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(67) registro(s) encontrado(s) para a busca: Opinião
Feira de Santana / 07 de janeiro de 2020 - 17H 20m

Repercussão negativa faz presidente do Flu desistir do goleiro Bruno

O Fluminense de Feira desistiu da contratação do goleiro Bruno. O presidente do time, o deputado estadual Pastor Tom (PSL), revelou em entrevista coletiva que a decisão foi tomada após a repercussão negativa da negociação. Uma entrevista dada ao repórter Adilson Muritiba e um vídeo em que a jornalista Jéssica Senra critica a decisão do clube em contratar Bruno foram um dos motivos para que o Touro desistisse. Bruno foi condenado pelo homicídio de Eliza Samudio, pelo sequestro e cárcere privado do filho. Na entrevista, Tom, que havia dito anteriormente não se importar com a opinião das pessoas, afirmou agora estar ouvindo a voz do povo. “Só não ouve o povo quem é maluco”.

Política / 15 de dezembro de 2019 - 11H 44m

Deputado baiano é contra José Ronaldo no novo partido de Bolsonaro

O deputado estadual Capitão Alden (PSL) negou que tenha articulado o nome de José Ronaldo para presidir o possível partido Aliança pelo Brasil, de Bolsonaro. Segundo o site Bahia Notícias, o parlamentar disse, inclusive, que indicou ao senador Flávio Bolsonaro que o ex-prefeito de Feira de Santana “não era um bom nome” por divergir em diversos pontos com a possível legenda. “Eu e Talita fomos conversar com Flávio, e foi ventilado o nome de José Ronaldo. Ele [José Ronaldo] diverge em vários pontos cruciais. Há diversos sinais que ele não era bom nome. Por exemplo, a questão do armamento para legítima defesa. A questão do aborto. A opinião dele não é clara”, pontuou. O deputado Pastor Tom, que era do Patriota e hoje está no PSL, também esteve em Brasília com o filho do presidente. Segundo Tom, os colegas não se colocaram contra a indicação de José Ronaldo, o que Alden discorda.

Câmara de Feira / 21 de novembro de 2019 - 06H 32m

Vereador é intimado pela Organização dos Estados Americanos por falas homofóbicas

Segurando a Constituição Brasileira e a Bíblia Sagrada, o vereador Edvaldo Lima (PP) subiu à tribuna da Câmara de Feira de Santana,  para informar que na última segunda-feira,18, foi intimado a apresentar uma defesa pela Organização dos Estados Americanos (OEA), a qual solicitou explicações sobre o seu mandato, através da Procuradoria Geral da União. Em sua defesa, Edvaldo Lima declarou que sua vida política é pautada na busca pela garantia dos direitos da família tradicional brasileira. Ele também frisou que a liberdade de expressão é um direito garantido pela Constituição de 1988. “Esse é um direito sagrado. A liberdade de expressão funciona como um verdadeiro termômetro do estado democrático”, disse. Emocionado, o edil lembrou que, durante sua caminhada, foi escolhido pelos feirenses por ser um homem íntegro que sempre esteve ao lado da honestidade. “Por oito anos tenho feito nesta Casa inúmeras defesas em favor da criança, do adolescente, da família, da ética e da moral. Inclusive me orgulho de ter conseguido barrar a distribuição da cartilha gay e a implantação da ideologia de gênero, até porquê meus valores são inegociáveis. Durante esse tempo fui ameaçado de morte e, mesmo assim, não voltei atrás com os meus ideais”, afirmou. Referenciando o jurista brasileiro, Rui Barbosa, o parlamentar ressaltou que a divergência de ideias e o direito de expressar opinião não podem ser restringidos, para que a verdadeira democracia possa ser vivenciada. Ao concluir, o vereador julgou o processo movido contra ele inconstitucional e exigiu que sua imunidade parlamentar seja respeitada. “Eu sou um vereador eleito pelo voto popular. Possuo minhas prerrogativas e as reivindico”, protestou. Ele também agradeceu o apoio da comunidade evangélica, a imprensa, os amigos e a família. “Gostaria de agradecer a todos que estão ao meu lado, nos momentos de alegria e sobretudo nos momentos de perseguição”, finalizou. Edvaldo já deu diversas declarações consideradas homofóbicas e preconceituosas. Em março ele acusou a cantora Daniela Mercury de invocar demônios e fazer apologia a homosexualidade. O vereador tentou impedir a cantora de participar da Micareta.

Feira de Santana / 19 de outubro de 2019 - 13H 01m

Dia de diversão para crianças de Feira de Santana

Por João Guilherme Dias

Muita alegria e diversão, essas foram as únicas regras num evento em comemoração ao dia das crianças, promovido por uma cooperativa de trabalho de Feira de Santana. No sábado, 19 de outubro, o dia inteiro foi de homenagem as crianças que ficou marcado por muitas atividades, brincadeiras, lanche, distribuição de brinquedos e, sobretudo, muita alegria para a garotada. O evento foi realizado em um espaço de eventos no bairro Pampalona.  A animação do evento pela comemoração ao dia das crianças ficou por conta do Tio Jean Kids e ainda teve pula-pula, piscina de bolinhas, teatro, apresentações circenses, sempre a base de muita pipoca, algodão-doce, brigadeiro e, claro, várias atividades para a criançada.  Enzo, de sete anos disse que o pula-pula foi a parte mais legal da festa, essa é mesma opinião do Levi que também tem a mesma idade do colega, “a festa tá muito legal, o que eu mais gostei foi do pula-pula”, disse a criança.  Já Andressa, que tem oito anos ganhou um kit de massinhas de modelar em uma brincadeira que disputou em parceria com sua mãe Sandra Bispo, que faz parte da cooperativa que realizou o evento, “é uma alegria para as crianças, porque a gente trabalha a semana toda, não tem nem como sair para passear com elas, e essa atividade hoje foi muito importante”, avalia a cooperada. A cooperativa que promoveu a ação dedicada ao dia das crianças, tem cooperados que atuam nos mais diversos locais de Feira de Santana. Vanessa de Lucena, que é diretora na instituição destaca que o evento foi pensado como mais uma forma de valorizar os cooperados.  O dia inteiro dedicado à criançada foi o primeiro do tipo realizado pela cooperativa, “a gente nunca tinha feito um evento desses, e tivemos a ideia de realizar esse evento porque outubro é o mês das crianças”, explica a diretora. Ainda segundo Vanessa de Lucena outros eventos nos próximos meses para os cooperados estão sendo pensados. A diretora ressalta que alegria de quem participou do evento é fundamental, “só em ver o sorriso dos nossos filhos, dos nossos cooperados, isso é muito cativante”, conclui Vanessa.

Feira de Santana / 25 de setembro de 2019 - 21H 58m

O julgamento de Lucas da Feira

Por Maryanna Nascimento* 

Dia 25 de setembro de 2019, 170 anos depois de ser enforcado, Lucas Evangelista dos Santos, o Lucas da Feira, foi a julgamento no teatro do Cuca — diga-se de passagem, a cerca de 250 metros da Igreja Matriz, onde está sepultado. Era um júri simulado, claro, mas devo dizer que às vezes eu perdia a consciência de que ali havia encenação e aquele homem negro e descalço, posicionado ao lado direito do palco, era um ator e não o próprio Lucas. O sentimento se devia não só às atuações mas também à reação do público.

Revisitando a história, é dito que o filho de Maria e Inácio, ambos escravizados, se libertou lá pelos seus 20 anos. Mas como gozar da liberdade plena, em meados do século XIX, quem não era letrado, não tinha réis no bolso e já na barriga da mãe nasceu condenado? Lucas, no corpo do ator Jailton Nascimento, sem hesitar confessou os seus crimes no júri de hoje — de roubo de colheres de prata a homicídio, mas foi incisivo ao dizer que os fez por sobrevivência.

A acusação se manifestou na sequência. O ponto alto, para mim, foi quando ela usou a clássica onomatopeia de lamúria, o “mimimi”, para dizer que ali não era espaço para falar de cor. O júri, explicava, deveria se apegar à Constituição e nela todos são iguais. Lucas Evangelista, portanto, deveria ser julgado imparcialmente pelos crimes que cometeu e confessou. “Simples”, disse ela. E simplista, penso eu.

A defesa, por outro lado, veio com um discurso mais elaborado, fazendo referências a Georgina Erisman, Euclides da Cunha e Nina Rodrigues. Um dos argumentos era que a escravidão não havia acabado, apenas havia se “sofisticado”. As novas chicoteadas são os tiros de bala; as senzalas, as prisões insalubres. Tentava aproximar o personagem de Lucas da Feira do júri, dizendo que aquele réu era personificado na pele de outras pessoas que hoje também entram para o crime por falta de oportunidade.

Ao fim da sua fala, a defesa recebeu muitos aplausos e gritos de comemoração da plateia.

Não era o caso, porém, do meu vizinho de cadeira que logo constatou: “Olha os esquerdistas, esquerdopatas…”. O incômodo dele, expressado verbalmente, não demorou a se repetir.

Após a votação secreta do júri — sete pessoas escolhidas por sorteio, entre aqueles que estavam na plateia, a juíza abriu o envelope com o resultado.

Lucas deve ser absolvido dos crimes?

Sim.
Sim.
Sim.
Sim.
Não.
Não.
Sim.

Na plateia, uma mulher gritou “Racistas”, em referência aos votos condenatórios. O meu vizinho entrou mais uma vez em ação: “Isso aí é a sua opinião…”, como se a mulher o escutasse, embora estivessem em áreas diferentes do teatro. Ela, curiosamente, no andar inferior, bradando para todo o teatro ouvir, dando a cara a tapas à la Lucas da Feira; ele, no andar superior, olhando-a de cima, enquanto monologava o quanto considerava aquela reação dilacerante um tanto ilegítima.

Curioso.

*@marynascimento é jornalista.

Brasília / 12 de setembro de 2019 - 20H 02m

Câmara lança novo formato de participação popular em projetos de lei

A Câmara dos Deputados apresentou nesta quinta-feira (12) o novo modelo do Wikilegis, ferramenta que permite aos cidadãos discutir e sugerir alterações em projetos de lei na fase de relatoria. O intuito é aprimorar a participação popular no debate sobre propostas em tramitação na Casa. Na nova versão, o usuário pode escrever sua opinião sobre um trecho do projeto de lei ou sobre o texto todo. Para que não haja uma grande quantidade de comentários para ser analisada pelo consultor ou relator da matéria, os usuários têm a opção de apenas concordar com outro comentário já feito antes dele. O Wikilegis existe desde 2013 e, na sua versão antiga, o cidadão tinha de reescrever o trecho da proposta para sugerir uma mudança. O novo formato foi desenvolvido pelo Laboratório Hacker da Câmara, que articula uma rede entre parlamentares, servidores, sociedade civil e hackers que utilizam seu conhecimento em prol da sociedade, a fim de contribuir para a transparência e a participação social por meio da gestão de dados públicos. De acordo com o diretor-adjunto do laboratório, Wal Ternor, a mudança no Wikilegis foi pensada para facilitar o trabalho do consultor legislativo. “A gente quis atuar junto com os consultores para entender a realidade deles e como a ferramenta poderia evoluir no sentido de facilitar esse trabalho, para que os servidores se sentissem mais à vontade com a participação da sociedade”, afirmou. Wal Ternor foi quem liderou a evolução do Wikilegis e disse que o próximo passo será ouvir os próprios parlamentares para construir uma ferramenta de edição colaborativa de textos de lei que atenda às necessidades dos deputados. Para quem quiser utilizar o novo Wikilegis, a ferramenta já conta com projetos de lei para serem analisados pelo público. Entre eles, estão um que transforma movimentos artísticos das periferias em patrimônio cultural (PL 2358/19) e outro que proíbe distribuição e sorteio de animais em eventos (PL 9911/18).

POLÍTICA / 05 de setembro de 2019 - 21H 16m

Bolsonaro escolhe baiano para assumir a PGR

Bolsonaro escolhe baiano para assumir a PGR
Foto: Globo.com

O presidente Jair Bolsonaro escolheu o subprocurador Antonio Augusto Brandão de Aras como o novo procurador-geral da República pelos próximos dois anos. A indicação foi anunciada por Bolsonaro em evento no Ministério da Agricultura. Aras nasceu em Salvador, mas cresceu em Feira de Santana. Ele é primo do procurador federal Vladmir Aras que atuou em Feira por muitos anos e também trabalhou na cooperação jurídica internacional da Lava Jato na gestão do Rodrigo Janot. No Twitter, a deputada feirense Dayane Pimentel (PSL) comentou a indicação. “Pessoal, sei pouco sobre o Augusto Aras. O que sei é que confio no nosso Presidente @jairbolsonaro. Irei analisar e emitir uma opinião. Conto com a ajuda dos nossos seguidores. Lembrem-se, a esquerda está de olho. Não podemos municiar essa gentalha”, escreveu.

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