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(386) registro(s) encontrado(s) para a busca: TODO FEIRENSEFeirense é empossado Secretário de Justiça pelo governador Jerônimo Rodrigues
Como consultor, acumula muitas atuações na Organização das Nações Unidas. Também foi o responsável pela elaboração da Matriz Nacional de Formação dos Servidores(as) Penais. Trabalhou junto ao Centro de Formação Jurídica e Judiciária do Governo de Moçambique e, desde 2010, atua na área de pesquisa do Observatório Direitos Humanos, Crise e Covid-19 que reúne dezenas de organizações da sociedade civil brasileira.
Deputado feirense é confirmado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e garante: “Não faltará trabalho”
O futuro governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT), anunciou nesta quarta-feira, 28, mais 7 nomes que vão compor seu secretariado a partir de 1º de janeiro. Destaque para confirmação do deputado feirense Angelo Almeida anunciado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, indicado na cota do PSB.
Jerônimo destacou a importância da pasta. “Uma secretaria que tem papel importante, que deve bancar a continuidade de busca de investimentos de energias renováveis, já que a Bahia se destaca na criação energia éolica e solar. Deve atuar também no planejamento de uma política industrial e com governo Lula atraindo os investimentos de grandes projetos, ferrovias, portos e aeroportos”, disse.
Angelo agradeceu a oportunidade e disse que o Estado vai crescer ainda mais. “Honra e felicidade de viver esse momento. A Bahia não parou de crescer e vai continuar crescendo, mas com retorno do presidente Lula tenho certeza que vamos crescer ainda mais. Não faltará trabalho”, garantiu. Esse foi o terceiro bloco de anúncios do secretariado e Jerônimo revelou que mais nomes serão anunciados nesta quinta-feira, 29.
Jerônimo afirmou ainda que vai para Brasília acompanhar a posse de Lula e de Rui Costa, futuro Ministro da Casa Civil, e deve empossar todos os secretários na próxima terça-feira, 3 de janeiro. Os outros nomes anunciados são: Bruno Monteiro (Secretaria de Cultura), Patrícia Pataxó (Superintenderia de Política para os Povos Indígenas), Jusmari Oliveira (Secretaria de Desenvolvimento Urbano), Davidson Magalhães (Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte), André Curvelo (Secretaria de Comunicação), Elisangela Araujo (Secretaria de Política para as Mulheres).
Com feirense na lista, Jerônimo Rodrigues anuncia onze nomes do novo Governo
A titularidade de dez secretarias de Estado e da Chefia de Gabinete do Governador está definida. Na tarde desta segunda-feira (19), o governador diplomado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, anunciou os nomes que vão assumir as secretarias da Educação (SEC), Saúde (Sesab), Fazenda (Sefaz), Relações Institucionais (Serin), Justiça e Diretos Humanos (SJDH), Turismo (Setur), Infraestrutura (Seinfra), Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) e Agricultura (Seagri), além da Casa Civil e da Chefia de Gabinete.
Permanecem nos seus respectivos cargos os secretários da Fazenda, Manoel Vitório, das Relações Institucionais, Luiz Caetano, e do Turismo, Maurício Bacelar. Os oito nomes novos são: Adolpho Loyola, na Chefia de Gabinete; Afonso Florence, na Casa Civil; Roberta Santana, na Saúde; o advogado feirense Felipe Freitas, na Justiça e Diretos Humanos; Sérgio Brito, na Infraestrutura; Tum, na Agricultura; Fabya Reis, na Assistência e Desenvolvimento Social; e Adélia Pinheiro, na Educação.
Ao lado de Geraldo Júnior, vice-governador diplomado, Jerônimo agradeceu a parceria dos partidos da base aliada e afirmou que “hoje estamos fazendo uma entrega importante à sociedade baiana com o anúncio destes nomes. Nós tratamos isso com muito cuidado e não tem decisão individual que não tenha sido compartilhada. Agradeço também à Comissão de Transição por todo trabalho. O desenho feito até aqui nos ajudou nessa definição”, completou. O anúncio dos 15 cargos ainda pendentes será feito brevemente pelo governador diplomado.
Feirense pede ajuda para participar de simulação diplomática da ONU na Tailândia
Apesar da pouca idade, Eloá Lima, que tem 19 anos e é de Feira de Santana, sonha alto: quer ajudar na resolução dos principais conflitos do mundo. Atualmente, a feirense mora em João Pessoa, onde estuda o curso de Relações Internacionais na Universidade Estadual da Paraíba – pioneira no curso de RI no Norte e Nordeste do Brasil.
“Com 13 anos, desenvolvi um interesse gigantesco pela diplomacia e pela resolução pacífica de conflitos. Foi aí que eu comecei a participar de simulações da ONU que reúnem jovens e líderes de carreira promissora no mundo da política para debater questões atuais, como fome, desigualdade, gênero e desenvolvimento sustentável”, explicou a estudante informando que todos esses debates acontecem sob ótica do Alto Comissariado da ONU e do Conselho de Segurança.
Eloá foi aprovada para participar de uma das maiores simulações de resolução de conflitos do mundo. É o Asia World Model United Nations, em Bangkok, na Tailândia. O evento acontecerá em maio de 2023, porém, alguns custos não são cobertos pela organização, a feirense vai precisar levantar cerca de 10 mil reais para participar. E parte desse valor deve ser pago até o próximo dia 30.
“Eu ‘tô’ correndo contra o tempo para conquistar uma realização profissional gigantesca. Uma oportunidade de fazer com que a voz da América Latina, do Brasil, uma mulher parda, afrodescendente, seja ouvida, que eu consiga levar o poder da universidade pública comigo”, ressaltou a acadêmica de Relações Internacionais.
COMO AJUDAR A FEIRENSE?
Eloá abriu uma chave pix para quem quiser e puder auxiliar nessa jornada da futura diplomata. O endereço para doações é 75 9 9100 8718.
Caminhada “Amarelo o Ano Todo” busca conscientização do cuidado com a saúde mental
Promessa do trap será o primeiro cantor feirense a se apresentar no palco do Rock in Rio
Apontado por muitos como uma das grandes promessas do trap nacional, o cantor feirense Omni Black segue trilhando o caminho rumo ao sucesso. Morador do bairro da Queimadinha, em Feira de Santana, aos 21 anos, ele é uma das atrações confirmadas da nona edição do Festival Rock in Rio, que será realizada no Rio de Janeiro nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022.
Conhecido por ser dono de sucessos com mais de 1 milhão de vizualizações no Youtube como “Isso Aqui é Nordeste”, Omni Black vai se apresentar junto com o humorista e cantor Whindersson Nunes no show “Lil Wind”, que também tem a participação dos músicos convidados Doode, Reid e Wiu. O show vai acontecer no dia 4 de setembro, no palco SuperNova.
No twitter, Omni desabafou a falta de reconhecimento em Feira de Santana, sua terra natal. “Toda vez a msm história, o artista da CIDADE que tá fzd o bagulho acontecer, servindo de inspiração pra vários maninhos que tá começando o primeiro artista feirense a tocar no rock in rio é o msm artista que é super desvalorizado quando o assunto é show na cidade. Mas vai da certo aliás já tá dando, aonde meu nome tem que chegar tá chegando ♥️ obrigado a todos meus fãs, amigos, conhecidos e todo mundo que me acompanham vocês são a minha força pra continuar”, escreveu.
Artistas feirenses buscam apoio para apresentar músicas classificadas em Festival Nacional da Canção
Os artistas feirenses Carol Pereyr, Zecalu, Marcel Torres e Mila Pereira tiveram 3 canções classificadas no Festival Nacional da Canção (FENAC) que acontece no Estado de Minas Gerais. No total, foram 1035 músicas inscritas no Festival, sendo 100 selecionadas para a próxima etapa.
Marcel Torres e Mila Pereira classificaram a canção “Via Expressa”, de autoria daquele, e agora terão que fazer a sua defesa no palco, na cidade de Nepomuceno, no dia 27 de Agosto. Já Carol Pereyr teve duas canções selecionadas: “Laçador”, composição de Alegre Correa e Marcio Tubino e “De(S)verdades”, esta em parceria com Zecalu que também a interpreta junto com Carol.
Os dois terão que defender as canções nos dias 12 e 13 desse mês, na cidade de Coqueiral e para tanto estão buscando apoio para o custeio das despesas com transporte, hospedagem e alimentação deles e dos demais músicos que os acompanharão. Os artistas já encaminharam requerimento solicitando ajuda à Prefeitura de Feira e também estão na busca de patrocínios junto à iniciativa privada, além de terem criado uma campanha para que todos que tenham interesse possam colaborar com qualquer valor.
A campanha pode ser vista no Instagram nas páginas @carolpereyroficial e @zecalu. Para quem quiser contribuir, o Pix é 00167830503 em nome de Carolina Gonçalves Pereira. Caso tenham as músicas classificadas nessa próxima etapa, os artistas terão que voltar a Minas para a semifinal e final que ocorrem nos dias 08, 09 e 10 de Setembro, na cidade de Boa Esperança.
Feirense participa de campanha Global para o TikTok
Gerenciar o próprio negócio é um caminho de altos e baixos, em que milhares de pessoas lutam diariamente. Pensando nisso, o TikTok criou o Vem Comigo, um guia personalizado para ajudar as empresas de todos os segmentos a dar os primeiros passos para prosperar dentro da plataforma.
A campanha começou nesta segunda-feira (25) no Brasil e terá uma duração total de 6 semanas. Com uma ativação 360º, o Vem Comigo preparou uma série de iniciativas para educar e tirar as principais dúvidas sobre o TikTok for Business, entre elas uma página especial que será atualizada semanalmente com novos conteúdos relacionados à jornada desses empreendedores.
O Vem Comigo disponibilizará, também, um canal no WhatsApp para tirar as principais dúvidas dos participantes. “O TikTok é um grande aliado dos pequenos e médios negócios, que encontram na nossa plataforma muitas ferramentas para atingir seu público-alvo de maneira assertiva e muito criativa. Apesar de ser uma iniciativa global, o Vem Comigo tem um olhar muito especial para a comunidade brasileira, e visa dar autonomia para que esses empreendedores prosperem ainda mais com a ajuda do TikTok”, comenta Gabriela Comazzetto, Head de Soluções Globais para Negócios do TikTok na América Latina.
Embaixadores A campanha contará, ainda, com a presença dos embaixadores Tiago Rocha, professor de inglês que encontrou sua fórmula de sucesso no TikTok mesclando idioma, música e comédia, e Aline Djanikian, sócia da Macchi, loja especializada em alianças de prata. Tiago é de Feira de Santana e já teve a história dele contada pelo Blog do Velame. Ele é cineasta com diversos filmes e séries já produzidos e aprendeu a falar inglês usando livros achados no lixo.
Os dois criadores compartilharão suas histórias e convidarão outros empreendedores a se inspirar em suas trajetórias dentro do TikTok. Tiago conta que a plataforma abriu muitas portas e trouxe novas oportunidades para seu negócio. “Todo mundo está no TikTok, então a possibilidade de ser visto por alguém grande do seu nicho e criar conexões é muito maior. Já recebi mensagens de empresas muito maiores que a minha e pude colaborar com elas em produtos que geraram retorno financeiro para mim. Quem ainda não está no TikTok e tem negócios está perdendo tempo. O TikTok não é mais o futuro, ele é o presente”, afirma.
“Acredito que os principais diferenciais do TikTok para pequenos e médios negócios seja o potencial que a plataforma dá para empresas que não teriam tanta visibilidade em outras ferramentas digitais. Minha percepção é que nos tornamos muito ‘vaidosos’ com métricas como número de seguidores, mas no TikTok uma conta com poucos seguidores pode ter um vídeo com milhões de visualizações, pelo simples fato de que aquele conteúdo se mostrou relevante para a comunidade”, destaca Aline Djanikian.
Para fazer parte desse universo, os empreendedores devem se inscrever por meio deste link. Após a inscrição, as marcas terão acesso a uma série de conteúdos exclusivos, agenda de eventos e novidades, além de receber diversos e-mails que os guiarão na jornada para começar no TikTok.
“Sonho de moleque” é o novo single do cantor e compositor feirense Mauvik
O artista feirense Mauvik lança nesta quinta-feira (08) sua nova música de trabalho, intitulada “Sonho de Moleque”. Para o novato no mundo artístico, o single é mais uma forma de inspirar e motivar todos aqueles que, como ele, têm o sonho de conquistar uma vida melhor, mesmo com inúmeros obstáculos. A canção autoral, que mistura os gêneros trap e funk, estará disponível em todas as plataformas digitais e também conta com um clipe inspirado na vida do próprio Mauvik, que precisou abrir mão de diversos planos, como o sonho de ser jogador de futebol, devido a problemas de saúde. A produção musical é assinada pelo bitmaker Hayllan, que também foi parceiro de Mauvik em seus primeiros singles de estúdio, “Fetiche” e “Baby”, lançados em 2020, e já atuou na direção de trabalhos de revelações do rap como Jovem Dex, TETO e Yunk Vino. Gravada no estúdio Bruno Toquinho, em Feira de Santana, “Sonho de Moleque” foi mixada e masterizada pelo produtor paulista Paulo Cabral, mais conhecido por Ecologyk, que reúne em seu portfólio artistas como Matuê, considerado um dos maiores nomes do trap brasileiro. A música pode ser ouvida a partir da meia noite da quinta-feira (08) e o clipe será disponibilizado a partir das 20h no canal do YouTube OM PROD.
QUEM É MAUVIK
Com um estilo versátil, Mauvik passeia entre o hip hop, o trap e o funk. Ainda adolescente, aprendeu a tocar violão, quando foi obrigado a desistir de seu maior sonho até então, que era ser jogador de futebol profissional. Muito elogiado por seus colegas e treinadores dentro e fora de campo, o jovem Maurício Pires foi proibido por seus médicos de praticar o esporte, devido ao diagnóstico de asma, e teve que se reinventar. Morador do povoado rural de Santa Quitéria, sem acesso à internet, com um violão emprestado, num emprego totalmente fora da área, o feirense persistiu. E, para a sorte do público, em 2017, ganhamos o artista Mauvik, autor de composições para bandas baianas, como 100 Parea e Kit Ilusão. Em 2020, Mauvik nos apresentou seus primeiros trabalhos para além da composição, interpretando os singles autorais “Fetiche” e “Baby”. Assim como “Sonho de Moleque”, “Fetiche” também conta com um clipe, que pode ser acompanhado no YouTube do cantor. Hoje, aos 23 anos, Mauvik segue firme no seu mais novo sonho: viver de música.
Ex-vereador lança livro de histórias da política feirense
Ação testa honestidade do feirense no dia mundial da água
O bem mais precioso do planeta está em perigo. A água e seus mananciais ao redor do planeta continuam sofrendo com ações de degradação, poluição e uso inadequado. Foi pra isso que foi criado o Dia Mundial da Água, comemorado anualmente no dia 22 de março. E a partir da próxima segunda, o Boulevard Shopping e a AMBEV estarão juntos, mais uma vez, na ação Água do Bem. Entre os dias 22 e 24 de março (segunda a quarta), um lounge estará montado para a venda de água mineral. Cada garrafa custará R$ 2,00. A diferença é que não haverá vendedores. Apenas um freezer, com sinalização e uma urna onde os clientes devem depositar o valor da água. No espaço, localizado na entrada da Praça de Alimentação, os clientes terão a informação de que todo lucro obtido com a venda das águas será revertido para o Movimento Água é Vida (MAV), fundado na cidade de Feira de Santana. Saiba mais sobre o MAV em www.mavba.org.br . “Não queremos apenas mostrar nossa confiança nos clientes, mas conscientizar mesmo. O importante não é o preço, mas o valor que damos a água e temos certeza que o feirense vai nos dar uma resposta positiva”, confia a gerente de marketing do Boulevard Shopping Lidiane Melo. A ação tem apoio e mediação do ÍRIS – Instituto de Responsabilidade e Investimento Social.
Cantora e compositora feirense Karol Freitas lança single e clipe “Refúgio”
Um convite para se libertar das amarras sociais e ser quem podemos e queremos ser, essa é a mensagem do single “Refúgio”, da cantora e compositora feirense Karol Freitas, que será lançado no dia 19 de março, junto com o videoclipe da música.Em ritmo de samba-canção, Karol nos envolve com sua voz doce e potente, numa melodia terna que mistura força e acalanto. O single integra o álbum homônimo da cantora, com estreia programada para abril.O pré-save da música já pode ser realizado em diversas plataformas digitais através deste link ou do instagram @soukarolfreitas. O lembrete para estreia do clipe pode ser acessado aqui. Natural de Feira de Santana, Karol Freitas formou-se como advogada, mas a música esteve presente durante toda a sua vida. Segundo a cantora, foi na música em que ela encontrou o seu próprio refúgio, transformando seus conflitos e lutas pessoais em canções. O single, que inaugura seu primeiro EP, vem fazer um chamado a todos que, por algum motivo, não se encaixam em padrões, a procurarem uma motivação para viveremmelhor e mais felizes. “Todos nós buscamos algum tipo de válvula de escape para aliviar o estresse, nossos medos e angústias.Acabamos muitas vezes mergulhando no trabalho, em tentativas de aprovação social ou levando uma vida que, no íntimo, não desejamos. A mensagem que trago nessa música é de que não há nada melhor do que sermos nós mesmos”, afirma a cantora. “Refúgio” é uma composição em coautoria com o multinstrumentista e produtor musical Felipe Guedes, também parceiro de outras canções do primeiro EP de Karol, que também revela uma mistura de musicalida desenvolvendo samba, bossa nova e a nova MPB. Outra grande contribuição vem da coautoria do cantor e compositor Ian Lasserre, na música “Eu vim de lá”.
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Show em bar feirense causa aglomeração em meio a aumento de casos de Covid-19
Um bar em Feira de Santana gerou aglomeração após publicar que um cantor famoso da cidade estaria realizando um show dentro do estabelecimento na noite desta quinta-feira (18), um dia antes de dar início ao decreto oficial do toque de recolher no estado. Indo contra todos os decretos estadual e municipal referente ao distanciamento social para evitar a proliferação do novo coronavírus, o bar teria colocado o ingresso a R$ 50, e, de acordo com os comentários na publicação nas redes sociais, não teve reserva de mesa, causando aglomeração, como é possível ver nas imagens do vídeo que o BNews teve acesso. O cantor Thiago Aquino subiu ao palco em meio aos fãs que estavam sem máscara de proteção, recomendadas pelas autoridades de saúde para evitar a proliferação do vírus. Nesta quinta (18), a cidade registrou cerca de 129 casos confirmados da Covid-19. Ao todo, mais de 24 mil pessoas foram infectadas em Feira de Santana. E, mesmo com tantos casos na cidade, os estabelecimentos parecem não estar preocupados com a situação da saúde, segundo uma moradora local que não quer se identificar. “Esse bar não tem fiscalização, vive gerando aglomeração e ainda faz questão de postar nas redes sociais a falta de responsabilidade, sendo que aqui tá com casos de corona todos os dias”, comentou. Procurada pelo BNews, a assessoria do cantor Thiago Aquino informou que, no momento, não irá se pronunciar sobre o evento. A reportagem tentou entrar em contato com o bar, no número de telefone disponível nas redes sociais, mas não houve sucesso. Em relação à prefeitura de Feira, o secretário de Proteção à Violência, Moacir Lima, explica que esse bar já tem problemas há algum tempo em relação à aglomeração. “Esse bar já vem dando algumas dificuldades para nós, então a gente vai fazer uma notificação a ele, vamos hoje fazer uma visita, o Procon vai levar uma notificação a ele, nós vamos estar iniciando a fiscalização do decreto do governo, aliado ao prefeito, e o perfeito aderiu ao decreto e nós iremos ter sim um foco maior em cima desse pessoal, se encontrar vamos levar para delegacia e também há risco de ter alvará cassado diante dessa determinação”, explicou ao BNews. Vale lembrar que a partir desta sexta (19), a Bahia inicia com o toque de recolher imposto pelo governador Rui Costa (PT) para conter o contágio da Covid-19 no estado. Até o momento, mais de 11.062 pessoas morreram no estado em decorrência do coronavírus. (Informações do BNews)
PERSONAGENS DE FEIRA: O escritor feirense que descobriu o talento no WhatsApp
Por Rafael Velame
As crônicas dele deveriam ser leitura obrigatória para quem quer entender Feira de Santana de verdade. Alan de Sá, feirense formado em jornalismo, é uma promessa da literatura. Criado no Parque Lagoa Subaé, bairro pobre onde a realidade bateu na porta logo cedo, viu conhecidos morrendo por causa do tráfico. Uma realidade que moldou a sua visão de mundo. Talvez por isso, seus textos sejam marcados por excessos – de palavrão, de sarcasmo e de duras verdades. Do primeiro livro lido, somente aos 15 anos, até se descobrir escritor, por conta de um grupo de WhatsApp, aos 18, Alan sabe que seu destino poderia ter sido diferente. Viveu as dificuldades de ajudar a mãe que foi ambulante na Salles Barbosa e lá passou a conhecer pessoas, perceber trejeitos e ver como era o que ele chama de “feirense médio”. Vivências que virariam crônicas publicadas e muito compartilhadas no Facebook. Atualmente Alan trabalha em uma grande agência de publicidade em São Paulo e, apesar das dificuldades, já publicou “Marani”, seu primeiro romance e a obra de suspense e terror “Lago Aruá“. Paralelamente ele defende o movimento literário Sertão Punk, que você vai conhecer melhor na entrevista abaixo onde assuntos como racismo no meio literário e afrofuturismo também são abordados.
Quando surgiu o desejo de ser escritor? Como você se descobriu escritor?
Foi um processo meio estranho e demorado. Eu comecei lendo tarde, li meu primeiro livro na vida aos 15 anos, ainda no ECASSA. Me apaixonei pela leitura nessa época, mas a escrita em si veio anos depois, já com 19 pra 20 anos. Nessa época eu já tinha terminado o ensino médio e não estava arrumando emprego, então passava muito tempo em casa. Acabei entrando em um grupo de Whatsapp junto com uma galera de vários estados do Brasil e todo mundo curtia as mesmas coisas que eu: filmes, séries, animes, livros, etc. Resolvemos fazer uma brincadeira de criar personagens pra cada um do grupo. A galera curtiu e decidimos criar uma história com todos. Eu era um dos responsáveis por juntar todas as histórias em uma só. Acho que foi mais ou menos por aí.
Onde foi criado em Feira, como foi a infância?
Eu nasci em Feira de Santana, mas passei uma parte da minha infância em São Paulo, até os oito anos. Meus pais já tinham uma vida estabelecida na cidade. Minha mãe era costureira e meu pai, pintor. Eles usavam as economias, dinheiro de FGTS, férias, essas coisas, pra construir a casa em Feira. Quando voltamos, em 2003, já tava tudo mais ou menos pronto. Daí em diante vivi a maior parte da minha vida no Parque Lagoa Subaé.
A gente sempre foi pobre. Um pouco menos do que a grande maioria das pessoas pobres do Brasil, porque tínhamos nossa própria casa, minha mãe trabalhava com carteira assinada, meu pai tinha o emprego dele, mas nada nunca foi realmente fácil. Já passamos por vários apertos na vida, mas sempre estávamos ali um pelo outro, todo mundo se ajudava como podia e até hoje é assim. Por um tempo, o Parque Lagoa foi um bairro mais perigoso do que é hoje. Vi muitos pivetes morrerem cedo demais por causa de droga, facção, crime. Gente de 12, 15 anos, que nem tiveram tempo de mudar de caminho e ter alguma oportunidade, como eu tive. Isso moldou muito da minha visão de mundo, porque o pensamento coletivo ficou ainda mais forte na minha mente.
Eu sempre curti desenhar e isso era um passatempo massa pra mim. Depois de um tempo trabalhando como costureira, minha mãe comprou uma barraca na Salles Barbosa em 2007, que existia até o dito cujo do prefeito resolveu derrubar pra favorecer empresário mineiro e acabar com o sustento e a história de milhares de pessoas na cidade. Lá foi que comecei a aprender os caminhos do centro, conhecer pessoas, perceber trejeitos das pessoas e ver como era o “feirense médio”. Sempre que ficava com a coroa, e quando a gente conseguia vender alguma coisa, pegava uma parte da grana e juntava pra comprar materiais de desenho na Maskat e na banquinha de jornal em frente a Prefeitura. Isso me fez querer trabalhar com design por muitos anos. Acabei fazendo Jornalismo na FAT. Coisas da vida, né. Mas não me arrependo de maneira alguma.
Fiz o final do fundamental 1 no Luciano Ribeiro Santos, uma escola municipal lá no Parque Lagoa mesmo. Depois, fui pro ECASSA, onde fiquei até o fim do ensino médio. Quando entrei, Artemízia ainda era a diretora, botava medo até na galera do terceirão. Foi lá também que fiz meus melhores amigos, que estão comigo há anos e já são parte da família, verdadeiros irmãos que ganhei com a vida, mesmo tendo, também, meus irmãos de família. Bati muito de frente com Lúcia Branco, diretora da escola, por conta de várias e várias situações de descaso da gestão da escola com o próprio patrimônio e a educação. Já fiz abaixo assinado pra tirar ela de lá, brigamos muito e, até a última vez que fui lá (em 2018, não lembro), ela sequer olhava na minha cara direito. Ainda bem.
Por que foi pra São Paulo?
Eu trabalhava com publicidade numa agência de Feira, tinha acabado de terminar a faculdade. Não tinha muitas pretensões de sair, porque, bem ou mal, eu gosto de Feira. Mas aí uma vizinha viu uma publicação de um processo seletivo pra jovens criativos de uma agência de São Paulo, a Wieden+Kennedy. Até então, não conhecia nada da agência, mas depois descobri que se tratava de uma das maiores e mais relevantes do mundo, responsável por várias campanhas icônicas pra Nike. Resolvi tentar. Depois de um mês de processo seletivo, fui um dos selecionados pro programa. Além de mim, mais duas pessoas da Bahia entraram: Caíque, fotógrafo de Madre de Deus; e Larissa, estudante de jornalismo da UFBA, mas que é natural de Uruçuca. No total foram seis: tinham mais duas pessoas de Brasília (Lara, publicitária; Luiz, fotógrafo e diretor de arte) e Taís, ilustradora de São Luiz, no Maranhão.
A gente passou nove meses trabalhando na Wieden+Kennedy, aprendendo sobre publicidade e fazendo projetos internos, enquanto morávamos num hostel. Foi um período bem intenso, com vários altos e baixos pelo caminho. Foi durante esse período que vi o quanto o mercado aqui era mais organizado que Feira, além das oportunidades de crescimento serem maiores. Resolvi ficar pra ter uma grana a mais e poder ajudar meus pais. Hoje, trabalho em outra agência, FCB Brasil, que também é uma empresa global e bem grande na área. No fim das contas, deu tudo certo.
O que é o Sertãopunk?
O sertãopunk é uma ideia. É mais fácil começar por aí. Uma ideia de como o Nordeste pode ser no futuro a partir de um ponto de vista nordestino. O sertãopunk começou depois de mim e mais dois amigos, Alec Silva e Gabriele Diniz, que também são escritores negros e nordestinos, levantarmos alguns questionamentos sobre como o a cultura da região era representada nas produções de ficção, fossem elas livros, filmes, séries, artes visuais, etc. Porque sempre o nordestino como, ou cangaceiro, ou matuto? Por que a estética da seca sempre atrelada ao Nordeste? Foi a partir de questionamentos assim que a gente começou a pensar no sertãopunk.
A gente tem uma região rica em biodiversidade, produção de energia limpa, com polos de tecnologia e geração de renda bem estabelecidos, a única baía inteiramente navegável do mundo (a Baía de Todos os Santos), alguns dos maiores portos do Brasil, fora toda a diversidade cultural, mais de 1900 territórios quilombolas, centenas de tribos indígenas e presença constante nas maiores e mais relevantes revoltas populares da história do Brasil. O Nordeste não é só o carnaval de Salvador, seca e Lampião.
Foi pra isso que pensamos o sertãopunk, pra ser uma ideia pra todo mundo que quer se expressar contra esses estereótipos e xenofobia construídos historicamente. Através de qualquer tipo de arte: música, grafite, literatura, o que for. A partir daí, dar uma nova cara pras possibilidades de Nordeste no futuro.
Quais livros já publicou?
Publiquei Marani, meu primeiro e único romance, até então, em 2017. Em 2019 lancei O Lago Aruá via financiamento coletivo pelo Catarse, mas esse é menor, entre um conto e uma novela. Entre esses dois eu participei de alguns projetos coletivos com autores de vários estados do Brasil, além de colocar coisas avulsas na Amazon, no total. No total, são umas 10, 12 publicações. Meu último lançamento foi Abrakadabra, em 2020, direto na Amazon e já dentro da estética do sertãopunk. Além, é claro, da coletânea Sertãopunk: histórias de um Nordeste do amanhã, que traz o manifesto do movimento, além de artigos sobre pontos relevantes sobre o que a gente pensou e dois contos, um meu (Schinzophrenia) e o outro de Gabriele Diniz (Os olhos dos cajueiros), co-criadora do sertãopunk.
É difícil chegar até uma editora e publicar seu primeiro livro?
Existem diversos formatos de editoras por aí. Muitas usam um sistema de “pague pra publicar”, em que o autor paga por todo o processo editorial mais uma quantidade de livros, os caras fazem um trabalho meia-boca e depois somem, colocam o livro no site deles, nunca trabalham publicitariamente a obra, te fazem assinar um contrato criminoso e tu nunca vê a cor do dinheiro pelo teu trampo.
E tem as editoras tradicionais. Essas, sim, são difíceis de acessar, porque elas possuem um processo editorial mais sério e não costumam apostar em autores iniciantes de cara, justamente por ser dela todos os custos de produção e divulgação da obra, além de bancarem um adiantamento dos direitos autorais pro autor. Pra chegar nessas, das duas uma: ou tu é branco (se for do Sul ou de São Paulo, melhor ainda); ou é muito, muito bom.
Como foi o processo de criação do Lago Aruá?
O Lago veio depois de uma viagem que fiz com minha ex-namorada. Ela é de Salvador e a gente nunca tinha feito uma viagem junto. Uns amigos dela resolveram passar um final de semana numa casa na Lagoa do Aruá, na Reserva de Sapiranga, em Mata de São João. Resolvi ir com eles. Durante uns dois dias, algumas coisas meio bizarras aconteceram. Vi alí uma oportunidade de fazer uma história de terror a partir de um ponto de vista mais cru, que era o meu. Daí nasceu O Lago Aruá.
Você se define um escritor de que tipo?
Eu gosto de escrever tipos diferentes de literatura. Tem minhas crônicas, que geralmente tem um formato mais engraçado e que eu falo mais da cidade e das pessoas. E meus contos, que quase sempre são de terror e suspense.
Pro primeiro tipo de texto, eu sempre tento pensar “o que as pessoas fazem que ninguém percebe, mas que pode ser bom o suficiente pra virar um texto?” antes de escrever. Feira tem gente de todo tipo e isso é ótimo. Quanto mais diferente são as pessoas, mais fácil é de dar uma exagerada nas coisas e criar uma veia bem-humorada. Eu já fiz crônicas sobre o BRT, o velho do licuri e por aí vai.
Com os contos eu já tenho outra pegada. Acho que a literatura de terror tem um poder de sintetizar coisas muito relevantes e gerar um outro tipo de impacto sobre as pessoas. Por exemplo: O Lago Aruá fala de uma viagem de fim de semana, mas também fala sobre preconceito religioso, racismo, relacionamentos conturbados, descaso com o meio ambiente e por aí vai. Abrakadabra é sobre uma experiência em realidade virtual, mas também fala sobre as dores que corpos negros carregam, a criação do estereótipo de incapacidade sobre pessoas com deficiências e outras coisas. Então eu tento pegar todas as porcarias que rodeiam a gente e mostrar isso de uma forma que vai impactar a galera, nem que seja pelo susto ou pelo medo.
Feira de Santana te inspira de alguma forma em suas obras? Seja positiva ou negativa….
Sim, com certeza. Pra ambas. Eu gosto de Feira de Santana, por ser uma cidade com gente de todo o canto, em que a cultura popular tem uma força enorme na fundação do tipo feirense e por aí vai. O que eu não gosto é de quem gere a cidade, desses coronéis de meia-tigela que tratam Feira como se fossem a casa deles. Você sabe de quem eu tô falando. A experiência negativa vem daí: da violência que desgraça a cidade, a falta de estrutura social, saúde e educação públicas de qualidade, entre outros vários problemas. Isso também me inspira porque não posso deixar os problemas da cidade alheios ao que eu faço.
Quando a gente, que produz algum tipo de arte, seja literatura, música, artes visuais, o que for, não aponta as doenças sociais, estamos negando que elas existem. Não tem essa de “arte sem politicagem”, a arte é política e o ser humano é um ser político. Política não é só partidária. Se não contextualizamos as coisas e mostramos os erros da sociedade, somos coniventes. Isso legitima que isso continue acontecendo.
Existe racismo na literatura brasileira? Você já sentiu isso na pele?
O racismo brasileiro é estrutural. Ele sempre vai estar presente em qualquer lugar porque a nossa sociedade foi fundamentada assim, com racismo. O meio literário não é diferente. No meu caso, principalmente depois que começamos a trabalhar no sertãopunk, houveram situações que não só minhas falas, quanto as de Alec e Gabriele, que são também negros, foram desvalorizadas e apagadas por pessoas brancas. De forma intencional.
Uma das bases pro sertãopunk é o afrofuturismo, justamente porque a gente entende o peso que a cultura africana teve na história do Nordeste, não só por sermos negros, também. O fato de três negros e nordestinos questionarem várias atitudes do próprio mercado editorial, como nós fizemos – mercado esse que é inundado de pessoas brancas, bem de vida e, na grande maioria, do Sul e do Sudeste – gerou um incômodo no mercado e algumas inimizades que nos perseguem até hoje.
Mas é aquela coisa, né: se gente ruim não gosta do que eu falo ou faço, eu fico feliz.
É mais difícil ser reconhecido como escritor de sucesso sendo nordestino, de Feira de Santana?
É difícil ser escritor num todo, porque o mercado é uma bagunça daquelas. Quando a gente vai colocando as camadas minoritárias e sociais no jogo, vai ficando pior. Ser escritor, do interior do nordeste, pobre e negro é complicado. Mas se for uma mina nas mesmas condições, é ainda mais. Se for indígena, quilombola, ribeirinho, também. Por aí vai. Pra quem tá de fora pode até pensar que é “lacração” desnecessária ou exagero. Obviamente que existem, sim, grandes escritores nordestinos, negros e mulheres, também. Mas nessas horas, a gente tem que pensar no todo: qual a cor das pessoas que comandam as editoras, que editam as histórias, que trabalham com a divulgação delas e que fazem resenhas, reviews e por aí vai? Como funciona esses processos até chegar em uma editora ou no mercado?
Quando tu tá no jogo, vê que muita gente (muita gente mesmo) entra no mercado sem qualquer mérito. Escrevendo mal, com posicionamentos questionáveis, mas que tá ali porque é amigo de não sei quem, parente de fulano, estudou na mesma faculdade que sicrano, etc. A a paleta de cores dessa brincadeira aí é branca. Hoje, não sinto tanto isso porque já tô mais estabelecido (e, curiosamente, a maior parte dos meus leitores são de fora do Nordeste). Mas, pra quem tá começando, é, sim, complicado.
Acho que Feira de Santana tem um potencial de contação de histórias enorme. A gente tem história e tradição na literatura de cordel. Uma das primeiras coisas que li, antes do meu primeiro livro, foi um cordel, sobre Lucas da Feira, escrito por Franklin Machado, que tá em minha casa em Feira até hoje. O que falta é a própria cidade começar a olhar com mais atenção pra quem produz cultura em casa.
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Cantora feirense faz crítica social em novo single
Como muitos artistas, Karol Freitas saiu do interior para morar em uma capital, pensando em estudar, mudar de vida, sempre acreditando que as coisas seriam muito diferentes. Escolheu como lar Salvador, onde passou oito anos. Mas, apesar de todas as belas paisagens, pontos turísticos e grande acesso à cultura (que inclusive são citados na música “Pagando Patos”), também se deparou com outras realidades, amadureceu e passou a ter noção de que “o pedaço de mar” não era tão azul assim. E foi depois de viver sozinha, começar a pagar as próprias contas, de presenciar violências em todos os sentidos, que compreendeu que as desigualdades sociais, de gênero e raça estão por todos os lugares, e são os menos abastados – em sua maioria pretas, pretos e pobres – aqueles que pagam o pato, principalmente em um momento de pandemia, pelo qual passamos. E foi esta a inspiração para compor a canção, em coautoria com o multinstrumentista Felipe Guedes. “Acredito que ‘Pagando Patos’ mostra não só a minha, mas a indignação de outras pessoas que estão simplesmente esgotadas: de trabalhar e não ver um retorno, de se deparar com o (des) governo em que vivemos, de ver tanta gente morrendo nos noticiários – gente que agora está a cada dia mais perto de nós, já que aqueles rostos do jornal passaram a ter nomes conhecidos. E pior é ver que tanta gente também banaliza a pandemia e continua vivendo por aí, sem máscara, pelas ruas, como se tudo estivesse normal, sem qualquer cuidado com a saúde do próximo”, desabafa Karol. O single foi gravado no Gato Preto Estúdio, em Feira de Santana, e quem assina a direção musical é Dinho Filho. A capa, elaborada pelo artista visual Don Guto, traz uma nota de R$ 200,00 (duzentos reais) com um pato substituindo o novato e polêmico Lobo-Guará, além de cruzes, que representam diversas vidas perdidas: sejam elas na pandemia, de mulheres em situação de violência doméstica, em chacinas ou no genocídio institucionalizado do povo preto. A feirense, que consegue transformar até sua indignação em samba, tem a canção como sua primeira parceria com o selo Siri Music. E, embora deixe evidente que também está cansada de “pagar o pato”, a letra da artista e a própria arte da capa expõem, através do “Senhor do Bonfim”, a força e a fé que o povo baiano tem de que as coisas vão melhorar e que um futuro melhor há de vir. O lançamento está previsto para o dia 19/02 (sexta-feira) e, fazendo o pré-save, os usuários de serviços de streaming podem receber lembretes e ter acesso à nova produção da artista com até 12 horas de antecedência. Acesse o link e salve em primeira mão! PRÉ-SAVE: https://orcd.co/ydy6z7
Todos idosos de entidades de amparo em Feira de Santana já foram vacinados
Todos os idosos acima de 60 anos inseridos em Instituições de Longa Permanência (ILPIs) – abrigos e entidades de amparo à velhice – já foram vacinados contra a Covid-19, em Feira de Santana. Desta forma, a Secretaria Municipal de Saúde conclui essa etapa dentro do prazo – a imunização ocorreu entre os dias 19 a 22, o que resultou em 196 idosos vacinados. Foram visitadas seis entidades, conforme o Cronograma de Vacinação da SMS, sendo elas: Lar do Irmão Velho, Instituição Nosso Lar, AFAS (Associação Feirense de Assistência Social), Dispensário Santana, Casa de Amparo e Casa de Repouso Saúde e Bem Estar. Além dos idosos institucionalizados, os trabalhadores da área de saúde atuantes nas ILPIs também receberam a vacina. Esse trabalho foi coordenado pelas equipes da Atenção Básica e Referência Técnica em Saúde da Pessoa Idosa da SMS.
Mostra da Diversidade Cultural apresenta mais de 40 projetos feirenses até o final de 2020
A Mostra da Diversidade Cultural – Imagens da Cultura Popular, já em sua terceira edição em Feira de Santana, contemplou, através do Prêmio Cultura e Desenvolvimento Local, 46 iniciativas dos mais diversos campos da cultura. Teatro, música, dança, artes visuais, artes urbanas, fotografia, saberes e fazeres da cultura popular, aulas de formação em produção cultural, capoeira e povos e comunidades tradicionais, como indígenas e de matriz africana. Em função da pandemia do novo coronavírus, as atividades desta edição estão acontecendo em formato virtual. Em uma primeira etapa os projetos premiados divulgaram o resultado de suas ações por vídeo, através do canal do YouTube do Favela é Isso Aí ou através do site www.favelaeissoai.com.br. Foram realizadas também publicações de livros, revistas ou catálogos virtuais. Até o início de dezembro já haviam sido lançados 49 vídeos, 5 livros digitais e dois sites sobre o patrimônio e a cultura feirense, tudo com os recursos do Prêmio. A segunda etapa, que estava programada para acontecer de forma presencial, de janeiro a março de 2021, também acontecerá de modo virtual, por causa das medidas protetivas de saúde. A ideia é realizar um espetáculo coletivo, com todos os grupos premiados. Para Clarice Libânio, coordenadora da Mostra, essa edição reforça seu objetivo principal, o de dar visibilidade aos múltiplos agentes da cultura local. “O objetivo da Mostra é divulgar a pluralidade e a riqueza cultural de Feira de Santana nas suas diversas manifestações. Entendemos que é através da difusão do patrimônio e da cultura local que a cidade se fortalece. Todo local, toda cidade e todo território são feitos de múltiplos agentes, cores, sujeitos e vozes. Essas vozes, a Mostra traz a público, fortalece e apoia. Estamos muito satisfeitos com os resultados, temos visto produtos de altíssima qualidade e Feira de Santana está de parabéns”, declarou. Tamylla Rosa, responsável pela comunicação da Belgo Bekaert, ressaltou a importância de manter a continuidade dos projetos patrocinados, mesmo com as adversidades trazidas pela pandemia. E destacou: “O sentimento é de felicidade, porque mesmo em face do atual cenário tivemos como manter essa contribuição. Fomos pioneiros e conseguimos uma forma de valorizar a cultura local, os artistas da cidade, apesar da pandemia a empresa não fechou os olhos para a cultura. Temos muito orgulho do Belgo Forma e Transforma”. Os 46 projetos premiados trazem a riqueza e a diversidade da arte e do patrimônio cultural feirense, contemplando tanto a sede quanto os distritos de Feira de Santana. Para saber sobre todas as ações que estão sendo executadas pelos artistas e grupos culturais apoiados, bem como ter mais informações e detalhes sobre o Prêmio Cultura e Desenvolvimento Local, estão disponíveis o perfil do projeto no Instagram, a página no Facebook, o canal no YouTube e o site da Mostra da Diversidade Cultural Imagens da Cultura Popular. A estimativa é de 350 pessoas envolvidas nos projetos dos premiados, entre artistas, produtores e técnicos e público virtual de mais de 11 mil pessoas.
Realização
A Mostra da Diversidade Cultural – Imagens da Cultura Popular é realizada pela ONG Favela É Isso Aí e patrocinada pela Belgo Bekaert Arames, através de Lei Federal de Incentivo à Cultura e Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal, Pátria Amada Brasil. No ano de 2020, 46 iniciativas foram selecionadas pelo edital do Prêmio de Cultura e Desenvolvimento Local, parte do programa Belgo Forma e Transforma.
Artista feirense Jefferson Moura apresenta o projeto Com Pão e Poesia
Elsimar Pondé
E-mail: [email protected]
O programa “Com Pão e Poesia – processo criativo durante a pandemia”, é um projeto do professor, cantor e compositor feirense Jefferson Moura, aprovado pelo edital Calendário das Artes 2020 – 8ª edição, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado.
Neste projeto, Jefferson entrevistará o músico e compositor Daniel Penha, a atriz Júlia Lorrana e o professor e poeta Roberval Pereyr, todos atualmente moradores de Feira de Santana.
Segundo Jefferson, o objetivo do programa é fomentar empatia e humanidade através da expressividade, dando voz a quem vive de arte e a vez ao público de dividir com o artista o peso de enfrentar uma crise tão desleal.
Apresentações autorais e bate papo não simultâneo sobre o processo criativo desses artistas diante do atual contexto de isolamento social em que se encontra o mundo, dão a esse projeto um tom necessário nestes tempos em que a arte se faz necessária para a saúde mental da população.
A compilação dos três episódios do programa “Com Pão e Poesia – processo criativo durante a pandemia”, será publicada nas redes sociais da Secretaria de Cultura do Estado (Secult) e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e, em seguida, nos perfis do próprio Jefferson Moura (Instagram e YouTube). A data ainda não está definida.
Poeta, cantor, compositor, professor (é formado em Letras), Jefferson é um dos mais inquietos artistas da atualidade em Feira de Santana. Ainda este ano ele deve lançar seu primeiro EP, com produção do DJ Lerry, ele também faz parte do grupo Bando À Flor da Pele.
Feirense sofre com a distância da filha, que vive no Canadá há quase 7 anos sem sua autorização
Por Dandara Barreto
Uma mãe vive um drama familiar, cuja história parece um enredo de filme de ficção. Sua filha, de 11 anos vive no Canadá com o seu pai biológico há quase 7 anos, sem a sua autorização legal.
Suzane Nascimento foi casada com um peruano com quem teve Anny Beatriz. Eles viveram no Peru por alguns anos, mas com a separação, ela voltou a viver no Brasil. Quando Anny tinha 5 anos de idade, o pai manifestou o desejo de levá-la ao Canadá por três meses. Suzane permitiu e viabilizou a autorização de viagem, assinando um documento emitido pelo Ministério das relações Exteriores. Eles embarcaram em novembro de 2013, mas o documento determinava a volta da criança em fevereiro de 2014, no entanto, ele nunca trouxe a criança de volta. Veja o documento abaixo, que teve os dados pessoais das partes preservados.
Suzane conta que hoje, a criança só fala inglês e apesar de manter contato com a filha por telefone e vídeo chamada, é o pai quem traduz a conversa, já que ela não domina o idioma.
“Eu não faço contato diário com a minha filha por que existe esta barreira entre mim e ela, mas nos falamos com frequência. Nós não temos nenhum momento a sós e ele traduz o que falo do jeito que ele quer. Tudo o que eu sei sobre ela, é ele quem me diz. Ele não aceita nenhuma interferência ou sugestão minha sobre a criação da minha própria filha. Ele diz que ela tem uma mãe lá”.
O ex-marido afirmou a Suzane que sua atual esposa possui a guarda de Anny no país. Depois que o prazo para devolver a criança ao brasil venceu, o pai biológico acionou a justiça canadense para solicitar a guarda permanente. Dois anos depois, Suzane recebeu de um amigo do seu ex, que mora em Feira de Santana, um documento todo escrito em inglês, sem carimbo ou assinatura, onde consta que ela teria 365 dias após a data da emissão do documento para apresentar uma defesa às alegações do pai da criança, que afirmou que Suzane era alcoólatra, usava drogas e se prostituía. A tradução de um trecho do documento diz que “sem comida, mãe levava para festa com álcool e drogas, problemas médicos não tratados, local inseguro para viver sem dinheiro ou trabalho. Mãe trabalha com prostituição”.
Quando Suzane recebeu o documento, o prazo para apresentar a defesa já havia vencido há um ano, por isso, ela não pôde recorrer. Seu ex-marido procurou uma líder religiosa da igreja que Suzane frequentava, em Feira de Santana, para garantir que ela assinasse o documento, para provar ao juiz canadense que o houve o recebimento do mesmo, mas que, só chegasse até Suzane, depois de um ano, para não dar tempo de apresentar defesa. A mulher teria negado o favor, ele então procurou um homem, também frequentador da igreja que concordou e assim o fez.
Suzane nega que já tenha tido problemas com álcool, drogas ou prostituição e disse que quando perguntou ao pai da sua filha o motivo de ele ter feito acusações falsas contra ela, ele afirmou ter sido o único jeito de garantir que sua filha permanecesse ao seu lado. Ela acredita que a atitude do ex-marido é em retaliação ao fim do casamento.
“Nosso casamento acabou, pois não havia mais sentimento da minha parte e sempre que eu imploro para que a minha filha volte para mim, ele diz que hoje eu sofro o que ele sofreu com a separação. Ele diz que não vai trazê-la de volta, porque acha o Brasil um país perigoso, que eu não tenho condições de dar a vida que ele dá a ela e que a esposa dele cuida bem dela e ela se sente bem lá”.
Suzane buscou orientação jurídica, mas nunca conseguiu intervir, pois não consegue meios de se comunicar com a embaixada. Ela chegou a pedir ajuda à Polícia Federal, que, através da Autoridade Central Federal (ACAF), informou que o ideal é que ela vá ao Canadá procurar ajuda da embaixada no país e contratar um advogado lá. Acontece que o custo disso é muito alto e ela não tem condições de arcar nem mesmo com a viagem para lá.
“Para entrar no Canadá como visitante, é necessário comprovar ter, pelo menos, 10 mil dólares. Eu, além de não ter este dinheiro, tenho muito medo de ir sozinha e acontecer algo comigo ou de ele fugir com a minha filha”.
A advogada Camila Trabuco, orienta que Suzane busque o quanto antes acompanhamento jurídico. Para ela, o caso é bastante complexo pelo fato de não ter certeza de quais artifícios o pai biológico usou. Segundo ela, não dá para dizer que é um sequestrou ou uma conduta ilegal, sem ver o documento que ele conseguiu para viver legalmente com Anny no Canadá. .
“Como pai, ele tem responsabilidade legal sob a filha. Como a mãe não apresentou defesa a tempo, é possível que a justiça do país tenha tornado legal a guarda paterna. É possível solicitar pela justiça brasileira a busca e apreensão de menor, e a través de uma carta rogatória, que é um documento emitido no Brasil, solicitar a intimação do pai, no entanto, como, ela já está há muito anos residindo em outro país, o juiz brasileiro, pode entender que não tem competência para julgar o caso. Isso pode ser uma barreira jurídica”.
Suzane contou que decidiu tornar a história pública somente agora porque tomou coragem para lutar por sua filha. Seu objetivo é tentar fazer sua situação chegar às autoridades nacionais, a fim de buscar ajuda. Até aqui, ela não acionou a justiça por medo de perder o contato definitivo com sua filha, já que o ex-marido controla os acessos da criança ao celular e media a conversa entre elas.
Na semana passada, ela publicou um vídeo com sua história nas redes sociais, relatando a dor que sente em estar longe da sua filha. Seu ex-marido teve acesso ao vídeo, que não tem nenhum detalhe trazido aqui nesta reportagem e convenceu a criança que sua mãe estava tentando prejudicar o seu pai. Numa chamada de vídeo, a criança se mostrou muito nervosa e chateada com a mãe e disse não querer mais falar com ela.
veja o vídeo:
https://www.instagram.com/p/CEsQXNvBqXR/
Suzane diz que seu maior desejo é ver e abraçar sua filha que foi arrancada injustamente da sua convivência.
Projetos feirenses apoiados no Prêmio Cultura e Desenvolvimento Local realizam ações no modo virtual
O Prêmio Cultura e Desenvolvimento Local 2020, que está na 3ª edição, encontra-se na fase de execução dos projetos apoiados, cujas ações podem ser visualizadas pela internet através das redes sociais e do site criados exclusivamente para divulgação das ações do Prêmio. São 46 propostas, das mais diversas áreas artístico-culturais de Feira de Santana que estão sendo mostradas no modo virtual gratuitamente até dezembro deste ano. Desde 2018 o Prêmio é realizado em Feira de Santana, incluindo ações de pesquisa, registro e difusão do patrimônio imaterial da cidade. Esta é uma ação que faz parte do Programa Belgo Bekaert Forma e Transforma e este ano adaptou o seu regulamento para tempos de pandemia. Os artistas e grupos culturais contemplados estão realizando vídeo-aulas, oficinas e workshops online, vídeos e filmes, exposições virtuais, concertos didáticos, debates e seminários, etc. Todo o trabalho está se desenvolvendo em isolamento social, utilizando a internet como forma de difusão, sem aglomeração de pessoas, e respeitando rigorosamente o protocolo de higiene, como forma de garantir a proteção dos envolvidos e reduzir os riscos de contágio dos participantes pelo COVID-19. Dentre as iniciativas contempladas estão a de grupos musicais conhecidos pelo público feirense como Quixabeira da Matinha e Africania, além de artistas como Dionorina, Jorge de Angélica e Zé das Congas. Vale a pena destacar também o pessoal do teatro, a exemplo do ator Geovane Mascarenhas; do circo, do palhaço Flay, do circo Charmosinho e a iniciativa Cultura Mais Circo; do grafite, através do GAF; da cultura popular, com a mestra bonequeira Marilene Brito e Reisado Estrela de Belém. Importante frisar também as iniciativas voltadas para valorização das identidades e culturas de matrizes africanas. “Encontro Moviafro de Mulheres Negras”, “Dança de Preta”, “Empodera Makeups”, “Mostra Virtual de toque e dança das matrizes africanas”, dentre outras, são algumas das propostas que buscam o protagonismo para as populações negras e a divulgação da arte, da identidade e do patrimônio imaterial dos territórios feirenses. Ganham destaque propostas como “Sonoridades indígenas: música ancestral e contemporânea”, pela riqueza do tema e importância de atentarmos para as vidas e culturas indígenas agora e sempre. Além de projetos focados na integração da juventude com a sabedoria ancestral, a exemplo de “Juntó formação de juventudes de grupos de cultura popular”. Também estão sendo realizados projetos voltados para a literatura, a fotografia e o registro do cotidiano da cidade e de seus moradores, como é o caso dos projetos Todo Feirense, de Mauricio Borges Silva Soares e Poesia na Quarentena, das Edições Karnak. Ao todo, os 46 projetos tratam da riqueza e a diversidade da arte e do patrimônio cultural local, contemplando tanto a sede quanto os distritos de Feira de Santana. Para saber sobre todas as ações que estão sendo executadas pelos artistas e grupos culturais apoiados, bem como maiores informações e detalhes do Prêmio Cultura e Desenvolvimento Local, convidamos você a visitar o perfil no instagram, página no facebook, canal no youtube e site da Mostra da Diversidade Cultural Imagens da Cultura Popular. A Mostra da Diversidade Cultural é uma realização da ONG Favela é Isso Aí, Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal – pátria amada Brasil e Belgo Bekaert Arames, viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. (Assessoria)