação de aniversário de 137 anos da cidade. O prédio histórico passou por uma restauração cuidadosa,  buscando preservar o máximo de sua originalidade. A retomada das obras de conservação e restauro do prédio, iniciada em 9 de julho, buscou através de estudos fotográficos e relatos orais, manter a estrutura original, devolvendo o aspecto e função original. “O prédio ficou obsoleto por cerca de 10 anos, sem cuidado e sem o devido reconhecimento histórico. Mas agora nós vamos tornar esse lindo prédio um motivo de orgulho para cidade”, disse o prefeito Tarcísio Pedreira. O prefeito relata ainda que o espaço futuramente vai abrigar uma exposição permanente contando a história do município. “A ideia é atrair a população para dentro da prefeitura, é uma casa aberta a todos e que deve ser usada por todos que querem o bem de São Gonçalo”, ressalta. Durante a reforma foram recuperados o telhado e forro em madeira original, além de outros serviços como manutenção dos pisos, restauração das pinturas em afeiço, restauração do muro lateral com desenhos únicos, construção de uma rampa de acessibilidade sem causar nenhum dano a arquitetura original, além de outras melhorias. Desse modo, a restauração e a conservação do patrimônio histórico teve o principal objetivo, devolver o aspecto original da obra. A programação oficial do aniversário será transmitida ao vivo no Instagram da prefeitura @prefdesaogoncalo.

HISTÓRIA

A primeira prefeitura de São Gonçalo dos Campos foi instalada logo após a emancipação política em 1884 e era localizada na Praça Marechal Bitencourt, atualmente Praça Padre Bráulio Seixas. Em 06 de junho de 1923 teve início a elaboração do projeto da nova prefeitura e em 1924, na gestão do intendente Aníbal Pedreira (1922-1925) começou a construção. Posteriormente, tivemos duas gestões do seu irmão Adriano Pedreira (1926- 1928/1928-1929).

A construção do novo prédio durou mais de nove anos, sendo inaugurada na gestão de José Fernandes de Oliveira (1931-1935) e, precisamente no ano de 1933, aconteceu a transferência da prefeitura nova situada na Avenida Aníbal Pedreira. Devido a problemas estruturais, a prefeitura foi transferida, provisoriamente, para a Casa da Cultura, antigo palacete da família Pedreira, em 2014.

PROGRAMAÇÃO:
05:00 – Alvorada
08:00 – Missa Solene na Igreja Matriz
10:30 – Cortejo da Lira São-Gonçalense
11:30 – Inauguração das Unidades de Saúde Estação e José Sarney
16:00 – Reinauguração do Prédio da Prefeitura Municipal

Feira de Santana / 25 de julho de 2021 - 22H 43m

Escritoras e intelectuais negras são homenageadas pela Seduc

A produção intelectual das mulheres negras será destaque a partir deste domingo, 25, até o próximo dia 31 de julho. A indicação das obras será feita também por mulheres negras, nas redes sociais da Secretaria Municipal de Educação. Em vídeos e textos, as convidadas vão ressaltar a importância da representatividade para elas e como a educação/cultura transforma o contexto de uma sociedade ainda preconceituosa e racista.  O primeiro vídeo, apresentado pela secretária da pasta, professora Anaci Paim, já está disponível. A iniciativa, que marca o “Julho da Mulher Negra”, é da própria Seduc. Para conferir o conteúdo, acesse as redes sociais: Instagram (https://www.instagram.com/seducfsa/) e Facebook (https://www.facebook.com/seducfsa ). A ação acontece em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha, que transcorre neste dia 25 de julho . A data foi instituída durante um encontro de mulheres negras na República Dominicana, em 1992, com intuito de lutar contra as opressões de raça e gênero. E no Brasil tornou-se lei em 2014, com a criação do Dia Nacional de Tereza Benguela e da mulher negra.  Tereza de Benguela foi uma líder e heroína quilombola, que viveu no século XVIII e se tornou símbolo de força, liderança e resistência. Ela assumiu o quilombo Quariterê, localizado na região do Mato Grosso, e resistiu por mais de duas décadas de liderança contra a escravidão na região.
Uma data reflexiva
Um dia que duplamente proporciona reflexões sobre o racismo e o sexismo no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população negra, de pretos e pardos, compõe 56% do contingente brasileiro; desta porcentagem, 28% é representada por mulheres negras.
Mesmo as negras sendo uma grande parcela da população, os números relacionados a sua atuação no mercado de trabalho, salário e ocupação em cargos de liderança são menores quando comparados a outros grupos populacionais.
Elas chegam a ganhar menos da metade do salário de homens brancos no Brasil. Como também são as principais vítimas de feminicídio e violência doméstica no país. Além de estarem na base da pirâmide socioeconômica do país.
Segundo a escritora Conceição Evaristo, “o imaginário brasileiro, pelo racismo, não concebe reconhecer que as mulheres negras são intelectuais”.
Para ir contra essa corrente no contexto social e histórico que permeia a vida dessas pessoas, a Secretaria Municipal de Educação, através de suas redes sociais, evidencia este ano a produção intelectual, científica e literária dessas mulheres que muitas vezes são referências em suas áreas.
 “A indicação de leitura de obras cujas autoras são mulheres negras visibiliza essas escritoras e ajuda a oferecer referências de mulheres que mudaram sua trajetória através da escrita e da leitura, falando de si e do seu povo. É a história sendo reescrita e vista por outra perspectiva, que foi negada por muito tempo”, esclarece a professora Railda Neves, mestra em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, integrante do Departamento de Ensino e uma das idealizadoras da campanha.
Para a professora, “essa é uma maneira de trazê-las para o centro das discussões, para o protagonismo”.
A iniciativa conta com o apoio da Assessoria de Comunicação da Seduc.
Vivências
A pedagoga Sara Barbosa, diretora da Escola Municipal Dr. Demosthenes Álvaro de Brito, é uma das convidadas.
Para ela, que também é atriz, esta é uma ocasião para oportunizar as mulheres negras a alcançarem outros espaços, uma forma de irem além da força da mão de obra e da invisibilidade a qual são associadas. “O simples fato de ser quem eu sou só foi possível por causa daquelas que vieram antes de mim”, diz a pedagoga.
“São mulheres intelectuais, escritoras, professoras, que fizeram antes esse caminho. Pessoas que possibilitaram a nossa abertura de olhos para o racismo estrutural, para um olhar mais atento ao que a sociedade impõe. Elas nos mostram continuamente que é possível estar ali também”, complementa.
A professora mestre Elizabete Bastos, também da equipe Seduc, destaca que não existem palavras suficientes para explicar o que essa representatividade significa em sua vivência.
“Esse é um valor quase que indizível para nós, palavras que possam explicar o que é esse ato revolucionário. A nossa história tratou de silenciar e invisilizar corpos negros que revelaram protagnismos importantes. Perdemos essas referências que saem do lugar comum, que muitas vezes são ocupadas por pessoas de pele clara”, pontua.
“Agora, eu tenho alguém que fala de si, mas também fala de mim. Me representa enquanto gênero, raça, classe… A partir do seu povo, que também é o meu. Essas mulheres trazem contribuições, através de versos, poesias, teses, livros, uma chuva de palavras e alegrias, que nos dizem: podem até nos machucar, mas não podem nos imobilizar”, ressalta Railda.  I
Indicações
Para conhecer obras desta mulheres, a iniciativa das professoras listou algumas leituras que serão indicadas durante o “Julho da Mulher Negra”.
 
Confira as indicações de livros e autoras negras abaixo: 
Lelia Gonzales – Lugar de negro (1982)  – Festas Populares no Brasil (1987)
Conceição Evaristo – Becos da Memória, 2006 (romance) – Escrevivências – 2016
Carolina Maria de Jesus – Quarto de Despejo (1960) – Onde Estais Felicidade (2014)
Sueli Carneiro   – Escritos de uma vida. – A cor do Preconceito.
Djamila Ribeiro – O que é lugar de fala? 2016 – Pequeno manual antirracista (2019)
Petronilha Beatriz Gonçalves – O Pensamento Negro em Educação no Brasil
Assembleia / 05 de julho de 2021 - 10H 24m

Deputado pede liberação de realização de vaquejada na Bahia

O deputado Eduardo Salles (PP) protocolou, na Assembleia Legislativa, indicação ao governador Rui Costa solicitando a liberação da realização das vaquejadas no Estado. O parlamentar alega a tradição cultural, a importância econômica para o setor e municípios e lista uma série de protocolos sanitários para serem adotados. Autor da lei que regulamentou as vaquejadas e cavalgadas na Bahia, Eduardo Salles reconhece a preocupação do governador Rui Costa para a liberação de eventos, mas acredita que o avanço da vacinação na Bahia e a adoção de protocolos sanitários permitem a volta dos eventos, assim como tem ocorrido em outros estados nordestinos como Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pernambuco. “Sei que vivemos nos últimos meses momentos difíceis, com a perda de milhares de pessoas em função da Covid-19. Mas acredito que podemos estabelecer um protocolo sanitário para regulamentar a volta desta importante tradição e fundamental pilar da economia para milhares de baianos”, destacou Eduardo Salles.

No indicativo elaborado pelo parlamentar, as vaquejadas aconteceriam sem a presença de público, com os vaqueiros tendo acesso ao parque apenas no momento de sua participação na pista, disponibilização de álcool em gel a 70%, obrigatoriedade do uso de máscara para competidores e organização, distanciamento de três metros entre os caminhões e cada veículo com apenas o tratador e seu auxiliar, proibição de qualquer aglomeração, inscrições pela internet, evento transmitido de forma virtual, locutor e juiz sozinhos em espaços distantes e diversas outras medidas sanitárias. “A retomada das vaquejadas neste modelo enquanto durar a pandemia vai permitir a manutenção da tradição, a retomada de empregos e a geração de renda fundamental à economia de muitos municípios baianos”, reforça o deputado.

Cultura / 24 de junho de 2021 - 10H 36m

Grupo Africania lança videoclipe sobre o Rio Jacuípe

No mês dedicado à consciência mundial sobre o meio ambiente, o grupo Africania traz Jacuípe Gemedeira, uma homenagem o Rio Jacuípe. Essa é a segunda canção do álbum O Curador do Museu do Imaginário que ganha um videoclipe e já se encontra disponível no canal do youtube e nas redes sociais do grupo, @bandaafricania. O trabalho traduz a grandiosidade Rio Jacuípe que se estende por mais de 400 km de extensão, além de tocar nas questões relacionadas à sua poluição.

As gravações do videoclipe foram iniciadas em fevereiro, com filmagens nas principais regiões até chegar em Feira de Santana, destacando a sua nascente em Morro do Chapéu. Além do audiovisual, o trabalho traz também um catálogo fotográfico que busca traduzir um pouco da riqueza cultural e ambiental do Rio Jacuípe, assim como a sua importância para Feira de Santana e região.

Além de Morro do Chapéu, regiões como Gavião, Quixabeira e Jaguara ganharam destaques na produção audiovisual, locais em que parte dos artistas envolvidos nasceram, respectivamente, Bel da Bonita, Daniel Penha da Quixabeira e Cesinha dos Olhos. “Além de destacar a riqueza e as dificuldades do Rio Jacuípe, escolhemos gravar em locais onde nascemos, conhecemos e que fazem parte das nossas memórias”, mencionou Bel da Bonita, o idealizador do projeto.

O trabalho tem a participação do grupo feirense Chuá de Cabaça, com os artistas Arquimedes Nascimento e Cesinha dos Olhos D’Água. O videoclipe teve a direção do cineasta Daniel Dourado, a direção de fotografia de Jaime Sampaio e a coordenação do jornalista Cid Fiuza. O projeto tem o apoio financeiro da Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, via Lei Aldir Blanc. Direcionado pela Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

 

 

Foguetinhos Velamados / 18 de junho de 2021 - 12H 11m

Foguetinhos Velamados

C’est la vie Feira
Essa semana, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que sente falta de ser convidado para participar das reuniões de trabalho do presidente Jair Bolsonaro com os ministros do governo federal. “Sinto falta. A gente fica sem saber o que está acontecendo. Paciência, né? C’est la vie [é a vida], como dizem os franceses”, lamentou. Leia de novo essa nota, mas substitua Mourão por Fernando de Fabinho, Bolsonaro por Colbert Filho e os ministros pelo secretários municipais de Feira de Santana. A semelhança não é mera coincidência.

Mais um 
O deputado federal Zé Neto sofreu uma baixa no seu squad. Fiel escudeiro do petista por muitos anos, o advogado Tarcisio Branco mudou de lado e agora faz parte do grupo do deputado estadual Angelo Almeida (PSB). Por indicação do socialista, ele foi nomeado para um cargo de gestão e planejamento na Secretaria Estadual de Agricultura.  Branco foi candidato a vereador pelo PT em 2020 e teve 2.635 votos, ficando na segunda suplência.

Futuro indefinido 
A deputada federal Dayane Pimentel, ex-bolsonarista, pode ser “rebaixada de posto”. A parlamentar do PSL estaria cogitando disputar a eleição de 2022 em busca de uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia.  A negociação passa pelo deputado federal Elmar Nascimento, récem chegado ao PSL.  A sigla também não descarta lançar Dayane ou Elmar em uma chapa majoritária.

Futuro definido
Ex-deputado federal e atual vice-prefeito, o nome de Fernando de Fabinho tem sido cogitado para uma tentativa de retorno à Câmara Federal. Entretanto, uma fonte próxima do democrata revelou ao blog que a chance disso acontecer é zero. Fabinho “quer paz”.

Novos nomes
Os feirenses Carlos Medeiros e Tiago Martins, filiados ao Partido Novo, estão se apresentado como candidatos a deputado federal. Tiago é ex-presidente municipal do partido e Carlos foi candidato a prefeito em 2020 obtendo 7.259 votos.  O Novo decidiu não lançar candidaturas a deputado estadual na Bahia em 2022.

Professores na Globo
A Prefeitura de Feira de Santana vai pagar R$ 186 mil ao mês para que os 51.618 estudantes da Rede Municipal de Educação assistam aulas via canal de TV Aberta. O prefeito Colbert Martins e a secretária de Educação, professora Anaci Paim, assinaram essa semana o contrato com a Rede Bahia que permitirá a exibição das aulas via canal alternativo da TV Subaé. Apesar do professorado feirense agora ter status de globais, o salário continua sendo de funcionário da Rede TV.

Foguetinhos Velamados / 11 de junho de 2021 - 16H 17m

Foguetinhos Velamados

Câmara x Colbert 
O grupo de vereadores que se diz independente continua firme e forte na Câmara de Feira de Santana. Mas, o prefeito Colbert Filho não está mais ignorando os membros do G11. Pelo contrário, o alcaide começou a mapear os parentes dos edis que ocupam cargos de confiança na gestão, e está enchendo o Diário Oficial de exonerações diariamente. Tem irmão, mulher e filho de vereador perdendo a “boquinha”.

Revolta da Mamata
Com as exonerações, alguns dos vereadores estão subindo à tribuna para reclamar da retaliação do prefeito. Uns choram, outros gritam desafinados. Em comum, a sede de vingança com gosto de impeachment.  Em tempos de memes, a população feirense já apelidou o episódio de “revolta da mamata”.

Cadê o dinheiro?
O Blog do Velame passou os anos de 2018, 2019 e 2020 divulgando diversas reportagens que mostravam gastos excessivos na Câmara de Feira, sob a presidência do vereador José Carneiro. Vale alimentação, farra das diárias, contratação de funcionários fantasmas, dentre outras denúncias, foram ignoradas pelos órgãos de controle. Agora, em 2021, mesmo com arrecadação menor do que os anos anteriores, a atual gestão irá devolver mais de R$ 2 milhões à Prefeitura de Feira. A gestão “Carneiro” não devolvia nada, gastava cada centavo. Essa enorme diferença é mais do que prova da malversação do dinheiro público. Alô, MP, ainda dá tempo de agir.

Novato na área
Pode parecer estranho, mas até o momento, o candidato a deputado federal mais bem posicionado em Feira de Santana é Gabriel Nunes. Natural de Euclides da Cunha, filho do deputado Zé Nunes, o jovem sucederá o pai na política a partir de 2022 e vem se articulando forte na “Princesa”. Ele já conta com o apoio dos vereadores Lulinha (DEM), Zé Curuca (MDB), Pastor Valdemir (PV) e Jurandyr Carvalho (PL). Gabriel é filiado ao PSD.

O erro 
Muitos prefeitos, vereadores e agregados da política estão apelando para o ditado “Quem tem boca vai a Roma”, para se aproximar do Ministro João Roma, cotado para ser o candidato de Bolsonaro ao governo da Bahia. Entretanto, os desavisados devem ser informados que o ditado, na forma correta, usado na Roma antiga na verdade era “Quem tem boca vaia Roma”.

Professor Pitaya 
O deputado estadual Angelo Almeida segue empenhado em difundir a cultura da Pitaya na Bahia. Essa semana, o político feirense organizou uma apresentação online do engenheiro agrônomo Dejalmo Nolasco, o Professor Pitaya, sobre a viabilidade da cultura do fruto no semiárido baiano e em toda Bahia. Na Assembleia, Angelo já ganhou o apelido de “pai da pitaya”.

Homenagem 
A sala da Presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana vai ganhar o nome: vereador Reinaldo Miranda Vieira Filho. Isso porque há um Projeto de Resolução em tramitação na Casa, de autoria do vereador Galeguinho SPA (PSB), para homenagear Ronny, como era conhecido o vereador na Casa Legislativa onde autuou por três mandatos. Ele morreu, aos 41 anos, em 2017. Deixou dois filhos e a esposa, Lú de Ronny, que é vereadora nesta legislatura.

Bahia / 10 de junho de 2021 - 16H 57m

Mercado de pitaya ainda está aberto e Bahia pode ser pólo produtivo do país

Produtores rurais, representantes de órgãos municipais e estaduais e pessoas interessadas no cultivo da pitaya participaram, nesta quinta-feira (10), de uma ampla explanação feita pelo engenheiro agrônomo Dejalmo Nolasco, o Professor Pitaya, sobre a viabilidade da cultura do fruto no semiárido baiano e em toda Bahia. Doutor em Ciências e Tecnologias de Alimentos pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), consultor e palestrante especialista no cultivo de pitayas para todo Brasil, Nolasco destacou o crescimento da demanda pelo produto e uma baixa produtividade ainda no país, o que faz da cultura pitaya uma atividade altamente rentável.

Segundo o especialista, é possível produzir pitaya em uma pequena área e o cultivo é fácil e lucrativo. Por hectare, afirmou Nolasco, são produzidas entre 30 e 60 toneladas, o que pode resultar em uma receita média de R$ 150 mil hectare/ano. “A produção da pitaya tem a cara da agricultura familiar. Mas há necessidade de uso de tecnologias que se torna mais viável quando há um agrupamento de produtores envolvidos. Isso pode alongar a produtividade e a comercialização da pitaya”, afirmou o professor, acrescentando que o mercado de pitaya ainda está aberto no Brasil e, de forma organizada, há muito o que crescer. Ainda de acordo com Nolasco, é muito importante ter um pólo de produção no país para atrair as grandes indústrias. Além do consumo do fruto in natura, há inúmeras possibilidades de beneficiamento, como para produção de gêneros alimentícios, a exemplo dos iogurtes, geleias e bebidas, e também para fins cosméticos e farmacológicos. O professor afirma que, da forma como a Bahia está começando neste mercado, de forma organizada, será possível um grande crescimento em pouco tempo.

Presente no evento, o secretário de Agricultura do Estado da Bahia, João Carlos Oliveira, também agrônomo, ressaltou as vantagens do Brasil e da Bahia no campo da agricultura. “Temos uma coisa que nenhum outro país tem, que é luminosidade todo dia, capacidade de ampliação de área, capacidade de irrigação que poucos países têm, além da própria identificação muito forte com a agricultura”, disse. Oliveira se comprometeu a incentivar a cultura da pitaya no estado e acrescentou que, inclusive, é uma orientação do governador Rui Costa a diversificação da produtividade agrícola. “Vamos buscar a construção coletiva, junto com as secretarias de Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Rural, Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional, reunindo técnicos, agricultores e lideranças para buscar o crescimento da cultura”, declarou.

Experiências

Produtor de pitaya, Rafael Rodrigues, relatou, em participação no seminário, que deu início à cultura da pitaya no Sul do país e passou a comercializar para uma rede de supermercados, mas na região só era possível colheita de janeiro a maio e surgiu a demanda para todo o ano. Com isso, percorreu outros estados para descobrir um local que possibilitasse o cultivo ao longo dos 12 meses e se instalou em Belém do Pará. “Levamos o professor Dejalmo e começamos a desenvolver essa cultura. Fizemos parcerias sólidas no Sul e em São Paulo. Hoje, os clientes ligam e a gente ainda não consegue atender a grande demanda”, frisou. Disse ainda que economicamente é uma fruta que está se diferenciando de outras pelo valor agregado para o produtor rural e que já há financiamento disponível no país para essa produção.

Produtor baiano de Senhor do Bonfim, Aparício Pelegrine Junior também contou sua experiência que começou com em julho de 2020 e no final do ano teve produção de cerca de uma tonelada, com comercialização no mercado local. Agora, Pelegrine diz que é o momento de preparar o pomar para a próxima safra e as expectativas são as melhores possíveis, para colheita e venda.

A cultura da pitaya no país acaba de ganhar mais força com a recente criação da Associação dos Produtores de Pitaya no Brasil, presidida por Afif Jawabri. Também presente no seminário, ele parabenizou o deputado pelo incentivo à produção da pitaya na Bahia. “O que vocês estão fazendo aí é justamente o que pensei em fazer no Pará. Vocês estão começando muito bem, do jeito certo, procurando orientação técnica”, valorizou.

Além da realização do seminário, Angelo sugeriu ao Governo do Estado que inicie estudos para difundir a cultura da pitaya na Bahia, e quer fazer novas ações para o incentivo dessa cultura agrícola. “Temos que pensar a médio e longo prazo, para construir uma cadeia produtiva e não deixar o pequeno produtor só”, frisou.

Mais sobre a pitaya

Fruto de várias espécies de cactos, a pitaya é nativa de regiões da América Central e México. Há três tipos: a branca, que tem casca rosa, é branca por dentro e a mais fácil de encontrar no Brasil; a vermelha, que tem uma cor rosa-avermelhado por fora, é rosa-vermelha-púrpura por dentro e também encontrada no Brasil; e a amarela, que tem casca amarela, é branca por dentro e mais comum na Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Além do consumo in natura, é usada para produção de sorvetes, saladas, vinhos e também cosméticos.

Outras informações sobre o fruto podem ser encontradas no canal Professor Pitaya (www.professorpitaya.com.br).

Câmara de Feira / 10 de junho de 2021 - 08H 04m

Prefeitura investe em aluguel e reparo de propriedade privada enquanto escolas necessitam de reforma

Enquanto a Escola Municipal Margarida Brito de Oliveira, localizada na comunidade São João do Cazumbá, necessita de reforma, a Prefeitura investe no aluguel e reparo de propriedade privada próxima ao local para onde os alunos serão realocados. A informação é do vereador Professor Ivamberg (PT), que, na sessão ordinária desta quarta-feira (09), relatou a visita da Comissão de Educação e Cultura da Casa da Cidadania, em duas escolas da Rede Municipal de Ensino. O objetivo era de fiscalizar a situação e analisar a viabilidade para o retorno das aulas presenciais.
Presidente da Comissão, Ivamberg destaca que a Escola Margarida Brito de Oliveira está fechada e em condições inadequadas para a retomada das aulas. Ele observa que, a cerca de 500 metros do local, a Prefeitura está investindo no aluguel e reparo de uma casa para realocar os estudantes da unidade. Por esta razão, comunica a elaboração de um requerimento para questionar ao Executivo Municipal os motivos pelos quais os investimentos não foram voltados para a reforma da sede própria da escola.
Ainda ontem, os membros da Comissão visitaram e ouviram relatos de pais de alunos e moradores das adjacências do Centro de Educação Monteiro Lobato, no Capuchinhos.  Eles identificaram problemas na infraestrutura e na adoção de medidas para evitar a disseminação do coronavírus entre os alunos, professores e funcionários. As demandas sinalizadas pela Comissão serão incluídas em relatório para serem encaminhadas à Secretaria Municipal de Educação.
Feira de Santana / 06 de junho de 2021 - 05H 36m

São João da solidariedade na Vila Junina do Boulevard   

Já é São João no Boulevard Feira. A partir da sexta (4), os clientes já podem entrar no clima da festa na Vila Junina Boulevard, montada na Praça de Eventos do shopping. Durante todo o mês, até o dia 27, diversas atrações acontecem no mall, para que os clientes possam aproveitar essa data tão importante, com muita música e comidas típicas. O espaço ainda será palco programetes gravados em parceria com a TV Subaé, diretamente do Boulevard.

O Boulevard também conta com um espaço instagramável e barracas de comidas típicas, na entrada E2 do shopping. Na entrada E2 os clientes ainda vão poder se deliciar nas barracas de comida típicas e ajudar à manter a Associação de Proteção à Infância (API). Toda a renda da venda dos produtos da API ajuda a manter a instituição por alguns meses. 

Na praça de eventos, barraquinhas típicas abrigam o projeto Feira Produtiva, uma parceria do Boulevard Shopping com a prefeitura através da Secretaria de Desenvolvimento Social de Feira de Santana. Serão seis barraquinhas, em que produtores dos distritos da cidade poderão comercializar uma variedade de produtos típicos desta época, desde comida até decoração. Os distritos representados são: Humildes, Matinha, Tiquaruçu, Ipuaçu, Jaíba e Maria Quitéria. 

A Vila Junina Boulevard acontecerá de 04 a 27/06, no horário de funcionamento do shopping: De segunda à sábado das 10h às 20h30 e domingos das 13h às 20h. 

“Esse projeto é de extrema importância para nós, porque muitos produtores da nossa região ficaram prejudicados pela pandemia e o consequente cancelamento dos festejos juninos. Dessa forma, podemos fomentar a agricultura familiar e a geração de renda para essas famílias, como também fortalecer a nossa cultura local através dos seus produtos, enaltecendo o clima das festas juninas”, comenta Lidiane Melo, gerente de Marketing. 

Além das barraquinhas, a praça abriga um coreto, intitulado Coreto Vilma Soares, onde serão realizadas apresentações musicais de artistas locais, que por mais de um ano não puderam se apresentar por conta do cancelamento das festas. As apresentações serão de voz e violão e acontecem nos dias 04, 11 e 18 de junho, em dois horários: 17h e 18h30. Já no dia 22, são três apresentações, às 15h30, 17h e 18h30. 

Os artistas que participam do evento fazem parte da Associação De Músicos de Feira de Santana (AMFS), e Associação de Bandas e Artistas de Feira de Santana (BANDAFS).   O Boulevard também abre espaço para homenagear Vilma Soares, falecida no último mês de maio, importante personalidade feirense, articuladora cultural que produziu durante muitos anos os concursos de quadrilha junina da cidade. O coreto que abriga as apresentações musicais recebeu o nome da articuladora cultural, que também era responsável por organizar as quadrilhas juninas da cidade.   

Editorial / 01 de junho de 2021 - 17H 58m

O Exu e a hipocrisia

Alguns ainda insistem em evocar os mitos de Grécia em seus (questionáveis) fundamentos para demonstrar uma suposta intelectualidade, um resto qualquer do que se define ser cultura, da maneira ocidental. Quem ainda não se acostumou às vaidades disfarçadas de retóricas também não compreendeu outra palavra, também de origem grega: hipocrisia (hypokrisía).

E não há, na ficção e na realidade, melhor remédio para a hipocrisia do que Exu, o Orixá da comunicação, da paciência, da ordem, da disciplina e, claro das encruzilhadas. Sincretizado perversamente com o diabo cristão pelos colonizadores europeus que não aceitavam o estilo irreverente, brincalhão e provocador do Orixá mensageiro, qualidades pessoalmente comuns aos bons comunicadores, aos possuidores de interlocução simples, direta e, claro, corajosa.

É interessante perceber os cestos cheios de hipocrisia transitando livremente em Feira de Santana. De um lado para outro, em linhas e entrelinhas, a passos largos ou tranquilos, a hipocrisia sempre está disponível. A preços módicos ou por uma fortuna, dependendo para que se quer, sempre há hipocrisia em estoque.

Mas, Exu que também é conhecido como senhor do mercado, tem seus produtos a oferecer. E ele não vende qualquer coisa de qualquer jeito. Conta um itan (história) que Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame. Mais do que astúcia ou habilidade, fica demonstrado aqui o forte caráter e responsabilidade deste Ser com a verdade, uma premissa dos comunicadores. Os comunicadores de fato, que fique bem claro.

Estou em paz com Exu, com as verdades e até com a hipocrisia alheia. Mas, como diz o rapper Emicida, contra os invejosos, nada me impede de botar fé na “magia dum talo de arruda que vale uma floresta inteira”.

Da boca de Exu nunca se ouvirá nenhum “amém” à hipocrisia.

Assembleia / 01 de junho de 2021 - 08H 49m

Assembleia debate jornada de trabalho e baixos salários da enfermagem na crise da pandemia

A defesa do piso salarial, a exaustiva jornada de trabalho, a valorização do servidor público, a aceleração das vacinas e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde foram os principais temas em discussão na audiência pública ” O Trabalho em Enfermagem no Contexto de Crise”, realizada nesta segunda-feira (31), pela Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa da Bahia. Proponente da reunião, o deputado Hilton Coelho (Psol) explicou que o evento marcava a comemoração de atividades da 82ª Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn), ocorrida entre 12 e 20 de maio do corrente ano, sendo “uma forma de evidenciar, dar maior visibilidade a uma categoria que há um ano e meio vem lutando na linha de frente para salvar vidas”.

Em seu pronunciamento inicial, transmitido ao vivo pela TV ALBA e redes sociais da emissora do Legislativo baiano, o legislador afirmou que “este é um momento de perspectiva da renovação do SUS e a consequente valorização dos servidores públicos, pois institucionalmente o cabo de guerra está estabelecido”. De um lado, ele aponta a reforma administrativa do governo federal que pode inviabilizar a máquina estatal e comprometer os direitos básicos da população na educação e na saúde. “A PEC 32 pode acarretar uma multidão de trabalhadores completamente precarizados, sem carreira pública, sem estabilidade, sem continuidade na permanência, uma tragédia que segue em curso no Congresso Nacional”, lamentou. Como contraponto, Hilton destacou o Projeto de Lei 2564/2020, do senador Fabiano Contarato (Rede- ES), que altera a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, para instituir o piso salarial nacional do Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteira.

“Minha saudação especial para todos os profissionais de enfermagem que neste exato instante da audiência estão trabalhando, cuidando dos seus pacientes, lutando diariamente nas unidades de saúde e nas UTIs dos hospitais para salvar vidas”. Com esta mensagem de carinho, Sônia Acioli, presidente da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), enalteceu a dedicação da categoria diante da grave situação da pandemia da Covid-19, que já causou a morte de quase 470 mil pessoas no Brasil. A palestrante criticou a lentidão da campanha de vacinação em todo o país, a redução no financiamento do SUS e os constantes ataques às universidades federais e órgãos que representam as áreas da ciência e tecnologia. Com 94 anos de existência, a ABEn se constitui hoje em uma grande rede, estando presente em 24 estados e no Distrito Federal, além de atuar também nos conselhos municipais e estaduais de saúde.

A professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) lembrou que a enfermagem é regulamentada pela legislação desde 1955, mas “é incrível que tanto tempo depois não tenha um piso salarial nacional, apesar de ser uma categoria com mais de 2,5 milhões de trabalhadores’”. Acioli informa que são 433 mil auxiliares de enfermagem, 611 mil enfermeiros e 1 milhão e 461 mil de técnicos de enfermagem. A dirigente da entidade ressaltou que apenas 15% são homens e a “esmagadora maioria de 85 % de mulheres, pretas e pobres, um grupo profissional sujeito a muitos preconceitos de gênero, raça e classe”. A presidente da Associação Brasileira de Enfermagem defende uma melhor formação da categoria para ter uma enfermagem mais qualificada. Acrescentou ainda que, apesar dos baixos salários e da excessiva jornada de trabalho, “a enfermagem brasileira tem desempenhado com muita garra o seu papel de cuidar e acolher a população durante esta crise sanitária do coronavírus”.

Convidada especial da sala virtual, a presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros (FEN), Shirley Morales, falou sobre a regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais, uma luta que começou desde o Governo Café Filho, em 1955, foi vetada pelo Governo Figueiredo em 1983, avançou um pouco nos anos seguintes e atualmente está em tramitação no Senado Federal. “Conseguimos 55 assinaturas dos senadores para votação do PL 2564/2020, mas ficamos frustradas em razão de manobras políticas e a iniciativa ainda não foi votada pela Casa Legislativa”. Uma outra questão citada pela especialista em gestão de Saúde Pública e Família diz respeito à pandemia. “A Covid-19 pegou os profissionais já adoecidos, porque muitos já eram acometidos de depressão ou tentativa de suicídio em seus locais de trabalho por conta da sobrecarga de atividades e da discrepância de salários do Oiapoque ao Chuí”.

Virtualmente de Aracaju, capital de Sergipe, Shirley Morales, também integrante do Conselho Nacional de Saúde, comentou sobre o impacto da saúde mental na vida das pessoas em decorrência da crise sanitária que afeta todo o planeta. “Este governo ainda tem a desfaçatez de dizer que investe nos CAPs e na Saúde Mental, quando na verdade investe mesmo é em chiclete e leite condensado”, ironizou. A enfermeira condenou a “opressão do sistema capitalista” que prega a precarização do trabalho e a pejotização da categoria, com mensagens enganosas “de que você é um empreendedor, que não precisa de sindicato, de associação, podendo negociar com o patrão, pois se basta”. Por fim, a presidente da FEN disse que os parlamentares e as autoridades governamentais têm uma dívida histórica com a enfermagem que precisa ser reparada urgentemente para que os profissionais possam ter um salário digno, condizente com os anseios da categoria.

BAIXOS SALÁRIOS

A vice-presidente da ABEn-BA, Mariana Moraes, contou que 30 profissionais de enfermagem morreram na Bahia vítimas do coronavírus do ano passado até o último final de semana, quando faleceu uma técnica em enfermagem, mulher jovem e  gestante, que não conseguiu ser internada em local adequado, mas deu à luz sua filha de 7 meses. “Nossa intenção é que esse debate em nível nacional possa melhorar as condições de trabalho dos profissionais, estimulando a formulação de políticas sociais e econômicas mais amplas”, desejou a professora da Universidade Federal da Bahia. Para Alessandra Gadelha, presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Bahia, a realidade do estado na pandemia escancarou ainda mais os problemas da enfermagem que vivencia baixos salários, precarização do trabalho e equipamentos de proteção individual com qualidade inferior. A sindicalista frisou que desde 2008 a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) não realiza concurso público. Gadelha denuncia que são as chamadas “organizações sociais” que vêm suprindo o setor, administrando hospitais regionais importantes em várias regiões, caracterizando a terceirização da saúde pública”.

Aladilce Souza, enfermeira e ex-vereadora de Salvador; Ana Carina Monteiro, do conselho fiscal do Sindsaúde; Adeilma, tesoureira do Sindicato dos Técnicos em Enfermagem e outros diretores de movimentos populares fizeram pronunciamentos cobrando dos poderes Executivo e Legislativo mais políticas públicas em favor da categoria. As deputadas Olívia Santana (PC do B) e Fátima Nunes (PT) participaram da reunião remota e prometeram se empenhar para que as reivindicações do pessoal de enfermagem ganhem o apoio de mais parlamentares estaduais, da bancada federal e principalmente junto aos senadores baianos, que devem apreciar e votar o PL 2564/2020.

Ao concluir a audiência pública promovida pelo Colegiado da Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Público, o deputado Hilton Coelho sugeriu a criação de um Grupo de Trabalho de Enfermagem, envolvendo movimentos sociais, parlamentares e dirigentes de entidades representativas dos enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem na Bahia. “O GT de Enfermagem será um passo fundamental para se avançar em questões essenciais para as conquistas da categoria”, encerrou.

Feira de Santana / 30 de maio de 2021 - 10H 16m

Cineasta e professor de inglês estreia webserie de comédia nas redes sociais.

Estreia dia 31 de maio a web serie “Quem me dera ser fluente”, um projeto do cineasta e professor de inglês feirense, Tiago Rocha. Há cerca de um ano o “teacher Tiago”, como é carinhosamente chamado por sua audiência, usa seu instagram para ensinar inglês de maneira criativa e dinâmica, usando memes, conversas quentes, fofocas, filmes, séries e diversos elementos da cultura Pop, sendo escolhido em 2020 pelo ator Lázaro Ramos como o primeiro nome da lista de 100 perfis que o ator vai indicar para o seu público de mais de 4 milhões de seguidores, como conteúdo relevante.

Na época o ator divulgou:

“Dia desses, vi o @adjunior_real divulgando alguns perfis com conteúdo muito bons por aqui na internet e que mereciam ter mais visibilidade nas redes sociais, porque são os “caras” nos assuntos que abordam, trazendo sempre autoridade e muita informação. Então, resolvi adotar essa iniciativa também e a partir de hoje, vou elencar os 100 “caras” que você precisa conhecer, (e seguir) antes do ano acabar.

Começando com o @eusoutiagorocha de Feira de Santana. O jovem de 29 anos é professor de inglês há 13 anos e estudou cinema na New York Film Academy, cuja história de como ele chegou lá é simplesmente incrível (tá lá nos stories dele). Tiago fala ensina inglês através de filmes, música e tudo que é elemento na cultura pop, sempre com muita simpatia e carisma.

Sobre a web série, a trama conta a história de Tony, um publicitário atrapalhado que burlou o sistema de seleção de uma multinacional se dizendo fluente em inglês, o que lhe coloca em diversas situações inusitadas e muito engraçadas. Para conseguir a tão sonhada promoção Tony precisará superar sua impossibilidade de se comunicar em inglês e convencer seu chefe de que merece uma oportunidade.

A ideia do projeto surgiu em conversa com a minha equipe de meu curso ‘online’ de inglês. Eu queria fazer uma imersão gratuita com aulas de inglês, porém pensei em algo criativo e dinâmico, e a web serie seria uma maneira super criativa de fazer isso, afirmou Tiago Rocha diretor da série. Para assistir à série o público precisa estar inscrito no evento gratuito  “inglês em ação” que durá 3 dias, neles os participantes terão acesso aos episódios da web serie, lives secretas com aulas de inglês e conteúdo didático para download.

Eu aprendi inglês sozinho, recolhendo livros velhos de doações numa era que ‘internet’ e computadores não era a realidade da periferia. Hoje com tantos recursos me dedico a democratizar o ensino da língua inglesa, pois é uma habilidade que abre muitas portas na vida de qualquer possa, diz Tiago Rocha. Se você ficou curioso para conferir essa produção CLIQUE AQUI e se cadastre para receber os episódios em seu e-mail e também participar do evento “inglês em ação”, assim que forem liberados.

Confira o trailer clicando AQUI. 

 

 

 

 

Câmara de Feira / 18 de maio de 2021 - 11H 30m

Pagamento dos precatórios dos professores de Feira será debatido em audiência pública

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal de Feira de Santana irá promover um debate sobre o pagamento dos precatórios dos professores da rede municipal de ensino. A audiência pública vai ocorrer na próxima quinta-feira (20), às 14h, pelo Google Meet,  com transmissão pelo canal do YouTube “AscomCâmaraFeira“. José Marcondes, secretário de Administração do Município e Marlede Oliveira, presidente da APLB em Feira, são os debatedores com presença confirmada até o momento.  Para participar do evento, basta confirmar antecipadamente o interesse através do e-mail: [email protected], com cópia para [email protected]. Outras informações podem ser obtidas por meio dos telefones (75) 99707-9688 e 3321-8714.
Câmara de Feira / 17 de maio de 2021 - 19H 22m

Vereador pede investigação do MP sobre caso do ambulante agredido pelo “rapa

A agressão por parte do “rapa” a um trabalhador ambulante na última sexta-feira (14) motivou o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) a provocar o Ministério Público Estadual de Feira de Santana contra a Prefeitura e algumas Secretarias Municipais por crime de abuso de autoridade. A agressão foi filmada por transeuntes e circulou nas redes sociais causando revolta no público em função, sobretudo, do uso desmedido da força, tanto por parte do “rapa” quanto dos guardas municipais que acompanhavam a ação. “Rapa” é a forma como são conhecidos os agentes da Prefeitura responsáveis por fiscalizar o comércio popular de rua e realizar confisco de mercadorias. Entretanto, são frequentes os relatos de agressões por parte desses agentes, assim como de cobrança de taxas aos trabalhadores e trabalhadoras para a não apreensão das mercadorias. Diante disso e das denúncias realizadas por feirantes, camelôs e ambulantes do centro da cidade, Jhonatas Monteiro já havia questionado a ação do “rapa” em outras oportunidades. No último dia 30 de março, o vereador usou a tribuna da Câmara para denunciar a ação dos agentes e cobrar explicações sobre quem responde pela unidade. Isso porque, apesar de realizarem a fiscalização em nome da Prefeitura, nenhum órgão ou Secretaria admite a ligação formal com os fiscais. Em sua fala, o Vereador, que tem atuado em defesa do comércio popular de rua, disse que se ninguém assumisse a responsabilidade pelo “rapa” iria acionar a Prefeitura criminalmente. “Estive dialogando tanto com o Secretário de Desenvolvimento Econômico como com o Secretário de Agricultura […], porque os dois agora compartilham essa questão. Nenhum se responsabilizou pela ação do rapa. E aí o que eu quero perguntar: se nenhum dos dois se responsabiliza, o rapa responde a quem? Porque não é da cabeça que fazem o que fazem. Quem é que dá a ordem? Já disse e vou repetir se ocorrer de novo situação como essa, começarei a responsabilizar legalmente, individualmente, as pessoas”. Afirmou o vereador na oportunidade. Na manhã desta segunda-feira (17), Jhonatas esteve no Ministério Público e apresentou Notícia de Fato, na qual cobrava investigação sobre a responsabilidade da Prefeitura, na figura do prefeito Colbert Martins Filho; da Secretaria Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETTDEC), na figura do secretário Sebastião Eduardo da Cunha; da Secretaria de Prevenção à Violência (SEPREV), na figura do secretário Moacir Lima dos Santos; da Guarda Municipal de Feira de Santana, na figura da comandante da corporação Cássia Dias; e da Secretaria de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural (SEAGRI), na figura do secretário Pablo Roberto Gonçalves da Silva. Após recebida a Notícia de Fato, o MP terá trinta dias, prorrogáveis por mais trinta, para realizar a apuração do fato denunciado.

Câmara de Feira / 13 de maio de 2021 - 20H 21m

Primeiro dia de CPI na Câmara de Feira é marcado por despreparo na condução e ausência de fatos novos

Confusa, mal conduzida e pouco produtiva. Esse é o resumo do primeiro dia da CPI da Cesta Básica, realizada nesta quinta-feira, 13 de maio, na Câmara Municipal de Feira de Santana. O depoimento do vereador Paulão do Caldeirão (PSC), que foi o denunciante das supostas irregularidades na distribuição de cestas básicas, não trouxe novidades.

Ele respondeu as perguntas dos integrantes da CPI e também de vários vereadores presentes, mas na maior parte do tempo leu reportagens publicadas em veículos locais. Um CD contendo vídeos e fotos também foi entregue à comissão.

O vereador Pedro Américo questionou se todos os vereadores teriam acesso, na íntegra, ao conteúdo do CD entregue por Paulão e pediu que a prova fosse assinada por todos os presentes, para evitar uma substituição. Entretanto, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Emerson Minho se ofendeu com a legitima solicitação do colega. “É bom vossa excelência nem questionar mais isto aqui, pois é o mesmo que colocar em dúvida a integridade moral dos membros desta comissão”, reclamou. Mais tarde, Minho também se recusou a responder o mesmo questionamento ao Blog do Velame. “É uma pergunta maldosa, é a sociedade de Feira de Santana não confiar nos vereadores”, disse.

Outro ponto polêmico da sessão foi o fato da Comissão ter negado a membros da OAB-Feira, acesso ao plenário durante os trabalhos. O advogado Guga Leal, designado pela entidade acompanhar a CPI, reclamou. “Estranhamente o presidente Emerson Minho negou a nossa participação para que pudéssemos acompanhar de perto e ter acesso aos documentos”, disse.  Minho alega que a OAB não tem direito de participar da CPI como membro do processo.

A sessão foi marcada ainda pelas diversas interrupções do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, que estava visivelmente confuso na condução dos trabalhos. Nervoso, em alguns momentos ameaçou não deixar que os vereadores fizessem perguntas diretamente ao depoente, por conta dos constantes desentendimentos.

Apesar de ser o denunciante, em alguns momentos o vereador Paulão se recusou a responder o que lhe foi perguntado. “Reivindico o meu direito de permanecer calado”, repetia.

Perguntado pelo vereador Jurandy Carvalho (PL) sobre o que existe de concreto na denúncia que fez, Paulão respondeu: “Me recuso a responder isso. Essa pergunta é imoral”.

O vereador Professor Ivamberg (PT) foi quem melhor aproveitou o tempo que teve. Em pouco mais de 2 minutos, fez 11 perguntas, todas respondidas pelo depoente.  O petista focou em detalhes do processo licitatório que comprou as cestas básicas.

O edil Pastor Valdemir (PV) foi impedido de perguntar pelo presidente da comissão, sob alegação de que estaria saindo do foco do tema central. Já o vereador Pedro Américo (DEM), questionou a Paulão se ele atribui ao prefeito Colbert a acusação de distribuição de cesta básica para favorecimento eleitoral. “Meu papel aqui não é de acusador, é de esclarecer, quem tá acusando é o jornal, o deputado Zé Neto e o CD”, respondeu Paulão.

Ao final, a Comissão que além do presidente Emerson Minho (DC)c tem Sílvio dias (PT) na vice-presidência e Eremita Mota (PSDB) como relatora, anunciou que o próximo a ser convocado, em data a ser agendada, será Pablo Roberto, atual secretário de Agricultura e ex-titular da pasta  de Desenvolvimento Social.

Os vereadores Jhonatas Monteiro, Fernando Torres, Edvaldo Lima, Lu de Ronny, Zé Curuca, Pedro Cicero e Galeguinho SPA faltaram a primeira sessão da CPI.

 

 

Câmara de Feira / 11 de maio de 2021 - 12H 21m

Vereador será o primeiro a depor na CPI da Cesta Básica

O primeiro depoimento da CPI da Cesta Básica, do vereador denunciante Paulão do Caldeirão (PSC), está agendado para a próxima quinta-feira (13), às 15h30. Paulão disse, através de discurso, que houve a distribuição de alimentos por membros da Sedeso, secretaria então administrada por Pablo Roberto, ex-vereador e atual secretário de Agricultura, na última eleição. Paulão apresentou o requerimento n° 111/2021 na Casa que visa investigar a suposta denúncia, e diz ter fotos que comprovam a distribuição dos alimentos. A Comissão Parlamentar de Inquérito foi formalmente instaurada hoje, com a entrega da documentação, pelos integrantes da Comissão, ao presidente Fernando Torres (PSD). A CPI é composta pelos vereadores Emerson Minho (DC), como presidente; Eremita Mota (PSDB), como relatora, e Silvio Dias (PT), como membro. Além dos titulares, foram escolhidos os vereadores Paulão do Caldeirão (PSC) e Luiz da Feira (PROS) como suplentes. Eles têm o prazo de 120 dias para a elaboração do relatório final e conclusão do trabalho.
Feira de Santana / 05 de maio de 2021 - 19H 38m

Aumento de insumos na produção de ovos ameaça pequenos criadores da região de Feira de Santana

A produção de ovos caipira na região de Feira de Santana pode estar ameaçada. Os donos de granjas reclamam que o lucro esbarra no aumento dos preços dos insumos. O Blog do Velame conversou com alguns produtores, e segundo eles, a caixa de ovos é vendida a preço de custo. “Em fevereiro de 2020 o milho estava em R$40,00 a saca; em maio de 2021 a mais de R$100,00, um preço altíssimo”, explica Márcio Maltez, pequeno criador da granja Santa Bárbara.

Para ele, existe um grande risco dos pequenos criadores deixarem de existir caso nada seja feito.  “Quando contabilizamos embalagem, logística de entrega e outros custos não sobra nada”. O criador explica que todos insumos que usados são dolarizados e o dólar está num patamar muito alto, assim como o milho e o farelo de soja. O milho e a soja compõem 85% de todas as fórmulas de ração.

“Muito se falou sobre o  aumento na procura por ovos durante a pandemia, só que isso não significa que os nossos ganhos tenham crescido, já que a procura maior pelo ovo aconteceu num momento em que os custos de produção estão muito altos”, relata Márcio.

Segundo ele, criadores que tinham 2 mil aves, hoje tem apenas 400 porque o custo ficou inviável. “Muitos produtores haviam planejado ampliar os planteis antes da pandemia,  mas fizeram descartes de aves um pouco acima do normal neste começo de ano devido ao aumento expressivo dos insumos”, revela.

Márcio Maltez: insumos aumentaram bastante durante a pandemia

Rogério Alves, proprietário da Granja Ovos & Aves, que cria galinhas de postura no sistema caipira também reclama. “Hoje nossa maior dificuldade está na alimentação das aves, pois os preços do insumos para produção da ração vem tendo aumentos quase que diário. Pra ser ter ideia, o milho em janeiro de 2020, comprávamos a saca de 60 quilos por R$ 40,00, a soja em torno de R$ 85,00. Hoje milho já passou de R$ 100,00 e a soja R$ 170,00.

Mesma reclamação de Mariza, da granja Ninho de Ouro. A produtora de ovo caipira confirma que a dificuldade são os altos custos. “Principalmente o milho que representa em média 65 a 70% da ração que triplicou de preço do ano passado até hoje, e com tendência de aumentar mais ainda, sendo que não conseguimos repassar na mesma proporção o preço do ovo para o consumidor final”, explica.

O Blog do Velame procurou a Associação Baiana de Avicultura, que reconheceu que o aumento excessivo dos preços do milho e da soja é um problema que atinge a todos, dos grandes aos pequenos. “O milho e a soja estão caríssimos. Mas entre nossos associados não há ninguém desistindo da atividade. Pelo contrario, muitos estão ampliando.Temos associados de diversos tamanhos e nos preocupamos com todos”,  disse Patricia Nascimento, diretoria Executiva.

Segundo ela, as ações da associação atingem a todos os produtores e em especial aos associados. “Pois estas estão relacionadas a ações conjunturais junto a secretaria de estado – Seagri, Conab e produtores do Oeste do estado. Inclusive tivemos reunião no final de janeiro com os produtores do Oeste e a Seagri para avaliar a produção e consumo de milho e sua cadeia”, explicou a representante da Associação fundada em 1976 que diz ter entre os diversos objetivos, a defesa dos interesses da cadeia produtiva da avicultura no Estado da Bahia.

Atualmente, na Secretaria Municipal de Agricultura de Feira de Santana não existe nenhum programa de incentivo ao pequeno avicultor. Questionado sobre o assunto, o titular da pasta, Pablo Roberto informou que uma reunião foi marcada para tentar buscar alternativas para o setor.

 

Feira de Santana / 03 de maio de 2021 - 15H 45m

Professores convocados pela Prefeitura de Feira cobram nomeação

Professores convocados pela Prefeitura de Feira cobram nomeação
O prefeito Colbert e a secretária Anaci Paim são alvo de cobranças por parte dos professores convocados, mas não nomeados.

Um grupo de professores aprovados no concurso público de 2018, da Prefeitura Municipal de Feira de Santana, criou um Instagram para cobrar do prefeito Colbert Filho, a prometida nomeação. 39 professores foram convocados em dezembro de 2020, segundo consta no Diário Oficial do Município. Entretanto, mesmo após passar por todo processo de entrega de exames e documentação, cujo prazo foi encerrado dia 20 de janeiro de 2021, até agora nenhum professor tomou posse.  Segundo os professores, eles foram orientados pelo setor de Recursos Humanos da prefeitura a ficar acompanhando as publicações no Diário Oficial. “Três meses se passaram e até o momento não temos nenhuma informação a respeito da nossa nomeação. Sendo assim, gostaríamos de saber, por gentileza, o que pretende-se fazer com relação a nossa nomeação e posse, visto que os cargos são existentes devido às aposentadorias e exonerações que foram e estão sendo publicadas no Diário oficial?”, questiona uma das convocadas, mas não nomeada.

Mesmo com essa pendência, a Secretaria Municipal de Educação anunciou a contratação de professores via Regime Especial de Direito Administrativo, o famigerado REDA. A decisão da prefeitura revoltou ainda mais os professores concursados.  “Secretaria de Educação alega que não pode haver convocações e nomeações de professores do concurso de 2018 porque a Rede de Educação já alcançou o limite do teto de cargos municipal. Com essa desculpa, nada pertinente, a prefeitura anuncia um REDA afirmando que os candidatos que serão contratados irão ocupar licenças, porém a Secretária Anaci Paim não prova o que afirma, omitindo o mapa de vagas da rede e, além disso, se contradiz ao falar para Comissão de Educação e Cultura que existem 170 cargos, de vaga real para professores. Lutamos pelas convocações e nomeações dos aprovados do Concurso ainda vigente. Para isso, basta que SEJA ENCAMINHADA UM PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO PARA APROVAÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL QUE AMPLIE O NÚMERO DE CARGOS e, além disso, A CONVOCAÇÃO E NOMEAÇÃO DAS 170 VAGAS existentes para professores efetivos. Os empregos públicos devem ser criados por lei. No caso de cargos públicos na Administração Direta e Indireta Autárquica e Fundacional, a competência de iniciativa de lei de criação é do Chefe do Poder Executivo. Dessa forma o Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades específicas, criado por Lei, em número certo, denominação própria e pagamento pelos cofres do Município, para provimento em caráter efetivo ou temporário. Dito isso, a prefeitura precisa realizar uma ampliação de um cargo já existente, isso já foi feito algumas vezes em outros cargos. Percebam a diferença de criação e ampliação. Criar é produzir algo inexistente e ampliar é possibilitar o aumento de algo, no nosso caso, ampliar o número de cargo para professor”, diz uma publicação recente do Instagram @professoresaprovadosnapmfs, usado para defender e divulgar as reivindicações.  Ainda segundo o grupo de professores, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB/Feira), realizou um levantamento e foi identificado que haviam 220 vagas para serem ocupadas na Prefeitura de Feira.

Questionada, ao Blog do Velame, a Secretaria de Comunicação, explicou que o concurso de 2018 foi feito para 100 vagas e desde que Colbert assumiu, já foram chamados mais de mil professores. Ainda segundo a Secom, o número de vagas chegou no limite e novas contratações não podem ser feitas. Sobre os Redas, a justificativa é  que são profissionais contratados pra substituições, e não para ocupar vagas, são professores temporários, utilizados para período de licença prêmio ou férias dos titulares, por exemplo.

Feira de Santana / 29 de abril de 2021 - 09H 38m

Cordelista Jurivaldo Alves lança documentário nesta quinta, 29

A literatura de cordel faz parte da vida do cordelista Jurivaldo Alves. Ele defende a importância deste gênero literário e vai ter a sua trajetória contada em documentário intitulado “O folheteiro Jurivaldo Alves”. Nesta quinta-feira, 29, a partir das 20h, o documentário será lançado no canal do YouTube. O vídeo aborda sobre a sua relação com os cordéis até a instalação do Espaço Literário no Mercado de Arte Popular. Esse projeto tem o apoio financeiro da Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, via Lei Aldir Blanc. Direcionado pela Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

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