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Feira de Santana / 16 de março de 2021 - 10H 01m

Feirantes da rua Marechal Deodoro realizam ocupação em frente à Prefeitura

Feirantes da rua Marechal Deodoro ocuparam com barracas a calçada da Prefeitura Municipal de Feira de Santana nesta terça-feira (16). A ação é uma forma de protesto contra o modelo de requalificação do centro da cidade proposto pela administração municipal, chamado de “Novo Centro”. O projeto prevê a remoção do comércio popular de rua de vias centrais do município, incluindo a tradicional feira livre da Marechal. A organização da ocupação afirma que foram realizadas diversas tentativas de estabelecer uma interlocução com o prefeito, mas este tem se negado ao diálogo. O Gabinete do Prefeito teria se negado até mesmo a receber um documento com um pedido formal de audiência. Assim, a realização da ocupação foi a maneira encontrada para denunciar as ameaças de expulsão que vêm sofrendo, além de pressionar a prefeitura para a abertura do diálogo. As trabalhadoras e trabalhadores presentes da ocupação concordam com o processo de reorganização do centro da cidade, desde que lhes seja garantido o direito de permanecer trabalhando na rua Marechal, e defendem que isso pode ser assegurado através do recadastramento das/os feirantes, padronização das barracas, garantia de coleta de lixo regular e construção de banheiros. Para tanto, reivindicam a paralisação das obras até que se chegue num acordo. A única alternativa até agora apresentada para os feirantes, de modo extraoficial, foi a sua relocação para feiras livres nos bairros ou para o Centro de Abastecimento, opções que avaliam como inviáveis. As feiras livres dos bairros não têm, em sua maioria, funcionamento diário, o que causaria grande impacto na renda das trabalhadoras do centro da cidade, habituados a vender todos os dias. Já no Centro de Abastecimento, o local indicado para a relocação seria a área conhecida como “Pau da Miséria”, que é onde estão instalados os vendedores atacadistas, criando uma situação de desvantagem, onde os feirantes teriam que comercializar seus produtos no varejo ao lado dos próprios fornecedores. Além da ocupação realizada hoje, desde o final do ano passado os feirantes estão mobilizados através de um movimento que deram o nome de “Feira da Marechal é Patrimônio”, e buscam sensibilizar a sociedade feirense para a necessidade de valorização das feiras livres, que além de fonte de trabalho e renda para milhares de pessoas, são um importante patrimônio histórico e cultural do município.

Cultura / 16 de março de 2021 - 09H 38m

Cia Única de Teatro estreia espetáculo “A Aventura de Joca” de forma virtual!

A Cia Única de Teatro é o mais novo grupo teatral da cidade de Feira de Santana, composto por três atrizes e um ator, Ana Luiza Pinheiro, Júlia Lorrana, Liu Silva e Júnior Dias. Através de um projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc irão estrear a nova montagem do espetáculo “A Aventura de Joca” no dia 09 de abril, às 19h no canal do grupo no Youtube(https://bit.ly/2Oq7u2L) e segue disponível até o dia 13 de abril. A peça tem como autor Júnior Dias e coautora Liu Silva e é voltada para o público infanto-juvenil. Foi idealizada no ano de 2018, onde o grupo iniciou seus trabalhos de pesquisa, construção e montagem e em dezembro do ano de 2019 fez a estreia com um esquete. Continuou com seus processos em grupo e com apoio da lei emergencial Aldir Blanc no ano de 2021 dá vida a essa nova montagem. A obra tem como valorização as diversas manifestações artísticas, como o teatro, dança, música, também as brincadeiras antigas, brinquedos, e ressalta a importância da leitura de forma lúdica.  Dentro do projeto, o grupo conta com a participação de profissionais como Geovane Mascarenhas na direção, que é ator, diretor, professor e atua no teatro há 28 anos e tem dentre seus trabalhos a direção artística de todo repertório dos grupos Cia Cuca de Teatro, Conto em Cena e Cordel. Além de Guilherme Hunder como figurinista, que é bacharel em teatro(UFBA), gestor cultural e diretor dos premiados espetáculos infanto juvenis “Avesso” e “O Mundo das Minhas Palavras”. Na composição musical, a Cia Única conta com o cantor, compositor e ator Denner Lobo que compôs as músicas do espetáculo.  Além do espetáculo, a companhia traz a exibição da Série Documental “Por detrás das cortinas” entre os dias 23 e 27 de março às 19h no canal do Youtube. A série é comporta por 5 episódios onde mostra todo o processo de construção de cenário, figurino, maquiagem, ensaios, assim como depoimentos de todos os envolvidos e envolvidas. O espetáculo “ A Aventura de Joca”, tem apoio financeiro da Prefeitura de Feira de Santana através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer via Lei Aldir Blanc, direcionado pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Cultura / 13 de março de 2021 - 00H 21m

Concurso literário premia estudantes de escolas públicas da Bahia

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Literário ‘Quem eu sou no mundo’, destinado a estudantes da rede  pública da Bahia, com idade entre 14 e 18 anos. A inscrição é gratuita e pode ser realizada no site www.festavivalivro.org/concurso-literario, até 20 de março. Cada estudante poderá concorrer com até 5 textos de sua autoria, que deverão ser inéditos (não publicados em livros ou revistas).  Com o tema ‘Quem eu sou no mundo’, o trabalho pode ser escrito em formato de conto, crônica ou poesia. As obras selecionadas serão publicadas em formato digital (e-book) e estarão disponíveis para download. Cinco estudantes serão contemplados. Cada um receberá R$500,00, acesso ao e-book e exemplares impressos do livro. O Concurso  Literário ‘Quem eu sou no mundo’ é parte da Festa Literária Internacional VivaLivro – Literatura como Acolhimento, organizada pela editora baiana Solisluna, em parceria com o Instituto Emília, de São Paulo, e que acontece de 24 a 27 de março. O evento vai contar com nomes como a educadora Maria Isabel Gonçalves, a pedagoga Cybele Amado (diretora do Instituto Anísio Teixeira); o pedagogo e escritor José Eduardo Ferreira Santos (Acervo da Laje); a professora e escritora Bárbara Carine (Escola Afro-Brasileira Maria Felipa); a a pedagoga  e escritora Helena Nascimento. Também participam o pensador, escritor e líder indígena Ailton Krenak (MG); a psicóloga, produtora cultural e escritora Neide Almeida (SP); a coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (IBEAC-SP), Bel Santos; a jornalista e professora Rosane Borges (SP); o educador, escritor, jornalista, documentarista e etnomúsico Délcio Teobaldo (MG); a escritora chilena Sara Bertrand; o economista equatoriano Alberto Acosta; o escritor e ilustrador Gusti Rosemfet, e o escritor ganês Ousman Umar. O projeto tem o apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. Acesse a programação completa no site: www.festavivalivro.org

Foguetinhos Velamados / 12 de março de 2021 - 16H 57m

Marajás do ronaldismo

O secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Joedilson Machado, está a poucos dias de entrar para uma seleta lista de “marajás” feirenses. Em breve, beneficiado pela lei de estabilidade econômica, ele será mais um membro do grupo do ex-prefeito José Ronaldo a receber a incorporação do salário de secretário na aposentadoria. Funcionário concursado como extensionista rural desde 1992 pela Secretaria Municipal de Agricultura, o salário base do cargo é de R$ 2.800. Após a incorporação por tempo de atuação como secretário, sobe para cerca de R$ 15 mil. Atualmente, o déficit da Previdência Municipal é de mais de R$ 28 milhões. Com esse tipo de “mamata” ainda sendo possível, mais cedo ou mais tarde, vai ficar difícil que se consiga encontrar saídas para que o trabalhador municipal comum, na ativa ou aposentado, não se prejudique em decorrência do déficit. O impacto anual desse tipo de benefício é de quase R$ 200 mil, apenas com um “marajá”. Assim que conseguir o benefício, Joedilson deve deixar o cargo que ocupa e abrir vaga para outra indicação de Colbert. Vale lembrar que vereador que é servidor público e exerce o mandato por 10 anos ou mais, tem o mesmo direito.

Feira de Santana / 06 de março de 2021 - 00H 39m

Feira de Santana negra é tema de exposição de artes

A Exposição Virtual FEIREN(SI)” será realizada entre os dias 01 de março a 10 de abril de 2021. O trabalho reúne um conjunto de obras do artista Igor Rodrigues que se referem ao (re)conhecimento da história da cidade de Feira de Santana, evocando um diálogo atual e pertinente sobre o apagamento da população negra na história conhecida popularmente. Por meio de características que aproximam o surrealismo e o hiperrealismo, o artista utiliza a técnica contemporânea da pintura digital, na qual desenvolve uma pesquisa há mais de 10 anos, utilizando o mouse o programa Adobe Photoshop. Nesse processo, toda a obra é desenhada e pintada digitalmente e impressa como uma pintura. São abordados momentos históricos da cidade, como seu surgimento a partir da criação de gado, a importância dos viajantes e do comércio na sua formação; apresenta personagens marcantes, como Julieta Carteado, Nossa Senhora Santana, além de homenagear Maria Quitéria e Georgina Erismann; também enaltece monumentos como a Caixa D’água do Tomba e o Anel de Contorno; traz títulos como “Cidade Princesa”, “Princesa do Sertão” e “Cidade Trabalho”; mostra a importância dos feirantes na formação da cidade entre outros. Assim, apresenta uma sátira ao imaginário sobre a história de Feira de Santana, problematizando o apagamento das pessoas negras no que é contado popularmente sobre a história da cidade. A Exposição Virtual FEIREN(SI) tem apoio financeiro da Prefeitura de Feira de Santana através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer via Lei Aldir Blanc, direcionado pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. O projeto FEIREN(SI) foi desenvolvido no período de 2019/2020 e surgiu a partir do desejo do artista em reimaginar a história da cidade de Feira de Santana, na tentativa de encontrar uma maneira de se sentir representado. Cinco obras foram apresentadas em 2019, no Instagram do artista (@atelieigorrodrigues) em formato de mostra virtual intitulada (SI)NESTESIA, onde o artista convidou cinco feirenses para verem as obras e falarem suas impressões sobre elas, relacionando-as ao que conheciam sobre Feira. A exposição “FEIREN(SI)” seria apresentada, em formato físico, no Museu Casa do Sertão em março de 2020, mas não ocorreu por falta de recursos e do advento da pandemia. Além disso, o projeto foi premiado no ano de 2020 no Prêmio Funarte RespirArte, na categoria de Artes Visuais, em um vídeo que narra a história de Feira através das obras, e também foi selecionado como Projeto Suplente no Prêmio de Desenvolvimento e Cultura Local 2020, na cidade de Feira de Santana. Para acessar basta acessar o site https://www.feirensi.com

Feira de Santana / 27 de fevereiro de 2021 - 09H 43m

Projeto Dia de Lazer suspenso neste domingo

Em virtude das medidas restritivas para conter o avanço do coronavírus em Feira de Santana, o Dia de Lazer será suspenso neste domingo. Desta forma, o trecho da avenida Noide Cerqueira que é fechado para o lazer da comunidade aos domingos e feriados, estará livre para o trânsito de veículos. O secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho, afirma que a decisão considera os decretos municipal e estadual que impõem limitações à circulação de pessoas e ao funcionamento de estabelecimentos comerciais, exceto serviços essenciais. Ele explica que, assim que a Prefeitura avaliar o resultado das medidas restritivas, a programação voltará a acontecer. A iniciativa é das secretarias municipais de Cultura, Superintendência de Trânsito (SMT), e Saúde (SMS).

Cultura / 20 de fevereiro de 2021 - 07H 00m

Domingo é dia de samba com live da Quixabeira da Matinha

O samba de roda da Quixabeira da Matinha vai invadir a internet, neste domingo, 21, às 15h30, com a live “Vencedor de Batalha”, um workshop sobre o impacto da pandemia do coronavírus nas manifestações culturais. A transmissão será pelo canal YouTube e no Facebook do grupo. Após o bate-papo, pode afastar o sofá e deixar espaço para o melhor do samba de roda da Quixabeira da Matinha, que tem músicas imortalizadas por grandes nomes, como Caetano Veloso e Carlinhos Brown, que regravaram “Alô meu Santo Amaro”. São quatro álbuns lançados pelo grupo, que neste ano, completa 32 anos de criação, tendo como pioneiros os cantores e compositores Aureliano Sambador e Mestre Coleirinho da Bahia. Tem sua formação por trabalhadores rurais de uma comunidade quilombola, no distrito da Matinha. Inédito e elaborado pela Quixabeira da Matinha, o “Vencedor de Batalha” também foi um projetos selecionados para receber os subsídios da Lei Aldir Blanc. Até o momento, mais de R$ 3,8 milhões de recursos foram repassados pelo Governo Municipal para projetos que valorizem a cultura local. O enderenço na internet para assistir a live é https://www.facebook.com/quixabeira.damatinha, no Facebook, e https://www.youtube.com/user/QuixabeiradaMatinha, no Youtube.

Cultura / 19 de fevereiro de 2021 - 10H 30m

Baile Surrealista será realizado em Feira de Santana

Um Baile Surrealista Festival On-line vai acontecer no dia 20 e 21 de fevereiro reunindo artistas de Feira de Santana. Serão dois dias de atividades gratuitas com música, dança e mesas que serão transmitidas via YouTube no canal do evento. O baile Surrealista acontece na cidade desde 2015 e já transitou por vários centros artísticos de Feira de Santana, como o CUCA, Centro de Cultural Amélio Amorim, Museu de Arte Contemporânea (MAC) e a UEFS.  O projeto tem apoio financeiro da Prefeitura de Feira de Santana através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer através da Lei Aldir Blanc, direcionado pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. Para maiores informações acessem o Instagram @bailesurrealista

Feira de Santana / 17 de fevereiro de 2021 - 16H 09m

Mesmo com a pandemia, projeto Feira Sound System resiste

Fazer música e viver de cultura no Brasil já é sinônimo de resistência e, na pandemia, isso está longe de ser diferente. Mas o Feira Sound System que, desde 2018, já se tornou uma tradição na Princesa do Sertão, continua se reinventando. E a edição de 2021 promete: no mês de março, o evento ocorrerá de forma virtual e reunirá grandes artistas da cena local. Pra quem ainda não conhece, o “Feira Sound System” é um festival de música focado na difusão da cultura reggae regional e, além disso, reúne vários DJ’s, os chamados seletores, além de MC’s e B-Boys, dançarinos que animam ainda mais o projeto, típicos da chamada Cultura Sound System. Em 2018, foram realizadas as duas primeiras edições, uma no Zabumbar e outra no Beco da Energia, que se transformou em um verdadeiro celeiro cultural na cidade. Nessas edições, participaram importantes nomes do movimento, como o grupo Roça Sound, Magnata King Fyah, o produtor musical Lerry e nomes da nova cena do reggae feirense, como Jôh Ras, Toin Jornal e Gelmix. De lá pra cá, o projeto conseguiu influenciar iniciativas semelhantes em vários bairros e localidades periféricas de Feira, mostrando cada vez mais a sua força. Em 2020, já na pandemia, o movimento continuou resistindo e produziu uma terceira edição, o “Feira Sound Sytem Live Sessions”, reunindo artistas locais, com composições autorais inéditas e que acabou se transformando em um EP, produzido pelo Crossover Estúdio e gravado individualmente pelos músicos, em razão da pandemia do novo coronavírus. A iniciativa também ganhou um registro audiovisual, que está disponível no canal do YouTube do evento. Novamente com realização do Crossover Estúdio, o IV Feira Sound System também ocorrerá virtualmente, entre os dias 05 e 06 de março pelo YouTube e contará com uma programação formada por dez artistas feirenses que dialogam com a Reggae Music. Com apresentação de Ludimila Barros, esta edição busca trazer mais diversidade e respeito às minorias, com mais artistas mulheres, além de ter em sua grade, pela primeira vez, uma mulher trans, a cantora Bruna Vicci. A curadoria do festival é realizada pelo produtor musical LERRY e pelo anfitrião e músico DJ BOMANI (Band Spear) que, há pelo menos 10 anos tem relação com a cena reggae de Feira e já atuou com importantes artistas, como Jorge de Angélica, Monte Zaion, JardaFire e a Profecia, dentre outros. É importante ressaltar que o projeto foi aprovado pelo Edital de Chamamento Público nº 06/2020 – Seleção Pública para Patrocínio a Festivais Culturais e tem apoio financeiro da Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, via Lei Aldir Blanc, direcionado pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Governo Federal. O evento começará a partir das 19h, com duração de 02 horas por dia e contará com convidados especiais como Gilsan Reggae Man e o B-Boy Edy Murphy – Mete Dança. As atrações musicais serão alternadas com entrevistas entre os participantes, trazendo vivências e histórias da formação e desenvolvimento da cultura reggae em Feira de Santana.

Feira de Santana / 13 de fevereiro de 2021 - 08H 53m

Avenida Nóide Cerqueira interditada para diversão de crianças e adultos aos domingos

A cada domingo e feriados, um trecho da avenida Noide Cerqueira tem sido palco para a  diversão e a prática de atividades físicas. Reúne crianças, jovens e adultos.  O projeto que começou na primavera deu certo e, agora, poderá ser levado a outras avenidas e distritos.  “Percebemos que as pessoas ficaram mais tranquilas para realizar suas atividades sem a interferência dos carros. Elas também se sentem mais seguras, com mais espaço livre para circulação”, considera o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho. O espaço reservado à população é no sentido Salvador X Feira de Santana, entre a avenida Fernando Pinto de Queiroz, que segue para a Artêmia Pires, e o Posto Ipiranga.  Ele é fechado ao trânsito de veículos das 7h ao meio-dia. No local as pessoas andam de patins, skate, pedalam bicicleta, e correm com tranquilidade. “Estamos planejando levar essa ideia para outros bairros e distritos, incentivando a prática de esportes e garantindo o lazer com segurança”, acrescenta Jairo Filho. O secretário reitera a importância de manter o distanciamento social e do uso da máscara como prevenção ao coronavírus.

Cultura / 12 de fevereiro de 2021 - 18H 20m

Djalma Ferreira realiza live de Carnaval neste sábado

Em 2021 a folia não vai ganhar as ruas das cidades brasileiras, mas a comemoração acontecerá de forma virtual. O cantor Djalma Ferreira, realiza neste sábado (13), a live solidária “Carnavalizando”, a partir das 20 horas através do youtube. Com uma experiência de mais de 30 anos puxando trios elétricos no Brasil e em outros países, Djalma Ferreira foi eleito em 1996, o cantor revelação do carnaval de Salvador no circuito Barra / Ondina, quando estava à frente da Banda Gula. Para a live especial de Carnaval, Djalma Ferreira terá convidados especiais, os cantores Arthur Duarte (A Cor), Ícaro Cerqueira (Sound Maré), Milla Ferreira e direto de Salvador Jan Tchuco (Pega Me Leva) cantando sucessos que marcaram os carnavais baianos e fazendo uma homenagem especial ao músico Ademar Furtacor. “Estou preparando um repertório especial, com músicas que marcaram a minha carreira e dos convidados, muito axé music, frevo, pagode, samba e Ijexá ritmos que fazem parte da nossa festa e estão em nossa cultura”, conta o Djalma Ferreira Além de clássicos do Carnaval, Djalma Ferreira vai cantar os seus grandes sucessos, TêTêTê e Me Cutuca, música eleita a melhor da Micareta de Feira em 2019, é vai apresentar novidades, duas músicas que vão fazer parte do seu novo EP que será lançando em breve em todas as plataformas digitais. Essa é a primeira apresentação deste projeto, em abril será realizada a Live de Micareta, onde os foliões em suas casas com toda segurança, vão poder curtir um pouco da energia que o cantor Djalma Ferreira leva para os trios elétricos de todo o Brasil durante os dias de folia. A live terá duas horas de duração, com transmissão através do canal da TV Monte Sião, seguindo todos os protocolos de segurança de combate a Covid-19 estabelecidos pelos órgãos de saúde.

Personagens de Feira / 10 de fevereiro de 2021 - 07H 00m

PERSONAGENS DE FEIRA: O escritor feirense que descobriu o talento no WhatsApp

Por Rafael Velame

As crônicas dele deveriam ser leitura obrigatória para quem quer entender Feira de Santana de verdade. Alan de Sá, feirense formado em jornalismo, é uma promessa da literatura. Criado no Parque Lagoa Subaé, bairro pobre onde a realidade bateu na porta logo cedo, viu conhecidos morrendo por causa do tráfico. Uma realidade que moldou a sua visão de mundo. Talvez por isso, seus textos sejam marcados por excessos – de palavrão, de sarcasmo e de duras verdades. Do primeiro livro lido, somente aos 15 anos, até se descobrir escritor, por conta de um grupo de WhatsApp, aos 18, Alan sabe que seu destino poderia ter sido diferente. Viveu as dificuldades de ajudar a mãe que foi ambulante na Salles Barbosa e lá passou a conhecer pessoas, perceber trejeitos e ver como era o que ele chama de “feirense médio”. Vivências que virariam crônicas publicadas e muito compartilhadas no Facebook. Atualmente Alan trabalha em uma grande agência de publicidade em São Paulo e, apesar das dificuldades, já publicou “Marani”, seu primeiro romance e a obra de suspense e terror “Lago Aruá“. Paralelamente ele defende o movimento literário Sertão Punk, que você vai conhecer melhor na entrevista abaixo onde assuntos como racismo no meio literário e afrofuturismo também são abordados. 

Quando surgiu o desejo de ser escritor? Como você se descobriu escritor?

Foi um processo meio estranho e demorado. Eu comecei lendo tarde, li meu primeiro livro na vida aos 15 anos, ainda no ECASSA. Me apaixonei pela leitura nessa época, mas a escrita em si veio anos depois, já com 19 pra 20 anos. Nessa época eu já tinha terminado o ensino médio e não estava arrumando emprego, então passava muito tempo em casa. Acabei entrando em um grupo de Whatsapp junto com uma galera de vários estados do Brasil e todo mundo curtia as mesmas coisas que eu: filmes, séries, animes, livros, etc. Resolvemos fazer uma brincadeira de criar personagens pra cada um do grupo. A galera curtiu e decidimos criar uma história com todos. Eu era um dos responsáveis por juntar todas as histórias em uma só. Acho que foi mais ou menos por aí.

Onde foi criado em Feira, como foi a infância?

Eu nasci em Feira de Santana, mas passei uma parte da minha infância em São Paulo, até os oito anos. Meus pais já tinham uma vida estabelecida na cidade. Minha mãe era costureira e meu pai, pintor. Eles usavam as economias, dinheiro de FGTS, férias, essas coisas, pra construir a casa em Feira. Quando voltamos, em 2003, já tava tudo mais ou menos pronto. Daí em diante vivi a maior parte da minha vida no Parque Lagoa Subaé. 

A gente sempre foi pobre. Um pouco menos do que a grande maioria das pessoas pobres do Brasil, porque tínhamos nossa própria casa, minha mãe trabalhava com carteira assinada, meu pai tinha o emprego dele, mas nada nunca foi realmente fácil. Já passamos por vários apertos na vida, mas sempre estávamos ali um pelo outro, todo mundo se ajudava como podia e até hoje é assim. Por um tempo, o Parque Lagoa foi um bairro mais perigoso do que é hoje. Vi muitos pivetes morrerem cedo demais por causa de droga, facção, crime. Gente de 12, 15 anos, que nem tiveram tempo de mudar de caminho e ter alguma oportunidade, como eu tive. Isso moldou muito da minha visão de mundo, porque o pensamento coletivo ficou ainda mais forte na minha mente. 

Eu sempre curti desenhar e isso era um passatempo massa pra mim. Depois de um tempo trabalhando como costureira, minha mãe comprou uma barraca na Salles Barbosa em 2007, que existia até o dito cujo do prefeito resolveu derrubar pra favorecer empresário mineiro e acabar com o sustento e a história de milhares de pessoas na cidade. Lá foi que comecei a aprender os caminhos do centro, conhecer pessoas, perceber trejeitos das pessoas e ver como era o “feirense médio”. Sempre que ficava com a coroa, e quando a gente conseguia vender alguma coisa, pegava uma parte da grana e juntava pra comprar materiais de desenho na Maskat e na banquinha de jornal em frente a Prefeitura. Isso me fez querer trabalhar com design por muitos anos. Acabei fazendo Jornalismo na FAT. Coisas da vida, né. Mas não me arrependo de maneira alguma. 

Fiz o final do fundamental 1 no Luciano Ribeiro Santos, uma escola municipal lá no Parque Lagoa mesmo. Depois, fui pro ECASSA, onde fiquei até o fim do ensino médio. Quando entrei, Artemízia ainda era a diretora, botava medo até na galera do terceirão. Foi lá também que fiz meus melhores amigos, que estão comigo há anos e já são parte da família, verdadeiros irmãos que ganhei com a vida, mesmo tendo, também, meus irmãos de família. Bati muito de frente com Lúcia Branco, diretora da escola, por conta de várias e várias situações de descaso da gestão da escola com o próprio patrimônio e a educação. Já fiz abaixo assinado pra tirar ela de lá, brigamos muito e, até a última vez que fui lá (em 2018, não lembro), ela sequer olhava na minha cara direito. Ainda bem. 

Por que foi pra São Paulo?

Eu trabalhava com publicidade numa agência de Feira, tinha acabado de terminar a faculdade. Não tinha muitas pretensões de sair, porque, bem ou mal, eu gosto de Feira. Mas aí uma vizinha viu uma publicação de um processo seletivo pra jovens criativos de uma agência de São Paulo, a Wieden+Kennedy. Até então, não conhecia nada da agência, mas depois descobri que se tratava de uma das maiores e mais relevantes do mundo, responsável por várias campanhas icônicas pra Nike. Resolvi tentar. Depois de um mês de processo seletivo, fui um dos selecionados pro programa. Além de mim, mais duas pessoas da Bahia entraram: Caíque, fotógrafo de Madre de Deus; e Larissa, estudante de jornalismo da UFBA, mas que é natural de Uruçuca. No total foram seis: tinham mais duas pessoas de Brasília (Lara, publicitária; Luiz, fotógrafo e diretor de arte) e Taís, ilustradora de São Luiz, no Maranhão. 

A gente passou nove meses trabalhando na Wieden+Kennedy, aprendendo sobre publicidade e fazendo projetos internos, enquanto morávamos num hostel. Foi um período bem intenso, com vários altos e baixos pelo caminho. Foi durante esse período que vi o quanto o mercado aqui era mais organizado que Feira, além das oportunidades de crescimento serem maiores. Resolvi ficar pra ter uma grana a mais e poder ajudar meus pais. Hoje, trabalho em outra agência, FCB Brasil, que também é uma empresa global e bem grande na área. No fim das contas, deu tudo certo. 

O que é o Sertãopunk?

O sertãopunk é uma ideia. É mais fácil começar por aí. Uma ideia de como o Nordeste pode ser no futuro a partir de um ponto de vista nordestino. O sertãopunk começou depois de mim e mais dois amigos, Alec Silva e Gabriele Diniz, que também são escritores negros e nordestinos, levantarmos alguns questionamentos sobre como o a cultura da região era representada nas produções de ficção, fossem elas livros, filmes, séries, artes visuais, etc. Porque sempre o nordestino como, ou cangaceiro, ou matuto? Por que a estética da seca sempre atrelada ao Nordeste? Foi a partir de questionamentos assim que a gente começou a pensar no sertãopunk. 

A gente tem uma região rica em biodiversidade, produção de energia limpa, com polos de tecnologia e geração de renda bem estabelecidos, a única baía inteiramente navegável do mundo (a Baía de Todos os Santos), alguns dos maiores portos do Brasil, fora toda a diversidade cultural, mais de 1900 territórios quilombolas, centenas de tribos indígenas e presença constante nas maiores e mais relevantes revoltas populares da história do Brasil. O Nordeste não é só o carnaval de Salvador, seca e Lampião. 

Foi pra isso que pensamos o sertãopunk, pra ser uma ideia pra todo mundo que quer se expressar contra esses estereótipos e xenofobia construídos historicamente. Através de qualquer tipo de arte: música, grafite, literatura, o que for. A partir daí, dar uma nova cara pras possibilidades de Nordeste no futuro. 

Quais livros já publicou?

Publiquei Marani, meu primeiro e único romance, até então, em 2017. Em 2019 lancei O Lago Aruá via financiamento coletivo pelo Catarse, mas esse é menor, entre um conto e uma novela. Entre esses dois eu participei de alguns projetos coletivos com autores de vários estados do Brasil, além de colocar coisas avulsas na Amazon, no total. No total, são umas 10, 12 publicações. Meu último lançamento foi Abrakadabra, em 2020, direto na Amazon e já dentro da estética do sertãopunk. Além, é claro, da coletânea Sertãopunk: histórias de um Nordeste do amanhã, que traz o manifesto do movimento, além de artigos sobre pontos relevantes sobre o que a gente pensou e dois contos, um meu (Schinzophrenia) e o outro de Gabriele Diniz (Os olhos dos cajueiros), co-criadora do sertãopunk. 

É difícil chegar até uma editora e publicar seu primeiro livro?

Existem diversos formatos de editoras por aí. Muitas usam um sistema de “pague pra publicar”, em que o autor paga por todo o processo editorial mais uma quantidade de livros, os caras fazem um trabalho meia-boca e depois somem, colocam o livro no site deles, nunca trabalham publicitariamente a obra, te fazem assinar um contrato criminoso e tu nunca vê a cor do dinheiro pelo teu trampo. 

E tem as editoras tradicionais. Essas, sim, são difíceis de acessar, porque elas possuem um processo editorial mais sério e não costumam apostar em autores iniciantes de cara, justamente por ser dela todos os custos de produção e divulgação da obra, além de bancarem um adiantamento dos direitos autorais pro autor. Pra chegar nessas, das duas uma: ou tu é branco (se for do Sul ou de São Paulo, melhor ainda); ou é muito, muito bom. 

Como foi o processo de criação do Lago Aruá?

O Lago veio depois de uma viagem que fiz com minha ex-namorada. Ela é de Salvador e a gente nunca tinha feito uma viagem junto. Uns amigos dela resolveram passar um final de semana numa casa na Lagoa do Aruá, na Reserva de Sapiranga, em Mata de São João. Resolvi ir com eles. Durante uns dois dias, algumas coisas meio bizarras aconteceram. Vi alí uma oportunidade de fazer uma história de terror a partir de um ponto de vista mais cru, que era o meu. Daí nasceu O Lago Aruá. 

Você se define um escritor de que tipo?

Eu gosto de escrever tipos diferentes de literatura. Tem minhas crônicas, que geralmente tem um formato mais engraçado e que eu falo mais da cidade e das pessoas. E meus contos, que quase sempre são de terror e suspense. 

Pro primeiro tipo de texto, eu sempre tento pensar “o que as pessoas fazem que ninguém percebe, mas que pode ser bom o suficiente pra virar um texto?” antes de escrever. Feira tem gente de todo tipo e isso é ótimo. Quanto mais diferente são as pessoas, mais fácil é de dar uma exagerada nas coisas e criar uma veia bem-humorada. Eu já fiz crônicas sobre o BRT, o velho do licuri e por aí vai. 

Com os contos eu já tenho outra pegada. Acho que a literatura de terror tem um poder de sintetizar coisas muito relevantes e gerar um outro tipo de impacto sobre as pessoas. Por exemplo: O Lago Aruá fala de uma viagem de fim de semana, mas também fala sobre preconceito religioso, racismo, relacionamentos conturbados, descaso com o meio ambiente e por aí vai. Abrakadabra é sobre uma experiência em realidade virtual, mas também fala sobre as dores que corpos negros carregam, a criação do estereótipo de incapacidade sobre pessoas com deficiências e outras coisas. Então eu tento pegar todas as porcarias que rodeiam a gente e mostrar isso de uma forma que vai impactar a galera, nem que seja pelo susto ou pelo medo. 

Feira de Santana te inspira de alguma forma em suas obras? Seja positiva ou negativa….

Sim, com certeza. Pra ambas. Eu gosto de Feira de Santana, por ser uma cidade com gente de todo o canto, em que a cultura popular tem uma força enorme na fundação do tipo feirense e por aí vai. O que eu não gosto é de quem gere a cidade, desses coronéis de meia-tigela que tratam Feira como se fossem a casa deles. Você sabe de quem eu tô falando. A experiência negativa vem daí: da violência que desgraça a cidade, a falta de estrutura social, saúde e educação públicas de qualidade, entre outros vários problemas. Isso também me inspira porque não posso deixar os problemas da cidade alheios ao que eu faço. 

Quando a gente, que produz algum tipo de arte, seja literatura, música, artes visuais, o que for, não aponta as doenças sociais, estamos negando que elas existem. Não tem essa de “arte sem politicagem”, a arte é política e o ser humano é um ser político. Política não é só partidária. Se não contextualizamos as coisas e mostramos os erros da sociedade, somos coniventes. Isso legitima que isso continue acontecendo. 

Existe racismo na literatura brasileira? Você já sentiu isso na pele?

O racismo brasileiro é estrutural. Ele sempre vai estar presente em qualquer lugar porque a nossa sociedade foi fundamentada assim, com racismo. O meio literário não é diferente. No meu caso, principalmente depois que começamos a trabalhar no sertãopunk, houveram situações que não só minhas falas, quanto as de Alec e Gabriele, que são também negros, foram desvalorizadas e apagadas por pessoas brancas. De forma intencional. 

Uma das bases pro sertãopunk é o afrofuturismo, justamente porque a gente entende o peso que a cultura africana teve na história do Nordeste, não só por sermos negros, também. O fato de três negros e nordestinos questionarem várias atitudes do próprio mercado editorial, como nós fizemos – mercado esse que é inundado de pessoas brancas, bem de vida e, na grande maioria, do Sul e do Sudeste – gerou um incômodo no mercado e algumas inimizades que nos perseguem até hoje. 

Mas é aquela coisa, né: se gente ruim não gosta do que eu falo ou faço, eu fico feliz. 

É mais difícil ser reconhecido como escritor de sucesso sendo nordestino, de Feira de Santana?

É difícil ser escritor num todo, porque o mercado é uma bagunça daquelas. Quando a gente vai colocando as camadas minoritárias e sociais no jogo, vai ficando pior. Ser escritor, do interior do nordeste, pobre e negro é complicado. Mas se for uma mina nas mesmas condições, é ainda mais. Se for indígena, quilombola, ribeirinho, também. Por aí vai. Pra quem tá de fora pode até pensar que é “lacração” desnecessária ou exagero. Obviamente que existem, sim, grandes escritores nordestinos, negros e mulheres, também. Mas nessas horas, a gente tem que pensar no todo: qual a cor das pessoas que comandam as editoras, que editam as histórias, que trabalham com a divulgação delas e que fazem resenhas, reviews e por aí vai? Como funciona esses processos até chegar em uma editora ou no mercado? 

Quando tu tá no jogo, vê que muita gente (muita gente mesmo) entra no mercado sem qualquer mérito. Escrevendo mal, com posicionamentos questionáveis, mas que tá ali porque é amigo de não sei quem, parente de fulano, estudou na mesma faculdade que sicrano, etc. A a paleta de cores dessa brincadeira aí é branca. Hoje, não sinto tanto isso porque já tô mais estabelecido (e, curiosamente, a maior parte dos meus leitores são de fora do Nordeste). Mas, pra quem tá começando, é, sim, complicado. 

Acho que Feira de Santana tem um potencial de contação de histórias enorme. A gente tem história e tradição na literatura de cordel. Uma das primeiras coisas que li, antes do meu primeiro livro, foi um cordel, sobre Lucas da Feira, escrito por Franklin Machado, que tá em minha casa em Feira até hoje. O que falta é a própria cidade começar a olhar com mais atenção pra quem produz cultura em casa.

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03 de fevereiro de 2021 - 09H 34m

Cantora feirense faz crítica social em novo single

Como muitos artistas, Karol Freitas saiu do interior para morar em uma capital, pensando em estudar, mudar de vida, sempre acreditando que as coisas seriam muito diferentes. Escolheu como lar Salvador, onde passou oito anos. Mas, apesar de todas as belas paisagens, pontos turísticos e grande acesso à cultura (que inclusive são citados na música “Pagando Patos”), também se deparou com outras realidades, amadureceu e passou a ter noção de que “o pedaço de mar” não era tão azul assim. E foi depois de viver sozinha, começar a pagar as próprias contas, de presenciar violências em todos os sentidos, que compreendeu que as desigualdades sociais, de gênero e raça estão por todos os lugares, e são os menos abastados – em sua maioria pretas, pretos e pobres – aqueles que pagam o pato, principalmente em um momento de pandemia, pelo qual passamos. E foi esta a inspiração para compor a canção, em coautoria com o multinstrumentista Felipe Guedes. “Acredito que ‘Pagando Patos’ mostra não só a minha, mas a indignação de outras pessoas que estão simplesmente esgotadas: de trabalhar e não ver um retorno, de se deparar com o (des) governo em que vivemos, de ver tanta gente morrendo nos noticiários – gente que agora está a cada dia mais perto de nós, já que aqueles rostos do jornal passaram a ter nomes conhecidos. E pior é ver que tanta gente também banaliza a pandemia e continua vivendo por aí, sem máscara, pelas ruas, como se tudo estivesse normal, sem qualquer cuidado com a saúde do próximo”, desabafa Karol. O single foi gravado no Gato Preto Estúdio, em Feira de Santana, e quem assina a direção musical é Dinho Filho. A capa, elaborada pelo artista visual Don Guto, traz uma nota de R$ 200,00 (duzentos reais) com um pato substituindo o novato e polêmico Lobo-Guará, além de cruzes, que representam diversas vidas perdidas: sejam elas na pandemia, de mulheres em situação de violência doméstica, em chacinas ou no genocídio institucionalizado do povo preto. A feirense, que consegue transformar até sua indignação em samba, tem a canção como sua primeira parceria com o selo Siri Music. E, embora deixe evidente que também está cansada de “pagar o pato”, a letra da artista e a própria arte da capa expõem, através do “Senhor do Bonfim”, a força e a fé que o povo baiano tem de que as coisas vão melhorar e que um futuro melhor há de vir. O lançamento está previsto para o dia 19/02 (sexta-feira) e, fazendo o pré-save, os usuários de serviços de streaming podem receber lembretes e ter acesso à nova produção da artista com até 12 horas de antecedência. Acesse o link e salve em primeira mão!  PRÉ-SAVE: https://orcd.co/ydy6z7

Câmara de Feira / 28 de janeiro de 2021 - 08H 17m

Vereador diz que vai lutar por uso de Pedra do Cavalo na irrigação

Vereador diz que vai lutar por uso de Pedra do Cavalo na irrigação
Foto: Trbn
A Barragem de Pedra do Cavalo, no leito do rio Paraguaçu, próximo dos municípios de Cachoeira e São Félix, recôncavo baiano, deve ser usada para irrigar a produção da agricultura familiar, em Feira de Santana. A proposta é do vereador Jurandy Carvalho (PL), apresentada em entrevista à Assessoria de Comunicação Social da Câmara. O estreante na Câmara defende que  o manancial também deve ser explorado na criação de peixe em cativeiro. Nascido no distrito Governador João Durval (antigo Ipuaçu), ele promete trabalhar duro para que o Poder Executivo viabilize  projetos irrigáveis na zona rural do município, aproveitando os recursos hídricos disponíveis. Diz que  embora o segmento seja responsável pelo alimento da população, se encontra “abandonado, sem incentivos”. A manutenção das estradas da zona rural de Feira, por exemplo, é algo que deve ir além das vias que ligam a cidade à sede dos distritos, assistindo com a mesma prioridade os corredores porque no curso deles há produção e comunidades. A zona rural, como um todo, assinala, enfrenta problemas com  saúde, educação, iluminação, segurança, cultura e lazer. Garante tratar desses temas nas diversas esferas governamentais, tanto municipal quanto estadual e federal. O vereador tem afinidade com os bairros Jardim Acácia, onde residem familiares e morou por 11 anos  quando chegou a Feira para estudar, e  Tomba, pela amizade com muitas pessoas dali. Mas pretende ampliar o raio de ação do seu mandato por toda a cidade. Confessa que  o seu coração pulsa mais forte pela zona rural. Com quase metade dos seus 1.775 votos obtidos em João Durval, ele também é bem próximo de Tiquaruçu. Do mesmo modo, vai procurar assistir a todos os distritos. O cenário é anterior à pandemia e precisará da atenção governamental, quando retornarem as aulas presenciais. O ensino oferecido pela rede pública na zona rural de Feira de Santana tem estudantes de 10 a 16 anos dentro de uma mesma sala de aula, orientados pelo mesmo professor, revela Jurandy, que garante conhecer de perto a educação no campo,  e, segundo ele precisa melhorar em várias  questões. “Precisamos dar dignidade à população dos distritos”, anuncia, sendo este  um dos problemas que vai atacar, em seu primeiro mandato. Diz que já está em curso uma de suas propostas. Denominada Giro no Campo, consiste em um trabalho fora do gabinete com a verificação, in loco, das dificuldades enfrentadas pelos que residem longe da cidade:  “Vereador é para fazer leis, fiscalizar e cobrar, mas também ouvir as pessoas, tentar aproveitar o máximo possível das suas ideias”. No caso do homem do campo, deseja lutar para que sejam colocados em prática diversos projetos, especialmente no âmbito da agricultura, além de  mostrar aos secretários onde estão as carências, para  ajuda-los nas soluções. (Ascom)
Câmara de Feira / 25 de janeiro de 2021 - 15H 10m

Câmara de Feira retorna do recesso legislativo na próxima semana

Esta é a última semana do recesso legislativo em Feira de Santana. Na próxima segunda-feira, dia 1º de fevereiro, após um mês sem a realização de sessões ordinárias, serão abertos os trabalhos de plenário, valendo pela 1ª Etapa (semestre) do 1º Período (exercício) da nova legislatura na Câmara Municipal, que vai até 2024. A sessão solene contará com a presença do prefeito Colbert Martins Filho (MDB). Ele vai apresentar, logo depois da leitura do expediente, a mensagem do Poder Executivo aos vereadores, com destaque para os seus projetos de Governo nos próximos quatro anos. Por tradição, o secretariado também comparece à Casa da Cidadania, além de deputados e outras autoridades civis. O presidente Fernando Torres (PSD) deverá definir e anunciar nos próximos dias as regras quanto à presença de convidados para o plenário e do público nas galerias, em vista dos protocolos preventivos vinculados à pandemia do coronavírus. Logo depois do pronunciamento do prefeito acontece a eleição para os vereadores que vão integrar as comissões legislativas permanentes da Câmara. São cinco, cada uma com três integrantes (presidente, vice e membro) – número ímpar para evitar empate em votações.

Uma das comissões é a de Constituição, Justiça e Redação, que tem, entre as suas atribuições, apreciar os projetos antes de sua tramitação em plenário. A CCJR opina sobre a constitucionalidade da matéria. Seu parecer tem que ir à votação para ser mantido ou derrubado. Quando é contrário e acatado pelo plenário, a proposta é simplesmente arquivada. Se a maioria rejeita o parecer, então a proposição segue o curso normal de discussão e votação. Ainda está na alçada da CCJR exarar parecer a veto, exceto matéria orçamentária; recursos interpostos às decisões da Presidência; uso de símbolos municipais; criação, supressão ou modificação de distritos; transferência temporária das reuniões da Câmara Municipal para outro local; autorização para o prefeito ou vice- prefeito se ausentar do Município; regime jurídico e previdência dos servidores municipais; administração dos bens municipais; organização administrativa da Câmara e da Prefeitura Municipal; direitos e deveres dos vereadores, e cassação e suspensão de mandato. São as seguintes, as outras comissões: Finanças, Orçamento e Fiscalização; Obras, Urbanismo, Infraestrutura e Meio Ambiente; Reparação, Direitos Humanos, Defesa do Consumidor e Proteção à Mulher; Educação e Cultura.

Feira de Santana / 12 de janeiro de 2021 - 18H 07m

Prefeitura de Feira realiza audiência pública com profissionais do entretenimento

Uma audiência pública com os profissionais do setor do entretenimento, para debater alternativas e minimizar os impactos que eles vêm enfrentando durante a pandemia, será realizada nesta quinta-feira, 14, às 10h. O link estará disponível no site da Prefeitura de Feira de Santana, a partir das 8h30.

“Pretendemos buscar soluções para esses profissionais. O diálogo conosco sempre esteve aberto e sempre estará”, enfatizou o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho. De acordo com Jairo Filho, através do auxílio emergencial Aldir Blanc, diversos profissionais do segmento cultural tiveram assistência assegurada.  Somente em dezembro foram destinados cerca de R$ 3,4 milhões para subsídios aos espaços culturais cadastrados e editais, e ainda neste mês, estará destinando cerca de R$ 400 mil aos processos já empenhados. “Alguns beneficiados ainda não receberam o valor devido a problemas em conta bancária, mas estamos nos empenhando para que a situação seja resolvida o quanto antes”, pontuou o secretário.

Feira de Santana / 08 de janeiro de 2021 - 09H 09m

Colbert confirma ex-deputado na Secretaria de Desenvolvimento Urbano

O ex-deputado Sérgio Barradas Carneiro é mais um nome mantido pelo prefeito Colbert Filho (MDB) para o novo mandato. Nesta sexta-feira (08), em publicação no Diário Oficial do Município, o prefeito de Feira de Santana, o nomeou para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Carneiro é advogado e estava como titular da pasta desde julho de 2020.

Confirma os secretários já nomeados:

Secretaria de Educação: Anaci Paim
Secretaria de Comunicação: Edson Borges
Secretaria de Cultura: Jairo Carneiro Filho
Secretaria de Desenv. Social: Pablo Roberto
Secretaria de Prevenção a Violência: Moacir Lima
Secretaria da Fazenda: Expedito Eloy
Secretaria de Planejamento: Carlos Brito
Secretaria de Transportes: Saulo Figueredo
Secretaria de Governo: Denilson Brito
Relações Interinstitucionais: Joedilson Machado
Secretaria de Desenvolvimento Urbano: Sérgio Carneiro

Feira de Santana / 07 de janeiro de 2021 - 08H 25m

Sem nomes novos, Colbert já nomeou 45% do Secretariado

O prefeito Colbert Filho (MDB) segue publicando a conta-gotas os nomes que vão compor o governo nos próximos 4 anos. Nesta quinta-feira, 7, ele confirmou no Diário Oficial o retorno de Jairo Carneiro Filho, na Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e de Pablo Roberto na Secretaria de Desenvolvimento Social. Já a Superintendência de Operações e Manutenção, que era ocupada por José Pinheiro passa a ser responsabilidade do engenheiro João Vianey Marval Silva. Sem nenhum nome novo, até o momento, o emedebista já confirmou os titulares de 9 das 20 secretarias municipais de Feira de Santana. Nas Secretarias de Saúde e Educação, Jailson Rodrigues Duarte e Beldes Ramos foram nomeados interinamente até a definição dos titulares.  Confira os nomes confirmados:

Secretaria de Comunicação: Edson Borges
Secretaria de Cultura: Jairo Carneiro Filho
Secretaria de Desenv. Social: Pablo Roberto
Secretaria de Prevenção a Violência: Moacir Lima
Secretaria da Fazenda: Expedito Eloy
Secretaria de Planejamento: Carlos Brito
Secretaria de Transportes: Saulo Figueredo
Secretaria de Governo: Denilson Brito
Relações Interinstitucionais: Joedilson Machado

 

Feira de Santana / 30 de dezembro de 2020 - 19H 24m

Blog do Velame escolhe destaques de 2020 em Feira de Santana

Em 2014, o Blog do Velame divulgou uma lista dos 10 + influentes da internet de Feira (clique AQUI e veja). A lista foi produzida com base em uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Tacitus Web.  Em 2019, o Blog do Velame divulgou uma lista, formada por pessoas que se destacaram em suas respectivas áreas, baseada na opinião da equipe de curadoria do Blog formada por Rafael Velame, Dandara Barreto, Elsimar Pondé e João Guilherme Dias (clique AQUI e veja). Agora em 2020 essa mesma fórmula se repete e a lista com os seis nomes você conhece abaixo:

Na área da saúde, destaque para o médico Francisco Mota, diretor do Hospital de Campanha de Feira de Santana. Ele tem se destacado nas entrevistas pelo trato didático e disponibilidade com a imprensa quando o assunto é covid-19. O médico exerce papel importante na conscientização das pessoas sobre a importância das medidas preventivas anti covid, ao compartilhar relatos de sua experiência prática no combate à pandemia. (foto 1)

No jornalismo, close em um jovem talento do cenário feirense. A estudante de jornalismo, Bruna Evangelho, alçada à repórter titular da TV Subaé. Com o afastamento de profissionais renomados do trabalho, por conta da pandemia, Bruna foi às ruas e deu conta do recado. Tem mostrado desenvoltura nas participações ao vivo com nomes consagrados, a exemplo de Jéssica Senra. Bruna ainda integra a equipe da Notre Comunicação, renomada agência de ideias da cidade.  (foto 2)

Na área da música, aplausos para o compositor, produtor e DJ feirense Lerry. Um dos mais criativos e articulados artistas da atualidade. Mesmo neste período de pandemia com suspensão das atividades artísticas presenciais, Lerry estreitou parcerias, produziu vários trabalhos com artistas de Feira e de outras cidades, escreveu projetos, teve participação em iniciativas como ativista cultural e ainda lançou o FêraBeat Remix, um compilado da cultura musical contemporânea da nossa cidade. No Spotify, ele foi ouvido por mais de 49 mil pessoas em 54 países. (Instagram @Lerryoficial) (foto 3)

Nas redes sociais, notoriedade para Carol Rego, mulher preta, mãe de dois filhos, publicitária e empreendedora. Ela é criadora de conteúdo há 10 anos, e através do Instagram fala ao seu público sobre as nuances da maternidade solo e da importância do autocuidado para mulheres mães ou não. Faz parte também do seu posicionamento a criação antirracista e sororidade. O propósito da influencer é fazer com que as mulheres se percebam como seres humanos que merecem ser felizes, desconstruindo toda uma configuração machista e racista imposta pela sociedade. (Instagram @EuCarolRego) (foto 4)

No marketing, o publicitário feirense Xiko Melo destacou como marqueteiro vitorioso mais uma vez. Pela sexta vez consecutiva ajudou a eleger o prefeito de Feira de Santana. Ele é o responsável pelo marketing eleitoral de todas as campanhas vitoriosas de José Ronaldo, do ex-prefeito Tarcízio Pimenta e agora, da reeleição de Colbert Filho. Em 2020, Xiko também atuou em campanhas vitoriosas de Alagoinhas e Conceição do Coité. Fora da Bahia, o publicitário já atuou em campanhas de Ronaldo Caiado (Goiás) e Eunício Oliveira (Ceará). (foto 5)

Na política, Feira viu um professor, negro, da Queimadinha se destacar como o vereador mais votado da história da cidade. Jhonatas Monteiro, “O Rasta” é a esperança dos feirenses de que dias melhores virão na Câmara de Feira. Filiado ao PSOL, ele havia sido candidato a prefeito e deputado em outras duas oportunidades e nunca havia sido eleito. (foto 6)

Feira de Santana / 30 de dezembro de 2020 - 01H 43m

Coro Cênico do Neojiba Feira é convidado a se apresentar noPeru

O Coro Cênico do Núcleo Territorial NEOJIBA Feira de Santana se apresenta hoje (29) no Encontro Internacional de Coros “Celebrando al Perú”, transmitido virtualmente da cidade de Trujillo, no Peru. Promovido pela Associação Cultural Coral Trujillo, o evento comemora o bicentenário de independência da cidade, conhecida por sua contribuição no processo emancipatório do país. O evento está programado para acontecer às 22h, horário local.

No Encontro, o Coro Cênico apresenta as músicas Ciranda de Praia, do compositor brasileiro Gabriel Levy, e Hanacpachap Cussicuinin, canto processional peruano, de autor anônimo, datado do século XVII. Com o objetivo de difusão da música para que o público tenha a oportunidade de escutar coros do Peru e de diversos outros países, o Festival possibilita a ampliação do alcance dessa manifestação vocal na cultura popular.

Além do Coro Cênico do NTN Feira de Santana, o Coro Comunitário do programa NEOJIBA, sediado em Salvador, e formações musicais de países como Argentina e Colômbia também se apresentam no Encontro Internacional de Coros “Celebrando al Perú”. A participação do Coro Cênico no evento finaliza as atividades do ano letivo do programa NEOJIBA em Feira de Santana.

Criado em 2020, o Coro Cênico é um desdobramento da atividade de prática coral desenvolvida no Núcleo Territorial NEOJIBA Feira de Santana desde 2015. Hoje o Coro Cênico possui 27 integrantes entre crianças, adolescentes e jovens de 7 a 16 anos e tem como objetivo desenvolver as potencialidades artísticas dos seus integrantes promovendo a musicalização, expressividade e valorização do instrumento voz, em conjunto com os Contos Cantados de Tradição Oral. Ao longo dos cinco anos de existência, a formação se apresentou no Encontro de Corais do Recôncavo (ECOS), em Santo Amaro, na Biblioteca Municipal de Feira de Santana, Biblioteca Julieta Carteado (UEFS), Teatro Amélio Amorim, praças do complexo Estação Cidadania e Cultura, além das apresentações em práticas sociais. O Coro Cênico do NTN Feira tem como responsáveis as instrutoras Denise Fersan e Cláudia Santos.

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