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Bahia / 17 de março de 2021 - 08H 30m

‘Etanol é o biocombustível promissor na Bahia’, diz Leão em seminário de combustíveis renováveis 

Os chamados combustíveis renováveis e do futuro – etanol, célula de hidrogênio, biogás, diesel verde, bateria para carro elétrico -, foram tema de seminário online na tarde desta terça-feira (16), que reuniu o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico, cientistas de biocombustíveis e as federações dos setores produtivos da Bahia. O evento foi promovido pelo Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis e a Federação do Comércio (Fecomércio). “Estamos debatendo o futuro. O Estado da Bahia, ao buscar uma nova matriz energética, sinaliza para esse universo de sustentabilidade. Somos favoráveis aos biocombustíveis, tanto que estamos implantando um Polo Bioenergético e Agroindustrial, com o propósito de instalar 11 usinas sucroalcooleiras que vão produzir energia de biomassa e etanol. A Bahia importa mais de 80% do álcool que consome e queremos, com isso nos tornar autossuficientes, competitivos, no setor”, destacou Leão na abertura do evento.  O seminário tratou da política verde dos Combustíveis e teve a participação do diretor geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), contra-Almirante Rodolfo de Saboia. Teve ainda palestras dos especialistas Gonçalo Pereira, Thaynara Espíndola e Ricardo Abreu. O evento teve apoio da Federação das Indústrias, SENAI/CIMATEC, Federação Nacional dos Postos de Combustíveis, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e Clube de Engenharia da Bahia.

Municípios / 16 de março de 2021 - 16H 57m

Santa Bárbara recebe ventiladores mecânicos para tratamento de COVID-19

O município de Santa Bárbara, localizado a 149 km de Salvador, recebeu na última semana três ventiladores mecânicos para o tratamento da Covid-19. Os novos equipamentos foram fornecidos pelo Ministério da Saúde, após solicitação feita pelo prefeito Edifrancio Oliveira. Na opinião do gestor, trata-se de uma importante aquisição neste momento crítico de pandemia. “Esta foi uma solicitação feita por nossa gestão e que em apenas 11 dias foi prontamente atendida. Não posso deixar de agradecer o apoio do Ministro da Cidadania, João Roma, nesta conquista. Estes ventiladores mecânicos serão utilizados em nossa unidade de COVID e sem dúvida ajudarão a salvar muitas vidas”, afirmou Edifrancio. De acordo com o último boletim informativo divulgado nesta sexta-feira (12), foram confirmados 845 casos de COVID em Santa Bárbara, destes 814 foram recuperados, 13 foram a óbito e 18 estão ativos. Também foram registrados 38 casos suspeitos e 981 descartados.

Feira de Santana / 08 de março de 2021 - 16H 33m

Gasolina se aproxima de R$ 6,00 o litro em Feira de Santana

O 6º reajuste do preço dos combustíveis já está sendo sentido no bolso do consumidor. A gasolina, que era encontrada a R$ 4,78 em janeiro, já chega a ser comercializada a R$ 5,55, valor mínimo encontrado nos postos de Feira de Santana. A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (8), que o reajuste em 8,8% nas refinarias e o diesel em 5,5%, passa a valer a partir de terça-feira (9). O novo aumento pode fazer o preço da gasolina chegar aos inacreditáveis R$ 6,00 o litro. O Blog do Velame pesquisou os preços praticados em Feira. O valor mais baixo encontrado foi R$ 5,55 em postos da avenida Getulio Vargas e João Durval Carneiro. Já o mais alto vende o combustível a R$ 5,59.

Feira de Santana / 20 de fevereiro de 2021 - 10H 41m

Fiscalização flagra seis estabelecimentos desrespeitando o toque de recolher

Pelo menos seis estabelecimentos comerciais foram flagrados desrespeitando o primeiro do toque de recolher em razão da pandemia. Eles estavam funcionando em diferentes pontos da cidade e foram fechados pela fiscalização composta de prepostos da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado.A fiscalização fechou o Boteco do Sertão, no Conjunto João Paulo II; a Stop Pastelaria, e o Bar Depósito Família, na Cidade Nova; a Distribuidora de Água e Gás, no conjunto Feira V; o Steak Bar, no Ville Gourmet, no Caseb; e o Gauchão Artêmia, no bairro Sim. A população pode contribuir fazendo denúncias pelo 156.Ainda ontem (20), o prefeito Colbert Martins deixou claro que, além do toque de recolher decretado pelo Governo do Estado, o Governo Municipal pode adotar outras medidas restritivas, a partir da próxima semana, se necessário for.

Opinião/Velamada / 17 de fevereiro de 2021 - 09H 14m

Pode ver BBB?

Por Rafael Velame

Já fui criticado por assistir o Big Brother Brasil algumas vezes. Amigos, leitores, ouvintes, seguidores e haters sempre dizem a mesma coisa: até você? Sim. Até eu. Há quem diga que eu deveria ficar feliz com essas abordagens, com o insosso argumento de que essas pessoas pensam assim porque me acham um cara inteligente (será?). Para eles, BBB emburrece. Discordo. A política feirense, essa sim, é um basculho. Eles, os políticos, são capazes de nos fazer sentirmos burros. De pensar: como colocamos esses sujeitos aí? Edvaldo Lima milita mais errado que Lumena. Colbert é tão inexpressivo quanto João. Ronaldo poderia ser conka e Zé Neto não passa de um “pocah ideia”. Talvez poucos entendam a piada, afinal não é só o Nego Di que faz piada ruim. Diferente do que muitos insistem em dizer, é possível acompanhar o noticiário, ler um livro e assistir o BBB. Ou optar por não adotar nenhuma das três opções. Cada um sabe – ou deveria saber – o que é bom pra si. Sou convicto de que o bom mesmo é saber que com ou sem BBB, meu papel na sociedade é ser a voz de quem assiste, de quem não assiste e daquele que, acredite, existe, e nem televisão tem pra assistir. Qual é o seu?

Feira de Santana / 11 de fevereiro de 2021 - 16H 36m

Superintendente acusa condomínios de danificar vias com descarte irregular de água de piscina

“Os moradores jogam água servida no asfalto, tem condomínio que chega a esvaziar até piscina na pavimentação, o que termina esburacando tudo, e depois gravam vídeos reclamando da situação”. Lamenta o gestor da Superintendência de Operações e Manutenção (SOMA), engenheiro civil João Vianey. É o caso, por exemplo, da rua Humildes, mais precisamente no cruzamento com a rua N, no conjunto Feira VI, bairro do Campo Limpo. O acúmulo de água servida lançada por alguns moradores obriga a SOMA a sempre estar realizando reparos na pavimentação. Esta semana, entretanto, um dos moradores postou um vídeo em redes sociais, mostrando os estragos e acusando a Prefeitura de abandono. “O local não tem esgotamento sanitário da Embasa e a drenagem pluvial, para água de chuva, não é apropriada para o volume de água servida. Logo, a pavimentação não aguenta muito tempo, até porque o tráfego é intenso. Ou os moradores param de jogar água na via, ou o problema vai persistir”, destaca Vianey. Ele acrescenta que nos últimos dois meses, a SOMA já notificou dois condomínios, um na Mangabeira, e outro na Santa Mônica, que tinham a prática de esvaziar as piscinas jogando a água nas ruas.

Feira de Santana / 11 de fevereiro de 2021 - 16H 27m

Feira tem a menor taxa de morte por Covid a cada 100 mil habitantes entre 28 cidades

Entre 28 capitais e municípios do país, Feira de Santana apresenta a menor taxa de morte por Covid-19 a cada 100 mil habitantes. São 74 óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde. O comparativo leva em consideração cidades com população entre 500 a 895 mil.  Em seguida, o município de Ananindeua (PA) que possui 530.598 habitantes, também apresenta melhor situação. São 77 óbitos, na sequência Caxias do Sul (RS) com 80.  Mesmo em locais com quantitativo populacional semelhante, entre 600 mil, Feira continua com o menor índice de mortes. Em seguida Contagem (MG) com 101 e Sorocaba (SP) com 102.   O cálculo de óbitos a cada 100 mil habitantes é utilizado pela epidemiologia por oferecer um recorte mais preciso. Atualmente 93% dos casos diagnosticados em Feira de Santana até esta quarta-feira, 10, estão recuperados. Confira abaixo os índices de morte por covid-19 a cada 100 mil habitantes em municípios e capitais:

Entre os municípios acima de 500 mil habitantes: Ananindeua – PA (77), Caxias do Sul – RS (80), Belford Roxo – RJ (82), Florianópolis – SC (86), Londrina – PR (91), Joinville – SC (110), Aparecida de Goiânia – GO (112), Juiz de Fora – MG (129), Campos dos Goytacazes – RJ (135), Serra – ES (143), Macapá – AP (162), Niterói – RJ (178) e Porto Velho – RO (206).

Entre os municípios acima de 600 mil habitantes: Contagem – MG (101), Sorocaba – SP (102), Uberlândia – MG (123), Aracajú – SE (157), Osasco – SP (157) e Cuiabá – MT (226).

Entre os municípios acima de 700 mil habitantes: São José dos Campos – SP (105), Jaboatão dos Guararapes – PE (146) e Ribeirão Preto – SP (164).

Municípios entre 800 a 895 mil habitantes: Nova Iguaçu – RJ (121), Natal – RN (150), Campo Grande – MS (150), Teresina – PI (151), João Pessoa – PB (159) e São Bernardo do Campo – SP (165).

Personagens de Feira / 10 de fevereiro de 2021 - 07H 00m

PERSONAGENS DE FEIRA: O escritor feirense que descobriu o talento no WhatsApp

Por Rafael Velame

As crônicas dele deveriam ser leitura obrigatória para quem quer entender Feira de Santana de verdade. Alan de Sá, feirense formado em jornalismo, é uma promessa da literatura. Criado no Parque Lagoa Subaé, bairro pobre onde a realidade bateu na porta logo cedo, viu conhecidos morrendo por causa do tráfico. Uma realidade que moldou a sua visão de mundo. Talvez por isso, seus textos sejam marcados por excessos – de palavrão, de sarcasmo e de duras verdades. Do primeiro livro lido, somente aos 15 anos, até se descobrir escritor, por conta de um grupo de WhatsApp, aos 18, Alan sabe que seu destino poderia ter sido diferente. Viveu as dificuldades de ajudar a mãe que foi ambulante na Salles Barbosa e lá passou a conhecer pessoas, perceber trejeitos e ver como era o que ele chama de “feirense médio”. Vivências que virariam crônicas publicadas e muito compartilhadas no Facebook. Atualmente Alan trabalha em uma grande agência de publicidade em São Paulo e, apesar das dificuldades, já publicou “Marani”, seu primeiro romance e a obra de suspense e terror “Lago Aruá“. Paralelamente ele defende o movimento literário Sertão Punk, que você vai conhecer melhor na entrevista abaixo onde assuntos como racismo no meio literário e afrofuturismo também são abordados. 

Quando surgiu o desejo de ser escritor? Como você se descobriu escritor?

Foi um processo meio estranho e demorado. Eu comecei lendo tarde, li meu primeiro livro na vida aos 15 anos, ainda no ECASSA. Me apaixonei pela leitura nessa época, mas a escrita em si veio anos depois, já com 19 pra 20 anos. Nessa época eu já tinha terminado o ensino médio e não estava arrumando emprego, então passava muito tempo em casa. Acabei entrando em um grupo de Whatsapp junto com uma galera de vários estados do Brasil e todo mundo curtia as mesmas coisas que eu: filmes, séries, animes, livros, etc. Resolvemos fazer uma brincadeira de criar personagens pra cada um do grupo. A galera curtiu e decidimos criar uma história com todos. Eu era um dos responsáveis por juntar todas as histórias em uma só. Acho que foi mais ou menos por aí.

Onde foi criado em Feira, como foi a infância?

Eu nasci em Feira de Santana, mas passei uma parte da minha infância em São Paulo, até os oito anos. Meus pais já tinham uma vida estabelecida na cidade. Minha mãe era costureira e meu pai, pintor. Eles usavam as economias, dinheiro de FGTS, férias, essas coisas, pra construir a casa em Feira. Quando voltamos, em 2003, já tava tudo mais ou menos pronto. Daí em diante vivi a maior parte da minha vida no Parque Lagoa Subaé. 

A gente sempre foi pobre. Um pouco menos do que a grande maioria das pessoas pobres do Brasil, porque tínhamos nossa própria casa, minha mãe trabalhava com carteira assinada, meu pai tinha o emprego dele, mas nada nunca foi realmente fácil. Já passamos por vários apertos na vida, mas sempre estávamos ali um pelo outro, todo mundo se ajudava como podia e até hoje é assim. Por um tempo, o Parque Lagoa foi um bairro mais perigoso do que é hoje. Vi muitos pivetes morrerem cedo demais por causa de droga, facção, crime. Gente de 12, 15 anos, que nem tiveram tempo de mudar de caminho e ter alguma oportunidade, como eu tive. Isso moldou muito da minha visão de mundo, porque o pensamento coletivo ficou ainda mais forte na minha mente. 

Eu sempre curti desenhar e isso era um passatempo massa pra mim. Depois de um tempo trabalhando como costureira, minha mãe comprou uma barraca na Salles Barbosa em 2007, que existia até o dito cujo do prefeito resolveu derrubar pra favorecer empresário mineiro e acabar com o sustento e a história de milhares de pessoas na cidade. Lá foi que comecei a aprender os caminhos do centro, conhecer pessoas, perceber trejeitos das pessoas e ver como era o “feirense médio”. Sempre que ficava com a coroa, e quando a gente conseguia vender alguma coisa, pegava uma parte da grana e juntava pra comprar materiais de desenho na Maskat e na banquinha de jornal em frente a Prefeitura. Isso me fez querer trabalhar com design por muitos anos. Acabei fazendo Jornalismo na FAT. Coisas da vida, né. Mas não me arrependo de maneira alguma. 

Fiz o final do fundamental 1 no Luciano Ribeiro Santos, uma escola municipal lá no Parque Lagoa mesmo. Depois, fui pro ECASSA, onde fiquei até o fim do ensino médio. Quando entrei, Artemízia ainda era a diretora, botava medo até na galera do terceirão. Foi lá também que fiz meus melhores amigos, que estão comigo há anos e já são parte da família, verdadeiros irmãos que ganhei com a vida, mesmo tendo, também, meus irmãos de família. Bati muito de frente com Lúcia Branco, diretora da escola, por conta de várias e várias situações de descaso da gestão da escola com o próprio patrimônio e a educação. Já fiz abaixo assinado pra tirar ela de lá, brigamos muito e, até a última vez que fui lá (em 2018, não lembro), ela sequer olhava na minha cara direito. Ainda bem. 

Por que foi pra São Paulo?

Eu trabalhava com publicidade numa agência de Feira, tinha acabado de terminar a faculdade. Não tinha muitas pretensões de sair, porque, bem ou mal, eu gosto de Feira. Mas aí uma vizinha viu uma publicação de um processo seletivo pra jovens criativos de uma agência de São Paulo, a Wieden+Kennedy. Até então, não conhecia nada da agência, mas depois descobri que se tratava de uma das maiores e mais relevantes do mundo, responsável por várias campanhas icônicas pra Nike. Resolvi tentar. Depois de um mês de processo seletivo, fui um dos selecionados pro programa. Além de mim, mais duas pessoas da Bahia entraram: Caíque, fotógrafo de Madre de Deus; e Larissa, estudante de jornalismo da UFBA, mas que é natural de Uruçuca. No total foram seis: tinham mais duas pessoas de Brasília (Lara, publicitária; Luiz, fotógrafo e diretor de arte) e Taís, ilustradora de São Luiz, no Maranhão. 

A gente passou nove meses trabalhando na Wieden+Kennedy, aprendendo sobre publicidade e fazendo projetos internos, enquanto morávamos num hostel. Foi um período bem intenso, com vários altos e baixos pelo caminho. Foi durante esse período que vi o quanto o mercado aqui era mais organizado que Feira, além das oportunidades de crescimento serem maiores. Resolvi ficar pra ter uma grana a mais e poder ajudar meus pais. Hoje, trabalho em outra agência, FCB Brasil, que também é uma empresa global e bem grande na área. No fim das contas, deu tudo certo. 

O que é o Sertãopunk?

O sertãopunk é uma ideia. É mais fácil começar por aí. Uma ideia de como o Nordeste pode ser no futuro a partir de um ponto de vista nordestino. O sertãopunk começou depois de mim e mais dois amigos, Alec Silva e Gabriele Diniz, que também são escritores negros e nordestinos, levantarmos alguns questionamentos sobre como o a cultura da região era representada nas produções de ficção, fossem elas livros, filmes, séries, artes visuais, etc. Porque sempre o nordestino como, ou cangaceiro, ou matuto? Por que a estética da seca sempre atrelada ao Nordeste? Foi a partir de questionamentos assim que a gente começou a pensar no sertãopunk. 

A gente tem uma região rica em biodiversidade, produção de energia limpa, com polos de tecnologia e geração de renda bem estabelecidos, a única baía inteiramente navegável do mundo (a Baía de Todos os Santos), alguns dos maiores portos do Brasil, fora toda a diversidade cultural, mais de 1900 territórios quilombolas, centenas de tribos indígenas e presença constante nas maiores e mais relevantes revoltas populares da história do Brasil. O Nordeste não é só o carnaval de Salvador, seca e Lampião. 

Foi pra isso que pensamos o sertãopunk, pra ser uma ideia pra todo mundo que quer se expressar contra esses estereótipos e xenofobia construídos historicamente. Através de qualquer tipo de arte: música, grafite, literatura, o que for. A partir daí, dar uma nova cara pras possibilidades de Nordeste no futuro. 

Quais livros já publicou?

Publiquei Marani, meu primeiro e único romance, até então, em 2017. Em 2019 lancei O Lago Aruá via financiamento coletivo pelo Catarse, mas esse é menor, entre um conto e uma novela. Entre esses dois eu participei de alguns projetos coletivos com autores de vários estados do Brasil, além de colocar coisas avulsas na Amazon, no total. No total, são umas 10, 12 publicações. Meu último lançamento foi Abrakadabra, em 2020, direto na Amazon e já dentro da estética do sertãopunk. Além, é claro, da coletânea Sertãopunk: histórias de um Nordeste do amanhã, que traz o manifesto do movimento, além de artigos sobre pontos relevantes sobre o que a gente pensou e dois contos, um meu (Schinzophrenia) e o outro de Gabriele Diniz (Os olhos dos cajueiros), co-criadora do sertãopunk. 

É difícil chegar até uma editora e publicar seu primeiro livro?

Existem diversos formatos de editoras por aí. Muitas usam um sistema de “pague pra publicar”, em que o autor paga por todo o processo editorial mais uma quantidade de livros, os caras fazem um trabalho meia-boca e depois somem, colocam o livro no site deles, nunca trabalham publicitariamente a obra, te fazem assinar um contrato criminoso e tu nunca vê a cor do dinheiro pelo teu trampo. 

E tem as editoras tradicionais. Essas, sim, são difíceis de acessar, porque elas possuem um processo editorial mais sério e não costumam apostar em autores iniciantes de cara, justamente por ser dela todos os custos de produção e divulgação da obra, além de bancarem um adiantamento dos direitos autorais pro autor. Pra chegar nessas, das duas uma: ou tu é branco (se for do Sul ou de São Paulo, melhor ainda); ou é muito, muito bom. 

Como foi o processo de criação do Lago Aruá?

O Lago veio depois de uma viagem que fiz com minha ex-namorada. Ela é de Salvador e a gente nunca tinha feito uma viagem junto. Uns amigos dela resolveram passar um final de semana numa casa na Lagoa do Aruá, na Reserva de Sapiranga, em Mata de São João. Resolvi ir com eles. Durante uns dois dias, algumas coisas meio bizarras aconteceram. Vi alí uma oportunidade de fazer uma história de terror a partir de um ponto de vista mais cru, que era o meu. Daí nasceu O Lago Aruá. 

Você se define um escritor de que tipo?

Eu gosto de escrever tipos diferentes de literatura. Tem minhas crônicas, que geralmente tem um formato mais engraçado e que eu falo mais da cidade e das pessoas. E meus contos, que quase sempre são de terror e suspense. 

Pro primeiro tipo de texto, eu sempre tento pensar “o que as pessoas fazem que ninguém percebe, mas que pode ser bom o suficiente pra virar um texto?” antes de escrever. Feira tem gente de todo tipo e isso é ótimo. Quanto mais diferente são as pessoas, mais fácil é de dar uma exagerada nas coisas e criar uma veia bem-humorada. Eu já fiz crônicas sobre o BRT, o velho do licuri e por aí vai. 

Com os contos eu já tenho outra pegada. Acho que a literatura de terror tem um poder de sintetizar coisas muito relevantes e gerar um outro tipo de impacto sobre as pessoas. Por exemplo: O Lago Aruá fala de uma viagem de fim de semana, mas também fala sobre preconceito religioso, racismo, relacionamentos conturbados, descaso com o meio ambiente e por aí vai. Abrakadabra é sobre uma experiência em realidade virtual, mas também fala sobre as dores que corpos negros carregam, a criação do estereótipo de incapacidade sobre pessoas com deficiências e outras coisas. Então eu tento pegar todas as porcarias que rodeiam a gente e mostrar isso de uma forma que vai impactar a galera, nem que seja pelo susto ou pelo medo. 

Feira de Santana te inspira de alguma forma em suas obras? Seja positiva ou negativa….

Sim, com certeza. Pra ambas. Eu gosto de Feira de Santana, por ser uma cidade com gente de todo o canto, em que a cultura popular tem uma força enorme na fundação do tipo feirense e por aí vai. O que eu não gosto é de quem gere a cidade, desses coronéis de meia-tigela que tratam Feira como se fossem a casa deles. Você sabe de quem eu tô falando. A experiência negativa vem daí: da violência que desgraça a cidade, a falta de estrutura social, saúde e educação públicas de qualidade, entre outros vários problemas. Isso também me inspira porque não posso deixar os problemas da cidade alheios ao que eu faço. 

Quando a gente, que produz algum tipo de arte, seja literatura, música, artes visuais, o que for, não aponta as doenças sociais, estamos negando que elas existem. Não tem essa de “arte sem politicagem”, a arte é política e o ser humano é um ser político. Política não é só partidária. Se não contextualizamos as coisas e mostramos os erros da sociedade, somos coniventes. Isso legitima que isso continue acontecendo. 

Existe racismo na literatura brasileira? Você já sentiu isso na pele?

O racismo brasileiro é estrutural. Ele sempre vai estar presente em qualquer lugar porque a nossa sociedade foi fundamentada assim, com racismo. O meio literário não é diferente. No meu caso, principalmente depois que começamos a trabalhar no sertãopunk, houveram situações que não só minhas falas, quanto as de Alec e Gabriele, que são também negros, foram desvalorizadas e apagadas por pessoas brancas. De forma intencional. 

Uma das bases pro sertãopunk é o afrofuturismo, justamente porque a gente entende o peso que a cultura africana teve na história do Nordeste, não só por sermos negros, também. O fato de três negros e nordestinos questionarem várias atitudes do próprio mercado editorial, como nós fizemos – mercado esse que é inundado de pessoas brancas, bem de vida e, na grande maioria, do Sul e do Sudeste – gerou um incômodo no mercado e algumas inimizades que nos perseguem até hoje. 

Mas é aquela coisa, né: se gente ruim não gosta do que eu falo ou faço, eu fico feliz. 

É mais difícil ser reconhecido como escritor de sucesso sendo nordestino, de Feira de Santana?

É difícil ser escritor num todo, porque o mercado é uma bagunça daquelas. Quando a gente vai colocando as camadas minoritárias e sociais no jogo, vai ficando pior. Ser escritor, do interior do nordeste, pobre e negro é complicado. Mas se for uma mina nas mesmas condições, é ainda mais. Se for indígena, quilombola, ribeirinho, também. Por aí vai. Pra quem tá de fora pode até pensar que é “lacração” desnecessária ou exagero. Obviamente que existem, sim, grandes escritores nordestinos, negros e mulheres, também. Mas nessas horas, a gente tem que pensar no todo: qual a cor das pessoas que comandam as editoras, que editam as histórias, que trabalham com a divulgação delas e que fazem resenhas, reviews e por aí vai? Como funciona esses processos até chegar em uma editora ou no mercado? 

Quando tu tá no jogo, vê que muita gente (muita gente mesmo) entra no mercado sem qualquer mérito. Escrevendo mal, com posicionamentos questionáveis, mas que tá ali porque é amigo de não sei quem, parente de fulano, estudou na mesma faculdade que sicrano, etc. A a paleta de cores dessa brincadeira aí é branca. Hoje, não sinto tanto isso porque já tô mais estabelecido (e, curiosamente, a maior parte dos meus leitores são de fora do Nordeste). Mas, pra quem tá começando, é, sim, complicado. 

Acho que Feira de Santana tem um potencial de contação de histórias enorme. A gente tem história e tradição na literatura de cordel. Uma das primeiras coisas que li, antes do meu primeiro livro, foi um cordel, sobre Lucas da Feira, escrito por Franklin Machado, que tá em minha casa em Feira até hoje. O que falta é a própria cidade começar a olhar com mais atenção pra quem produz cultura em casa.

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Política / 08 de fevereiro de 2021 - 06H 00m

Projeto prevê até 4 anos de prisão para quem furar fila da vacina contra Covid-19

O Projeto de Lei 40/21 estabelece pena de 2 a 4 anos de detenção e multa para quem desrespeitar a ordem de vacinação definida pelo poder público durante pandemias. No caso de agente público, essa pena aumenta de um a dois terços. Segundo o texto, o crime consiste em valer-se de meios fraudulentos para antecipar a própria imunização ou a de terceiros. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

João Viana/Prefeitura de Manaus
Saúde - Coronavirus -pandemia - vacinação de idosos - vacinação em Manaus - Covid-19
Idosos estão entre os grupos prioritários de vacinação

O projeto submete às mesmas penalidades o agente público que deixar de comunicar irregularidades de que tiver conhecimento à autoridade superior ou, quando esta estiver envolvida, a outra autoridade competente para apurar os fatos. Deixar de reportar os fatos aos órgãos governamentais de controle também implica a mesma punição. “Estamos falando do chamado fura-fila que, para muitos especialistas, representa o verdadeiro reflexo da perda de valores sociais de coletividade”, diz a justificativa que acompanha o projeto, de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF) e de outros 19 deputados do partido. “Diante da insuficiente quantidade de vacinas no País e da necessidade de que seja respeitada a ordem de prioridade definida pelo poder público, julgamos absolutamente necessário que a lei disponha de mecanismos para responsabilizar quem busque para si ou para outros qualquer privilégio, sob pena de se colocar em risco a vida de milhares de cidadãos”, conclui a justificativa. De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, elaborado por representantes de órgãos governamentais e não governamentais, são 27 categorias prioritárias de pessoas, que incluem, por exemplo, idosos, trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas em situação de rua, trabalhadores do transporte coletivo, da educação, forças de segurança, entre outras. (Agência Câmara de Notícias)

Bahia / 05 de fevereiro de 2021 - 16H 04m

LACEN identifica 10 casos da variante do coronavírus de Manaus na Bahia

O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) identificou nesta sexta-feira (5), a circulação da mesma linhagem do SARS-CoV-2 (Covid-19) presente em Manaus e que é considerada mais infecciosa. Das 32 amostras sequenciadas geneticamente, dez apresentaram a variante denominada P.1, sendo esses os primeiros registros oficiais de que a mutação teria chegado à Bahia. De acordo com o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, “as amostras foram coletadas nos últimos dias e a investigação preliminar da vigilância epidemiológica aponta a maioria dos pacientes estavam de férias e passaram pelos municípios de Salvador, Irecê e João Dourado, todos com residência na região amazônica”, afirma Vilas-Boas. Vilas-Boas destaca que a forma mais eficaz de se combater o coronavírus é acelerar a vacinação. “Somos os segundo estado do Brasil em número de doses aplicadas, com mais de 254 mil baianos imunizados. Porém, o Ministério da Saúde precisa enviar mais doses, pois somente o grupo prioritário perfaz mais de 5 milhões de pessoas na Bahia”, avalia. A diretora geral do Lacen-BA, Arabela Leal, destaca que “os outros 22 genomas sequenciados não são da variante de Manaus, nem do Reino Unido ou África do Sul. Elas já eram circulantes no estado e foram coletadas de pacientes com sintomas clínicos característicos da Covid-19”, explica a diretora geral.
Sequenciamento genético
A P.1 é derivada de uma das variantes predominantes no País, a B.1.1.28. O potencial de transmissão dela pode ser maior por causa da mutação N501Y, presente nas variantes identificadas no Reino Unido e na África do Sul. A faixa etária dos pacientes diagnosticados com a variante P.1 vai de 7 a 66 anos, sendo sete pessoas do sexo masculino e três feminino. As amostras que testaram positivo para a variante de Manaus foram coletadas em unidade públicas e privadas, sendo, respectivamente, sete e três. O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), que é a terceira maior unidade de vigilância laboratorial do país e classificado na categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde, concluiu o sequenciamento de 80 genomas do SARS-CoV-2 referentes aos últimos cinco meses e iniciará o sequenciamento de 300 novas amostras dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Câmara de Feira / 28 de janeiro de 2021 - 08H 17m

Vereador diz que vai lutar por uso de Pedra do Cavalo na irrigação

Vereador diz que vai lutar por uso de Pedra do Cavalo na irrigação
Foto: Trbn
A Barragem de Pedra do Cavalo, no leito do rio Paraguaçu, próximo dos municípios de Cachoeira e São Félix, recôncavo baiano, deve ser usada para irrigar a produção da agricultura familiar, em Feira de Santana. A proposta é do vereador Jurandy Carvalho (PL), apresentada em entrevista à Assessoria de Comunicação Social da Câmara. O estreante na Câmara defende que  o manancial também deve ser explorado na criação de peixe em cativeiro. Nascido no distrito Governador João Durval (antigo Ipuaçu), ele promete trabalhar duro para que o Poder Executivo viabilize  projetos irrigáveis na zona rural do município, aproveitando os recursos hídricos disponíveis. Diz que  embora o segmento seja responsável pelo alimento da população, se encontra “abandonado, sem incentivos”. A manutenção das estradas da zona rural de Feira, por exemplo, é algo que deve ir além das vias que ligam a cidade à sede dos distritos, assistindo com a mesma prioridade os corredores porque no curso deles há produção e comunidades. A zona rural, como um todo, assinala, enfrenta problemas com  saúde, educação, iluminação, segurança, cultura e lazer. Garante tratar desses temas nas diversas esferas governamentais, tanto municipal quanto estadual e federal. O vereador tem afinidade com os bairros Jardim Acácia, onde residem familiares e morou por 11 anos  quando chegou a Feira para estudar, e  Tomba, pela amizade com muitas pessoas dali. Mas pretende ampliar o raio de ação do seu mandato por toda a cidade. Confessa que  o seu coração pulsa mais forte pela zona rural. Com quase metade dos seus 1.775 votos obtidos em João Durval, ele também é bem próximo de Tiquaruçu. Do mesmo modo, vai procurar assistir a todos os distritos. O cenário é anterior à pandemia e precisará da atenção governamental, quando retornarem as aulas presenciais. O ensino oferecido pela rede pública na zona rural de Feira de Santana tem estudantes de 10 a 16 anos dentro de uma mesma sala de aula, orientados pelo mesmo professor, revela Jurandy, que garante conhecer de perto a educação no campo,  e, segundo ele precisa melhorar em várias  questões. “Precisamos dar dignidade à população dos distritos”, anuncia, sendo este  um dos problemas que vai atacar, em seu primeiro mandato. Diz que já está em curso uma de suas propostas. Denominada Giro no Campo, consiste em um trabalho fora do gabinete com a verificação, in loco, das dificuldades enfrentadas pelos que residem longe da cidade:  “Vereador é para fazer leis, fiscalizar e cobrar, mas também ouvir as pessoas, tentar aproveitar o máximo possível das suas ideias”. No caso do homem do campo, deseja lutar para que sejam colocados em prática diversos projetos, especialmente no âmbito da agricultura, além de  mostrar aos secretários onde estão as carências, para  ajuda-los nas soluções. (Ascom)
Bahia / 25 de janeiro de 2021 - 15H 17m

Indústria calçadista promete gerar 1 mil empregos em Santo Antônio de Jesus 

Responsável por mais de 10 mil empregos na Bahia, a DASS Nordeste Calçados e Artigos Esportivos pretende investir R$ 40 milhões na implantação de mais uma unidade industrial no estado, no município de Santo Antônio de Jesus, no galpão onde funcionava a Ramarim. A empresa, em atuação há 15 anos no estado, é voltada à fabricação de calçados esportivos e tem a previsão de gerar mais 1 mil empregos diretos e indiretos na primeira fase da operação. O protocolo de intenções foi assinado com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nesta segunda-feira (25). A nova fábrica terá capacidade de produção de 2 milhões de pares por ano e pretende iniciar as obras em março deste ano.

“Três dos nossos maiores objetivos são: geração de empregos, redução das desigualdades regionais e sociais nos municípios e o fomento da economia baiana. A DASS é a maior empregadora da Bahia, tem 4 unidades industriais instaladas no Estado, sendo uma em Santo Estevão, uma em Itaberaba e duas em Vitória da Conquista. Tivemos no início de 2020 o fechamento da Ramarim em Santo Antônio de Jesus, mas agora temos essa excelente notícia para o município. Estamos no caminho certo, o governador Rui Costa e eu estamos empenhados em estimular novos investimentos na Bahia”, destaca o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.  De acordo com o diretor presidente da empresa, João Henrique Hoppe, no aporte total do investimento está previsto a criação de um Outlet na região, para comercializar produtos fabricados na unidade de Santo Antônio de Jesus. “A DASS pretende ampliar as suas operações aqui na Bahia, com a maior parte da operação concentrada na região. Neste ano de 2021 estamos fazendo a ampliação dessa operação, com parte dela destinada ao município de Santo Antônio de Jesus, onde existe uma edificação do Governo, que já era uma indústria calçadista. Portanto, possui mão de obra com experiência, que nos permite iniciar de forma imediata essa expansão no município. Estamos aqui confirmando a nossa parceria com a Bahia e os baianos e fazendo uma aposta no Brasil”, explica.

Feira de Santana / 25 de janeiro de 2021 - 11H 04m

Serviços Públicos emitiu 157 notificações de terrenos baldios em 2020

Manter o terreno limpo e murado é lei. Contudo, há ainda quem desrespeite a legislação municipal. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), alerta que caso não cumpram, os proprietários serão notificados e estão sujeitos ao pagamento de multa.   “Primeiro fazemos a fiscalização e emitimos a notificação. Se o dono do terreno não atender, é aplicado um auto de infração e ele terá dez dias para resolver o problema. Passado esse prazo emitimos a multa”, afirma a Graciela Barbosa, chefe de Fiscalização da Sesp. Os donos de terrenos são responsáveis também em construir o passeio, conforme a Lei Municipal 3.245/2011. O valor da multa é de dois salários mínimos pela falta do muro e mais um quando não há a calçada. Ainda assim, em ruas e avenidas de Feira de Santana, é possível encontrar áreas que acabam servindo como depósito irregular de lixo e entulho.

Segundo a chefe de Fiscalização, em 2020, a Sesp emitiu 157 notificações de terreno baldio, sendo 96 casos resolvidos. Os demais tiveram o processo encaminhado para dívida ativa do município. “Quando o proprietário é notificado, autuado e multado e não atende a nenhum desses termos, finalizamos o processo e encaminhamos para a dívida ativa do município e com isso, quando ele for fazer qualquer tipo de negociação com o terreno e a Prefeitura vai existir essa pendência “, disse.

A população também pode contribuir nesse trabalho, denunciando através do Serviço 156 ou no próprio órgão municipal, situado na rua Tupinambá, bairro São João. Quando isso ocorre, a fiscalização vai ao local e aplica a notificação. O secretário interino de Serviços Públicos, João Falcão, informa que o recolhimento de lixo e entulho despejados de modo aleatório em vias públicas é outro problema que a Prefeitura tenta combater. “O local é limpo e com menos de uma semana, está cheio de lixo novamente. Isso gera despesa aos cofres públicos”, pontua.

Feira de Santana / 14 de janeiro de 2021 - 16H 46m

Orisa Gomes é a nova contratação do Grupo Lomes em Feira

A jornalista Orisa Gomes é a nova contratação do Grupo Lomes de rádio, em Feira de Santana. Orisa passa a assinar a produção do Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan e do programa Transnotícias, onde vai integrar a bancada, junto com os jornalistas Elsimar Pondé, Dandara Barreto e João Guilherme Dias.
A jornalista tem um vasto currículo. Além de passagem pela Secom da Prefeitura de Feira de Santana e Blog da Feira, ela esteve à frente da produção do programa Acorda Cidade, ao lado de Dilton Coutinho.
Orisa Gomes estreia nesta quinta-feira(14).

 

Feira de Santana / 14 de janeiro de 2021 - 07H 08m

Sebastião Cunha deixa secretaria mas segue no governo Colbert

O prefeito Colbert Filho (MDB) segue fazendo alterações no governo para o novo mandato. No Diário Oficial desta sexta-feira (14), ele nomeou o ex-secretário municipal de Administração, Sebastião Eduardo Cunha para o cargo de Diretor-Presidente do Instituto de Previdência de Feira de Santana.  O cargo era ocupado pelo ex-vereador Alcione Cedraz. Cunha é ex-superintendente do Banco do Brasil e estava no comando da Secretaria de Administração desde julho de 2019 quando substituiu João Marinho Gomes.

 

Política / 13 de janeiro de 2021 - 10H 02m

“Conseguimos uma unidade da base”, reitera governador Rui Costa sobre presidência da Alba

“Conseguimos uma unidade da base”, reitera governador Rui Costa sobre presidência da Alba
Foto: Bnews

governador Rui Costa (PT) comentou nesta terça-feira (12) sobre a eleição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e cravou, que conseguiu uma unidade na base. Os últimos dias foram movimentados na Casa com as investidas dos deputados aliados do vice-governador João Leão, e do Senador Otto Alencar , Niltinho (PP) e Adolfo Menezes (PSD) respectivamente. Conforme o BNews noticiou, Adolfo já tem maioria declarada para vencer o pleito no dia 1º de fevereiro. Hoje, a bancada de oposição, que chegou a flertar com o candidato pepista, anunciou apoiou ao pessedista. Quem também retirou a candidatura para apoiar Adolfo foi Samuel Júnior (PDT). Com 48 votos já contabilizados, o candidato de Otto e do governador deve vencer a eleição sem a necessidade de bate chapa no grupo governista.

“Na AL-BA, eu diria que estamos afunilando a passos largos para finalizar todas conversas. Graças a Deus, eu acho que conseguimos uma unidade da base, que é o mais importante. Nós não podemos gastar energias com coisas que não sejam essenciais, e os desafios são gigantescos na parte sanitária e no financeiro, com a saída da Ford […]”, disse Rui, na noite desta terça (12), após reunião em Salvador.

O chefe do Executivo estadual terá, ainda, uma reunião com Leão para oficializar a retirada de candidatura de Niltinho. “ Acima da paixão dele [Leão] pelo PP, Leão tem uma paixão pela Bahia e pelo governador dele. Eu diria que nós somos dois apaixonados, eu acho que Leão é uma pessoa empolgadíssima por projetos, evidente que ele faz a defesa do partido dele. Ele está no Oeste apresentando a investidores um grande projeto que ele se apaixonou e eu estou dando toda força, que é de levar usinas [energia, álcool, açúcar] para o Oeste. Ele está encantado com isso e está viabilizando, já tem uma em construção, ele se empolga com essas coisas. Graças a Deus, eu tenho um vice empolgado que gosta de trabalhar e não gosta de ficar perdendo tempo com coisas que não sejam essenciais a vida do baiano. Eu diria que ele nessa reta final ajudou bastante dizendo para cuidar do essencial e fazer um acordo no não essencial”, declarou.

A vitória de Adolfo representa a manutenção de um acordo selado com aval de Rui ainda em 2018, que definiu Nelson Leal (PP) como presidente em 2019-2020, enquanto o candidato do PSD assumiria posteriormente. A eleição na AL-BA está marcada para ocorrer dia 1° de fevereiro, com votação secreta. (Informações do BNews) 

Bahia / 12 de janeiro de 2021 - 13H 11m

‘Ford fechou, mas vamos em busca de novos caminhos’, diz vice-governador 

Cumprindo missão institucional de negócios nas regiões Oeste e Extremo Sul da Bahia, desde segunda-feira (11), com um grupo de investidores de Portugal, o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, lamentou o anúncio de fechamento da Ford no Brasil, mas destacou que o governo baiano já está se movimentando em busca de novos empreendimentos.

“A Ford fecha, mas vamos em busca de novos caminhos. E isto já está acontecendo. O governador Rui Costa já está buscando alternativas para substituir a Ford em Camaçari”, destaca. Além disso, pontua Leão, outro caminho é o Polo Agroindustrial do Médio São Francisco, que tem inspiração no case de sucesso da indústria sucroalcooleira Agrovale, em Juazeiro, que sozinha gera mais de 5 mil empregos. “Já temos uma nova usina em implantação no Muquém do São Francisco, outras duas assinaram protocolo de intenções e estamos em busca de outras sete. A ideia é implantar até 10 usinas, gerar mais de 40 mil empregos e tornar a Bahia competitiva neste segmento”, diz.

No Brasil, a Ford vai manter funcionando apenas as operações do Centro de Desenvolvimento de Produto, aqui na Bahia, o Campo de Provas, em Tatuí, no interior de São Paulo, além da sede regional localizada na capital. Para Leão, é importante lutar para que a montadora amplie este centro de design, mantido na Bahia.

Novos negócios 

João Leão ainda informou que a SDE fechou 2020 com 92 protocolos de intenções assinados, que somam investimentos na ordem de R$ 34 bilhões e prevêem geração de 7,6 mil novos empregos diretos. “Os números são fruto de muito empenho e trabalho, sobretudo na interiorização do desenvolvimento. A perspectiva para este e para os próximos anos é positiva. Temos também 412 empreendimentos em implantação, atraídos pelo Governo do Estado, com previsão de investir R$ 68,5 bilhões e gerar 52,4 mil vagas de empregos diretos”, afirma o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico.

A comitiva institucional apresentou potenciais de investimento nas regiões Oeste e no Extremo Sul da Bahia, sobretudo na área de infraestrutura viária, aos executivos da Future, maior grupo de engenharia com sede em Portugal e que possui projetos realizados em 25 países. A duplicação da BR-242, que interliga os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, e a duplicação da BA-001, ligando a Ponte Salvador-Itaparica de Itaparica à Porto Seguro, foram alguns dos projetos debatidos.

Câmara de Feira / 08 de janeiro de 2021 - 08H 05m

Humildes, Matinha e Maria Quitéria lideram em recursos de emenda impositiva para 2021

Principal em população e economicamente o mais importante distrito de Feira de Santana, Humildes terá o maior valor em emendas impositivas previstas para serem aplicadas na zona rural pela Prefeitura, em 2021, aproximadamente 1 milhão e 150 mil reais. É o que indica levantamento feito pela Assessoria de Comunicação da Câmara junto ao Orçamento Municipal deste ano. Criada em 2018, pelo próprio Poder Legislativo, a lei prevê que até 0,9% da dotação orçamentária anual do Poder Executivo deve ser destinado para as emendas impositivas apresentadas pelos vereadores ao Orçamento, votado antes do início do recesso parlamentar. Para este ano, cada um deles dispôs de uma quantia superior a R$ 500 mil para encaminhar a realização de obras e implantação de serviços públicos diversos, na sede e distritos. O dispositivo determina que o Governo Municipal é obrigado a cumprir as emendas – daí o nome “impositivo”. Vários vereadores, à época, subscreveram o projeto como seu autores. Matinha é o segundo distrito com maior volume de recursos previstos, cerca de R$ 850 mil, seguido de Maria Quitéria, com a dotação próxima de R$ 800 mil. Junto com o líder Humildes, formam o grupo distrital com as maiores quantias indicadas pelos vereadores à zona rural. Tiquaruçu aparece na quarta posição, com cerca de R$ 430 mil; Bonfim de Feira com algo em torno de R$ 320 mil; Jaguara soma R$ 300 mil. Jaíba e João Durval Carneiro terão, para este ano, com R$ 60 mil, cada, em emendas impositivas.

Feira de Santana / 07 de janeiro de 2021 - 08H 25m

Sem nomes novos, Colbert já nomeou 45% do Secretariado

O prefeito Colbert Filho (MDB) segue publicando a conta-gotas os nomes que vão compor o governo nos próximos 4 anos. Nesta quinta-feira, 7, ele confirmou no Diário Oficial o retorno de Jairo Carneiro Filho, na Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e de Pablo Roberto na Secretaria de Desenvolvimento Social. Já a Superintendência de Operações e Manutenção, que era ocupada por José Pinheiro passa a ser responsabilidade do engenheiro João Vianey Marval Silva. Sem nenhum nome novo, até o momento, o emedebista já confirmou os titulares de 9 das 20 secretarias municipais de Feira de Santana. Nas Secretarias de Saúde e Educação, Jailson Rodrigues Duarte e Beldes Ramos foram nomeados interinamente até a definição dos titulares.  Confira os nomes confirmados:

Secretaria de Comunicação: Edson Borges
Secretaria de Cultura: Jairo Carneiro Filho
Secretaria de Desenv. Social: Pablo Roberto
Secretaria de Prevenção a Violência: Moacir Lima
Secretaria da Fazenda: Expedito Eloy
Secretaria de Planejamento: Carlos Brito
Secretaria de Transportes: Saulo Figueredo
Secretaria de Governo: Denilson Brito
Relações Interinstitucionais: Joedilson Machado

 

04 de janeiro de 2021 - 19H 02m

Feira: novos nomes do primeiro escalão são nomeados

João Guilherme Dias

Novos nomes para o primeiro escalão do governo Colbert Filho foram anunciados em edição extra do Diário Oficial Eletrônico, no final da tarde desta segunda-feira (4).

Carlos Brito, segue no comando da secretaria Municipal de Planejamento.

Cleudson Almeida, foi nomeado para chefiar a Superintendência Municipal de Trânsito.

Gilberte Lucas, vai continuar na direção da Fundação Hospitalar de Feira de Santana.

No mesmo decreto, o prefeito Colbert nomeou dois nomes para responder de forma interina ao comando de importantes secretarias. Beldes Ramos, na Educação e Jailson Rodrigues Duarte, na Saúde.

 

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