Vereador chama de “parasita” o gestor da Embasa em Feira de Santana
“De quem é a indicação desse parasita?” O questionamento é do vereador Paulão do Caldeirão (PSC), referindo-se ao diretor da Embasa em Feira de Santana, Euvaldo Ferreira dos Santos Neto. Em pronunciamento na Câmara, nesta segunda (15) o vereador acusou a empresa estatal de estar “abandonando a zona rural de forma perversa”. Nascido em Jaguara, distrito onde obteve a maioria dos seus votos na eleição passada, e conhecedor das comunidades, ele diz que o povo está “agonizando, morrendo de sede”. Paulão lembra de promessas feitas pelo grupo político vinculado ao Governo do Estado, no período da recente campanha, de que haveria um investimento na ampliação da rede de abastecimento de água. “No entanto, nada acontece e os canos estão lá jogados. Devemos entender que já passou a política e a hora, agora, é de trabalhar”, protesta.
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TJBA suspende liminar que determinava retorno das aulas no Estado da Bahia
Colbert diz que Feira vive pior momento da pandemia
O prefeito Colbert Filho (MDB) fez um alerta, nesta segunda-feira (15), sobre a situação da pandemia da covid-19 em Feira de Santana. “Neste momento estamos com a gravidade maior da doença do que em julho. É o momento pior da epidemia que está acontecendo agora”, disse em audio distribuído à imprensa. O prefeito relatou que mais de 80% dos leitos de UTI do Hospital de Campanha estão ocupados. “Esse Carnaval quem esta fazendo festa é a covid-19. Fazendo festa e matando”. Colbert, que é médico e revelou ainda que 446 pessoas já morreram da doença na cidade. Segundo o vacinômetro, a Prefeitura vacinou até agora 19.366 pessoas.
Vereador acusa Estado de interromper parceria que ajudava zona rural de Feira contra a seca
O Governo do Estado interrompeu, em 2016, uma parceria mantida com a Prefeitura de Feira de Santana para oferta de carro-pipa e de outras ações de combate à seca neste município. A informação é do vereador Pedro Américo (DEM), à época coordenador da Defesa Civil, órgão da Secretaria de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos. Ele diz que foi mantido um relacionamento institucional saudável com o então superintendente estadual de Defesa Civil, Rodrigo Hita, “homem sensível e democrático”, que disponibilizou oito veículos para socorrer a zona rural de Feira. “Por uma ordem sabe-se lá de quem essa parceria foi encerrada, mesmo diante de um quadro de calamidade pública que se enfrentava, com uma das piores estiagens da história da cidade”. A situação se agravou com o “sucateamento” da CERB (Companhia de Engenharia Rural da Bahia), conforme o vereador. O órgão não atendeu a ofícios da administração de Feira de Santana solicitando perfuração de poços. Pedro Américo entende que os esforços devem ser conjuntos entre as gestões local, estadual (através da Embasa), e federal, nesta última esfera, especialmente o Exército, “que disponibiliza apenas um carro-pipa” ao município.
Boletim epidemiológico de sábado registra 64 óbitos por Covid-19 na Bahia
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Avenida Nóide Cerqueira interditada para diversão de crianças e adultos aos domingos
A cada domingo e feriados, um trecho da avenida Noide Cerqueira tem sido palco para a diversão e a prática de atividades físicas. Reúne crianças, jovens e adultos. O projeto que começou na primavera deu certo e, agora, poderá ser levado a outras avenidas e distritos. “Percebemos que as pessoas ficaram mais tranquilas para realizar suas atividades sem a interferência dos carros. Elas também se sentem mais seguras, com mais espaço livre para circulação”, considera o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho. O espaço reservado à população é no sentido Salvador X Feira de Santana, entre a avenida Fernando Pinto de Queiroz, que segue para a Artêmia Pires, e o Posto Ipiranga. Ele é fechado ao trânsito de veículos das 7h ao meio-dia. No local as pessoas andam de patins, skate, pedalam bicicleta, e correm com tranquilidade. “Estamos planejando levar essa ideia para outros bairros e distritos, incentivando a prática de esportes e garantindo o lazer com segurança”, acrescenta Jairo Filho. O secretário reitera a importância de manter o distanciamento social e do uso da máscara como prevenção ao coronavírus.
Djalma Ferreira realiza live de Carnaval neste sábado
Em 2021 a folia não vai ganhar as ruas das cidades brasileiras, mas a comemoração acontecerá de forma virtual. O cantor Djalma Ferreira, realiza neste sábado (13), a live solidária “Carnavalizando”, a partir das 20 horas através do youtube. Com uma experiência de mais de 30 anos puxando trios elétricos no Brasil e em outros países, Djalma Ferreira foi eleito em 1996, o cantor revelação do carnaval de Salvador no circuito Barra / Ondina, quando estava à frente da Banda Gula. Para a live especial de Carnaval, Djalma Ferreira terá convidados especiais, os cantores Arthur Duarte (A Cor), Ícaro Cerqueira (Sound Maré), Milla Ferreira e direto de Salvador Jan Tchuco (Pega Me Leva) cantando sucessos que marcaram os carnavais baianos e fazendo uma homenagem especial ao músico Ademar Furtacor. “Estou preparando um repertório especial, com músicas que marcaram a minha carreira e dos convidados, muito axé music, frevo, pagode, samba e Ijexá ritmos que fazem parte da nossa festa e estão em nossa cultura”, conta o Djalma Ferreira Além de clássicos do Carnaval, Djalma Ferreira vai cantar os seus grandes sucessos, TêTêTê e Me Cutuca, música eleita a melhor da Micareta de Feira em 2019, é vai apresentar novidades, duas músicas que vão fazer parte do seu novo EP que será lançando em breve em todas as plataformas digitais. Essa é a primeira apresentação deste projeto, em abril será realizada a Live de Micareta, onde os foliões em suas casas com toda segurança, vão poder curtir um pouco da energia que o cantor Djalma Ferreira leva para os trios elétricos de todo o Brasil durante os dias de folia. A live terá duas horas de duração, com transmissão através do canal da TV Monte Sião, seguindo todos os protocolos de segurança de combate a Covid-19 estabelecidos pelos órgãos de saúde.
Decreto que proíbe shows e aulas na Bahia é prorrogado até 21 de fevereiro
Segunda dose da CoronaVac será aplicada a partir de terça
Feira de Santana recebeu na manhã desta sexta-feira, 12, 9 mil doses da vacina CoronaVac. Com esse quantitativo, o município dará início a aplicação da segunda dose, na próxima terça-feira, 16. Vão receber o imunizante os profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a Covid-19 e idosos institucionalizados. Esses grupos foram os primeiros a receber a vacina. Vale salientar que serão imunizados apenas os profissionais que comprovem vínculo de trabalho em instituição de saúde de emergência e urgência. As doses serão aplicadas respeitando o prazo de 28 dias após a primeira aplicação e o profissional deve apresentar a carteira de vacinação com o primeiro registro. Serão vacinados também os idosos que residem no Lar do Irmão Velho, Instituição Nosso Lar, AFAS (Associação Feirense de Assistência Social), Dispensário Santana, Casa de Amparo e Casa de Repouso Saúde e Bem Estar. A Secretaria de Saúde reforça que a segunda dose do imunizante está garantida e a vacinação será simultânea com a dos idosos acima de 85 anos, que começaram a ser vacinados na quinta-feira, 11. Ao todo, o município recebeu 23.669 doses da Coronavac e 8 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca, totalizando 31.669 imunizantes. Até o memento, 17.961 pessoas foram vacinadas, entre profissionais e trabalhadores de saúde, quilombolas, pessoas com deficiência e idosos.
Deputado reforça pedido de duplicação da BA-502 no trecho entre Feira e São Gonçalo
Nesta quinta-feira (11), em agenda com o governador Rui Costa no município de São Gonçalo dos Campos, o deputado estadual Angelo Almeida solicitou a duplicação da BA-502 no trecho que liga a cidade a Feira de Santana. “Peço que o senhor veja com carinho a possibilidade de duplicar a BA São Gonçalo – Feira de Santana porque ela é muito importante para o desenvolvimento estratégico de nossa região. Somos cidades coirmãs, nós convivemos muito, Feira e São Gonçalo são cidades que vivem uma com a outra e vivem muito bem”, disse o parlamentar. A duplicação da via foi solicitada também por meio de indicação apresentada à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A rodovia é uma das mais movimentadas do Estado, especialmente no trecho entre as duas cidades, devido a expansão urbana e comercial nessa área, especialmente com a instalação de fábricas, grandes galpões industriais, postos de combustíveis e outros empreendimentos. Rui Costa esteve em São Gonçalo dos Campos para inaugurar o Complexo Poliesportivo Educacional integrado ao Colégio Polivalente com campo de futebol society, pista de atletismo, quadra de vôlei de areia e academia aberta. Passaram por requalificação, a quadra coberta, arquibancada e área de convivência. Também houve reforma de muro e intervenções de paisagismo e urbanização, com passeio de concreto e piso intertravado. Na oportunidade, Angelo também parabenizou Rui pelo trabalho e ressaltou a importância do novo equipamento para o povo são-gonçalense: “Quando nós chegamos aqui hoje e observamos uma reforma, modernização ampla de um colégio importante como esse para a nossa região, para a cidade de São Gonçalo, para os jovens dessa cidade, a gente vê o coração vibrar e pulsar mais forte, governador, porque não é à toa que o senhor é considerado hoje e já é há muito tempo o melhor governador desse país”.
Empresa que fizer uso de madeira ilegal na Bahia terá CNPJ cancelado
Os estabelecimentos comerciais e industriais que venderem ou utilizarem madeira extraída ilegalmente das florestas brasileiras terão seus cadastros como pessoa jurídica imediatamente cancelados pela Secretaria da Fazenda. É o que propõe o deputado Alex da Piatã (PSD) no Projeto de Lei N° 24.074/2021 já protocolado na Assembleia Legislativa.
No entendimento do parlamentar, o comércio “ilegal e criminoso” de madeira não apenas lesa a receita tributária estadual, como também causa danos irreparáveis ao meio ambiente. “Infelizmente”, lamentou, o poder público, nas suas três esferas – federal, estadual e municipal – ainda não está suficientemente aparelhado para fiscalizar e punir com rigor o comércio ilegal de madeira. “A equipe de fiscais é pequena e a legislação vigente não inibe, com o rigor devido, esse tipo de crime”, disse Alex da Piatã ao justificar sua proposição.
Ele também ponderou que os governos estaduais esbarram nos limites da Constituição brasileira, que só pode ser alterada por iniciativa do Congresso Nacional “e que precisa, o mais rápido possível, aprimorar os mecanismos de proteção à natureza”. Apesar disso, prosseguiu, os estados “podem e devem” adotar iniciativas pontuais para, dentro de suas atribuições legais, inibir e punir tais crimes. Para o deputado, encerrar imediatamente o cadastro das empresas infratoras como pessoa jurídica seria “uma medida bem-vinda”, uma vez que as punições previstas pela legislação vigente, baseadas apenas em multas (na maioria das vezes de valor pequeno) e na apreensão temporária da mercadoria, “têm-se revelado insuficientes para combater esse tipo de crime”.
Superintendente acusa condomínios de danificar vias com descarte irregular de água de piscina
“Os moradores jogam água servida no asfalto, tem condomínio que chega a esvaziar até piscina na pavimentação, o que termina esburacando tudo, e depois gravam vídeos reclamando da situação”. Lamenta o gestor da Superintendência de Operações e Manutenção (SOMA), engenheiro civil João Vianey. É o caso, por exemplo, da rua Humildes, mais precisamente no cruzamento com a rua N, no conjunto Feira VI, bairro do Campo Limpo. O acúmulo de água servida lançada por alguns moradores obriga a SOMA a sempre estar realizando reparos na pavimentação. Esta semana, entretanto, um dos moradores postou um vídeo em redes sociais, mostrando os estragos e acusando a Prefeitura de abandono. “O local não tem esgotamento sanitário da Embasa e a drenagem pluvial, para água de chuva, não é apropriada para o volume de água servida. Logo, a pavimentação não aguenta muito tempo, até porque o tráfego é intenso. Ou os moradores param de jogar água na via, ou o problema vai persistir”, destaca Vianey. Ele acrescenta que nos últimos dois meses, a SOMA já notificou dois condomínios, um na Mangabeira, e outro na Santa Mônica, que tinham a prática de esvaziar as piscinas jogando a água nas ruas.
Feira tem a menor taxa de morte por Covid a cada 100 mil habitantes entre 28 cidades
Entre 28 capitais e municípios do país, Feira de Santana apresenta a menor taxa de morte por Covid-19 a cada 100 mil habitantes. São 74 óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde. O comparativo leva em consideração cidades com população entre 500 a 895 mil. Em seguida, o município de Ananindeua (PA) que possui 530.598 habitantes, também apresenta melhor situação. São 77 óbitos, na sequência Caxias do Sul (RS) com 80. Mesmo em locais com quantitativo populacional semelhante, entre 600 mil, Feira continua com o menor índice de mortes. Em seguida Contagem (MG) com 101 e Sorocaba (SP) com 102. O cálculo de óbitos a cada 100 mil habitantes é utilizado pela epidemiologia por oferecer um recorte mais preciso. Atualmente 93% dos casos diagnosticados em Feira de Santana até esta quarta-feira, 10, estão recuperados. Confira abaixo os índices de morte por covid-19 a cada 100 mil habitantes em municípios e capitais:
Entre os municípios acima de 500 mil habitantes: Ananindeua – PA (77), Caxias do Sul – RS (80), Belford Roxo – RJ (82), Florianópolis – SC (86), Londrina – PR (91), Joinville – SC (110), Aparecida de Goiânia – GO (112), Juiz de Fora – MG (129), Campos dos Goytacazes – RJ (135), Serra – ES (143), Macapá – AP (162), Niterói – RJ (178) e Porto Velho – RO (206).
Entre os municípios acima de 600 mil habitantes: Contagem – MG (101), Sorocaba – SP (102), Uberlândia – MG (123), Aracajú – SE (157), Osasco – SP (157) e Cuiabá – MT (226).
Entre os municípios acima de 700 mil habitantes: São José dos Campos – SP (105), Jaboatão dos Guararapes – PE (146) e Ribeirão Preto – SP (164).
Municípios entre 800 a 895 mil habitantes: Nova Iguaçu – RJ (121), Natal – RN (150), Campo Grande – MS (150), Teresina – PI (151), João Pessoa – PB (159) e São Bernardo do Campo – SP (165).
Deputado pede que Governo não ceda área do Horto da UEFS para o TJ-BA
Nesta quarta-feira (10), o deputado estadual José de Arimateia (Republicanos) protocolou na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) uma solicitação ao Governador da Bahia, Rui Costa (PT). Como Presidente da Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Casa Legislativa baiana, o parlamentar pediu, através de ofício, que o gestor estadual considere outras alternativas de local para a construção e implantação da nova sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA). O motivo, de acordo com Arimateia, é que a área onde atualmente se encontra instalado o Horto Florestal da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) representa grande necessidade para a edificação do conhecimento científico feirense e do estado da Bahia. Contudo, no último mês de dezembro, o Governo do Estado publicou a cessão de oito dos 12 mil metros quadrados do espaço para o órgão judiciário baiano. Dentre as contribuições do Horto citadas pelo deputado, estão experimentos acadêmicos na área florestal e botânica, plantio, guarda e multiplicação do material genético de espécies nativas da caatinga, Mata Atlântica e outros biomas com grande utilidade para a revegetação e recuperação de áreas degradadas que são a base da produção de água e alimentos. “Na condição de Presidente da Comissão de Meio Ambiente, solicito uma reunião o mais breve possível, devendo ainda convidar alguns dos atores diretamente envolvidos na questão, visando contribuições para uma melhor solução do caso”, pediu no documento. Ainda na Seção Ordinária Remota desta terça-feira (09), José de Arimateia anunciou ao Presidente da ALBA, Adolfo Menezes (PSD), o pedido e destacou a importância do Horto Florestal nos âmbitos acadêmico, educacional, científico e ambiental do estado. “Estamos esperando uma resposta urgente do governador. Não podemos desapropriar uma área de grande importância ambiental e para a ciência no nosso município de Feira de Santana”, encerrou.
Vereadores rejeitam requerimento cobrando resultado de auditoria do transporte que custou R$ 800 mil
Um requerimento apresentado pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que pede esclarecimentos sobre a auditoria realizada junto às empresas de ônibus Rosa e São João foi rejeitado pela Câmara de Feira de Santana. Assim como aconteceu na votação do requerimento sobre a retomada das aulas, os vereadores da base governista votaram contrário. Os membros da bancada primeiro argumentaram que o Secretário de Transporte estaria de licença e por isso o requerimento não poderia ser apresentado. Depois, passaram a defender que o objeto do documento era o mesmo do que foi apresentado pelo vereador Paulão do Caldeirão (PSC), que pedia esclarecimentos sobre as contas das empresas de transporte. O requerimento apresentado por Jhonatas, no entanto, cobra a divulgação por parte da prefeitura dos resultados de uma auditoria iniciada em 2018 e que deveria ter sido concluída em seis meses, mas cuja entrega dos resultados vem sendo sucessivamente adiada. O trabalho de auditoria é realizado pela empresa Deloitte, vencedora da licitação no valor de 797 mil reais, e deveria avaliar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato da prefeitura com as empresas de ônibus citadas, assim como a realizar a revisão do valor da tarifa. A auditoria foi motivada pelas alegações das empresas, que diziam ter prejuízos com o serviço prestado e ameaçavam romper o contrato, o que deixaria Feira de Santana em situação semelhante à vivenciada em 2015, quando o município ficou sem ônibus durante dez dias. Em 2020 as empresas voltaram a ameaçar o rompimento do contrato sob a mesma alegação de prejuízo, embora, em função da pandemia, estejam operando com redução de frota, de quadro de funcionários e de linhas, ao passo em que mantêm o mesmo preço da tarifa e atendem a aproximadamente o mesmo público – visto que o comércio do município foi reaberto ainda em julho. Apenas os vereadores da oposição, Professor Ivamberg (PT), Silvio Dias (PT) e o próprio Jhonatas Monteiro (PSOL) foram favoráveis ao requerimento.
Presidente da Câmara diz que advogado expõe sua família e grava conversa de forma ilegal
O presidente da Câmara de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD), denunciou, nesta quarta-feira (9), ter sido vítima de gravação ilegal e divulgação do conteúdo em redes sociais, por parte do advogado Hércules Oliveira, a quem criticou em plenário, esta semana. “Liguei para ele com o objetivo de esclarecer um fato, que ele teria apresentado em uma entrevista, de que eu teria brigado e até ameaçado o meu pai com uma arma, além de ter me chamado na imprensa de cheirador de pó”, diz o vereador. Em uma primeira tentativa, o advogado não atendeu, mas “armou a gravação quando lhe telefonei pela segunda vez”. Na ligação, Fernando chegou a chama do advogado pra resolver a briga na mão ou na bala. Ele admitiu ter ficado tenso, principalmente pelo advogado ter envolvido o pai dele, de 86 anos, na discussão. “Queria apenas esclarecer essa história de briga com meu pai, que nunca existiu, mas ele, como torturador, conseguiu me abalar psicologicamente e acabei lhe xingando”. O presidente considera encerrado o assunto: “ele não é um vereador, uma autoridade, uma liderança popular. Somente voltarei a tratar aqui se for para me defender. Não é local para este assunto, que se tornou pessoal. Talvez o espaço adequado seja a Justiça”.
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PERSONAGENS DE FEIRA: O escritor feirense que descobriu o talento no WhatsApp
Por Rafael Velame
As crônicas dele deveriam ser leitura obrigatória para quem quer entender Feira de Santana de verdade. Alan de Sá, feirense formado em jornalismo, é uma promessa da literatura. Criado no Parque Lagoa Subaé, bairro pobre onde a realidade bateu na porta logo cedo, viu conhecidos morrendo por causa do tráfico. Uma realidade que moldou a sua visão de mundo. Talvez por isso, seus textos sejam marcados por excessos – de palavrão, de sarcasmo e de duras verdades. Do primeiro livro lido, somente aos 15 anos, até se descobrir escritor, por conta de um grupo de WhatsApp, aos 18, Alan sabe que seu destino poderia ter sido diferente. Viveu as dificuldades de ajudar a mãe que foi ambulante na Salles Barbosa e lá passou a conhecer pessoas, perceber trejeitos e ver como era o que ele chama de “feirense médio”. Vivências que virariam crônicas publicadas e muito compartilhadas no Facebook. Atualmente Alan trabalha em uma grande agência de publicidade em São Paulo e, apesar das dificuldades, já publicou “Marani”, seu primeiro romance e a obra de suspense e terror “Lago Aruá“. Paralelamente ele defende o movimento literário Sertão Punk, que você vai conhecer melhor na entrevista abaixo onde assuntos como racismo no meio literário e afrofuturismo também são abordados.
Quando surgiu o desejo de ser escritor? Como você se descobriu escritor?
Foi um processo meio estranho e demorado. Eu comecei lendo tarde, li meu primeiro livro na vida aos 15 anos, ainda no ECASSA. Me apaixonei pela leitura nessa época, mas a escrita em si veio anos depois, já com 19 pra 20 anos. Nessa época eu já tinha terminado o ensino médio e não estava arrumando emprego, então passava muito tempo em casa. Acabei entrando em um grupo de Whatsapp junto com uma galera de vários estados do Brasil e todo mundo curtia as mesmas coisas que eu: filmes, séries, animes, livros, etc. Resolvemos fazer uma brincadeira de criar personagens pra cada um do grupo. A galera curtiu e decidimos criar uma história com todos. Eu era um dos responsáveis por juntar todas as histórias em uma só. Acho que foi mais ou menos por aí.
Onde foi criado em Feira, como foi a infância?
Eu nasci em Feira de Santana, mas passei uma parte da minha infância em São Paulo, até os oito anos. Meus pais já tinham uma vida estabelecida na cidade. Minha mãe era costureira e meu pai, pintor. Eles usavam as economias, dinheiro de FGTS, férias, essas coisas, pra construir a casa em Feira. Quando voltamos, em 2003, já tava tudo mais ou menos pronto. Daí em diante vivi a maior parte da minha vida no Parque Lagoa Subaé.
A gente sempre foi pobre. Um pouco menos do que a grande maioria das pessoas pobres do Brasil, porque tínhamos nossa própria casa, minha mãe trabalhava com carteira assinada, meu pai tinha o emprego dele, mas nada nunca foi realmente fácil. Já passamos por vários apertos na vida, mas sempre estávamos ali um pelo outro, todo mundo se ajudava como podia e até hoje é assim. Por um tempo, o Parque Lagoa foi um bairro mais perigoso do que é hoje. Vi muitos pivetes morrerem cedo demais por causa de droga, facção, crime. Gente de 12, 15 anos, que nem tiveram tempo de mudar de caminho e ter alguma oportunidade, como eu tive. Isso moldou muito da minha visão de mundo, porque o pensamento coletivo ficou ainda mais forte na minha mente.
Eu sempre curti desenhar e isso era um passatempo massa pra mim. Depois de um tempo trabalhando como costureira, minha mãe comprou uma barraca na Salles Barbosa em 2007, que existia até o dito cujo do prefeito resolveu derrubar pra favorecer empresário mineiro e acabar com o sustento e a história de milhares de pessoas na cidade. Lá foi que comecei a aprender os caminhos do centro, conhecer pessoas, perceber trejeitos das pessoas e ver como era o “feirense médio”. Sempre que ficava com a coroa, e quando a gente conseguia vender alguma coisa, pegava uma parte da grana e juntava pra comprar materiais de desenho na Maskat e na banquinha de jornal em frente a Prefeitura. Isso me fez querer trabalhar com design por muitos anos. Acabei fazendo Jornalismo na FAT. Coisas da vida, né. Mas não me arrependo de maneira alguma.
Fiz o final do fundamental 1 no Luciano Ribeiro Santos, uma escola municipal lá no Parque Lagoa mesmo. Depois, fui pro ECASSA, onde fiquei até o fim do ensino médio. Quando entrei, Artemízia ainda era a diretora, botava medo até na galera do terceirão. Foi lá também que fiz meus melhores amigos, que estão comigo há anos e já são parte da família, verdadeiros irmãos que ganhei com a vida, mesmo tendo, também, meus irmãos de família. Bati muito de frente com Lúcia Branco, diretora da escola, por conta de várias e várias situações de descaso da gestão da escola com o próprio patrimônio e a educação. Já fiz abaixo assinado pra tirar ela de lá, brigamos muito e, até a última vez que fui lá (em 2018, não lembro), ela sequer olhava na minha cara direito. Ainda bem.
Por que foi pra São Paulo?
Eu trabalhava com publicidade numa agência de Feira, tinha acabado de terminar a faculdade. Não tinha muitas pretensões de sair, porque, bem ou mal, eu gosto de Feira. Mas aí uma vizinha viu uma publicação de um processo seletivo pra jovens criativos de uma agência de São Paulo, a Wieden+Kennedy. Até então, não conhecia nada da agência, mas depois descobri que se tratava de uma das maiores e mais relevantes do mundo, responsável por várias campanhas icônicas pra Nike. Resolvi tentar. Depois de um mês de processo seletivo, fui um dos selecionados pro programa. Além de mim, mais duas pessoas da Bahia entraram: Caíque, fotógrafo de Madre de Deus; e Larissa, estudante de jornalismo da UFBA, mas que é natural de Uruçuca. No total foram seis: tinham mais duas pessoas de Brasília (Lara, publicitária; Luiz, fotógrafo e diretor de arte) e Taís, ilustradora de São Luiz, no Maranhão.
A gente passou nove meses trabalhando na Wieden+Kennedy, aprendendo sobre publicidade e fazendo projetos internos, enquanto morávamos num hostel. Foi um período bem intenso, com vários altos e baixos pelo caminho. Foi durante esse período que vi o quanto o mercado aqui era mais organizado que Feira, além das oportunidades de crescimento serem maiores. Resolvi ficar pra ter uma grana a mais e poder ajudar meus pais. Hoje, trabalho em outra agência, FCB Brasil, que também é uma empresa global e bem grande na área. No fim das contas, deu tudo certo.
O que é o Sertãopunk?
O sertãopunk é uma ideia. É mais fácil começar por aí. Uma ideia de como o Nordeste pode ser no futuro a partir de um ponto de vista nordestino. O sertãopunk começou depois de mim e mais dois amigos, Alec Silva e Gabriele Diniz, que também são escritores negros e nordestinos, levantarmos alguns questionamentos sobre como o a cultura da região era representada nas produções de ficção, fossem elas livros, filmes, séries, artes visuais, etc. Porque sempre o nordestino como, ou cangaceiro, ou matuto? Por que a estética da seca sempre atrelada ao Nordeste? Foi a partir de questionamentos assim que a gente começou a pensar no sertãopunk.
A gente tem uma região rica em biodiversidade, produção de energia limpa, com polos de tecnologia e geração de renda bem estabelecidos, a única baía inteiramente navegável do mundo (a Baía de Todos os Santos), alguns dos maiores portos do Brasil, fora toda a diversidade cultural, mais de 1900 territórios quilombolas, centenas de tribos indígenas e presença constante nas maiores e mais relevantes revoltas populares da história do Brasil. O Nordeste não é só o carnaval de Salvador, seca e Lampião.
Foi pra isso que pensamos o sertãopunk, pra ser uma ideia pra todo mundo que quer se expressar contra esses estereótipos e xenofobia construídos historicamente. Através de qualquer tipo de arte: música, grafite, literatura, o que for. A partir daí, dar uma nova cara pras possibilidades de Nordeste no futuro.
Quais livros já publicou?
Publiquei Marani, meu primeiro e único romance, até então, em 2017. Em 2019 lancei O Lago Aruá via financiamento coletivo pelo Catarse, mas esse é menor, entre um conto e uma novela. Entre esses dois eu participei de alguns projetos coletivos com autores de vários estados do Brasil, além de colocar coisas avulsas na Amazon, no total. No total, são umas 10, 12 publicações. Meu último lançamento foi Abrakadabra, em 2020, direto na Amazon e já dentro da estética do sertãopunk. Além, é claro, da coletânea Sertãopunk: histórias de um Nordeste do amanhã, que traz o manifesto do movimento, além de artigos sobre pontos relevantes sobre o que a gente pensou e dois contos, um meu (Schinzophrenia) e o outro de Gabriele Diniz (Os olhos dos cajueiros), co-criadora do sertãopunk.
É difícil chegar até uma editora e publicar seu primeiro livro?
Existem diversos formatos de editoras por aí. Muitas usam um sistema de “pague pra publicar”, em que o autor paga por todo o processo editorial mais uma quantidade de livros, os caras fazem um trabalho meia-boca e depois somem, colocam o livro no site deles, nunca trabalham publicitariamente a obra, te fazem assinar um contrato criminoso e tu nunca vê a cor do dinheiro pelo teu trampo.
E tem as editoras tradicionais. Essas, sim, são difíceis de acessar, porque elas possuem um processo editorial mais sério e não costumam apostar em autores iniciantes de cara, justamente por ser dela todos os custos de produção e divulgação da obra, além de bancarem um adiantamento dos direitos autorais pro autor. Pra chegar nessas, das duas uma: ou tu é branco (se for do Sul ou de São Paulo, melhor ainda); ou é muito, muito bom.
Como foi o processo de criação do Lago Aruá?
O Lago veio depois de uma viagem que fiz com minha ex-namorada. Ela é de Salvador e a gente nunca tinha feito uma viagem junto. Uns amigos dela resolveram passar um final de semana numa casa na Lagoa do Aruá, na Reserva de Sapiranga, em Mata de São João. Resolvi ir com eles. Durante uns dois dias, algumas coisas meio bizarras aconteceram. Vi alí uma oportunidade de fazer uma história de terror a partir de um ponto de vista mais cru, que era o meu. Daí nasceu O Lago Aruá.
Você se define um escritor de que tipo?
Eu gosto de escrever tipos diferentes de literatura. Tem minhas crônicas, que geralmente tem um formato mais engraçado e que eu falo mais da cidade e das pessoas. E meus contos, que quase sempre são de terror e suspense.
Pro primeiro tipo de texto, eu sempre tento pensar “o que as pessoas fazem que ninguém percebe, mas que pode ser bom o suficiente pra virar um texto?” antes de escrever. Feira tem gente de todo tipo e isso é ótimo. Quanto mais diferente são as pessoas, mais fácil é de dar uma exagerada nas coisas e criar uma veia bem-humorada. Eu já fiz crônicas sobre o BRT, o velho do licuri e por aí vai.
Com os contos eu já tenho outra pegada. Acho que a literatura de terror tem um poder de sintetizar coisas muito relevantes e gerar um outro tipo de impacto sobre as pessoas. Por exemplo: O Lago Aruá fala de uma viagem de fim de semana, mas também fala sobre preconceito religioso, racismo, relacionamentos conturbados, descaso com o meio ambiente e por aí vai. Abrakadabra é sobre uma experiência em realidade virtual, mas também fala sobre as dores que corpos negros carregam, a criação do estereótipo de incapacidade sobre pessoas com deficiências e outras coisas. Então eu tento pegar todas as porcarias que rodeiam a gente e mostrar isso de uma forma que vai impactar a galera, nem que seja pelo susto ou pelo medo.
Feira de Santana te inspira de alguma forma em suas obras? Seja positiva ou negativa….
Sim, com certeza. Pra ambas. Eu gosto de Feira de Santana, por ser uma cidade com gente de todo o canto, em que a cultura popular tem uma força enorme na fundação do tipo feirense e por aí vai. O que eu não gosto é de quem gere a cidade, desses coronéis de meia-tigela que tratam Feira como se fossem a casa deles. Você sabe de quem eu tô falando. A experiência negativa vem daí: da violência que desgraça a cidade, a falta de estrutura social, saúde e educação públicas de qualidade, entre outros vários problemas. Isso também me inspira porque não posso deixar os problemas da cidade alheios ao que eu faço.
Quando a gente, que produz algum tipo de arte, seja literatura, música, artes visuais, o que for, não aponta as doenças sociais, estamos negando que elas existem. Não tem essa de “arte sem politicagem”, a arte é política e o ser humano é um ser político. Política não é só partidária. Se não contextualizamos as coisas e mostramos os erros da sociedade, somos coniventes. Isso legitima que isso continue acontecendo.
Existe racismo na literatura brasileira? Você já sentiu isso na pele?
O racismo brasileiro é estrutural. Ele sempre vai estar presente em qualquer lugar porque a nossa sociedade foi fundamentada assim, com racismo. O meio literário não é diferente. No meu caso, principalmente depois que começamos a trabalhar no sertãopunk, houveram situações que não só minhas falas, quanto as de Alec e Gabriele, que são também negros, foram desvalorizadas e apagadas por pessoas brancas. De forma intencional.
Uma das bases pro sertãopunk é o afrofuturismo, justamente porque a gente entende o peso que a cultura africana teve na história do Nordeste, não só por sermos negros, também. O fato de três negros e nordestinos questionarem várias atitudes do próprio mercado editorial, como nós fizemos – mercado esse que é inundado de pessoas brancas, bem de vida e, na grande maioria, do Sul e do Sudeste – gerou um incômodo no mercado e algumas inimizades que nos perseguem até hoje.
Mas é aquela coisa, né: se gente ruim não gosta do que eu falo ou faço, eu fico feliz.
É mais difícil ser reconhecido como escritor de sucesso sendo nordestino, de Feira de Santana?
É difícil ser escritor num todo, porque o mercado é uma bagunça daquelas. Quando a gente vai colocando as camadas minoritárias e sociais no jogo, vai ficando pior. Ser escritor, do interior do nordeste, pobre e negro é complicado. Mas se for uma mina nas mesmas condições, é ainda mais. Se for indígena, quilombola, ribeirinho, também. Por aí vai. Pra quem tá de fora pode até pensar que é “lacração” desnecessária ou exagero. Obviamente que existem, sim, grandes escritores nordestinos, negros e mulheres, também. Mas nessas horas, a gente tem que pensar no todo: qual a cor das pessoas que comandam as editoras, que editam as histórias, que trabalham com a divulgação delas e que fazem resenhas, reviews e por aí vai? Como funciona esses processos até chegar em uma editora ou no mercado?
Quando tu tá no jogo, vê que muita gente (muita gente mesmo) entra no mercado sem qualquer mérito. Escrevendo mal, com posicionamentos questionáveis, mas que tá ali porque é amigo de não sei quem, parente de fulano, estudou na mesma faculdade que sicrano, etc. A a paleta de cores dessa brincadeira aí é branca. Hoje, não sinto tanto isso porque já tô mais estabelecido (e, curiosamente, a maior parte dos meus leitores são de fora do Nordeste). Mas, pra quem tá começando, é, sim, complicado.
Acho que Feira de Santana tem um potencial de contação de histórias enorme. A gente tem história e tradição na literatura de cordel. Uma das primeiras coisas que li, antes do meu primeiro livro, foi um cordel, sobre Lucas da Feira, escrito por Franklin Machado, que tá em minha casa em Feira até hoje. O que falta é a própria cidade começar a olhar com mais atenção pra quem produz cultura em casa.
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Projeto estabelece piso nacional para profissionais de enfermagem e parteiras
O Projeto de Lei 5640/20 estabelece o piso salarial e a jornada de trabalho de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, altera a Lei 7498/86. Pela proposta, o piso nacional dos enfermeiros será de R$ 7.616. Ainda pelo projeto, o piso dos técnicos de enfermagem deverá ser o equivalente a 70% desse valor, e dos auxiliares de enfermagem e das parteiras o equivalente a 50% do piso estabelecido para enfermeiros. Para as quatro categorias, a jornada máxima de trabalho será de 6 horas diárias e 30 horas semanais, podendo ser ampliada com correspondente acréscimo salarial. O deputado Leo de Brito (PT-AC), autor do PL 5640/20, lembra que a Constituição determina que é direito dos trabalhadores o piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. O piso proposto corresponde a sete salários mínimos. “No entanto, na maioria dos estados da Federação, o salário médio de enfermeiros é inferior a dois salários mínimos. Técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras têm remunerações ainda mais baixas. Tal remuneração não é justa frente à rotina árdua de trabalho desses profissionais da assistência à saúde”, observa Leo de Brito. Ele também afirma que a pandemia de Covid-19 serviu para expor para toda a sociedade a importância da enfermagem como profissão que preza pelo cuidado humano. (Agência Câmara de Notícias)
Lulinha retorna à Câmara e assume, pela segunda vez, a liderança do Governo
O Governo Colbert Martins Filho passa a contar, a partir desta segunda-feira (8), com novo líder na Câmara. O vereador Lulinha (DEM), que retorna à Casa da Cidadania na condição de suplente ocupando a vaga da vereadora do seu partido, Gerusa Sampaio (nomeada secretária municipal de Políticas para as Mulheres), foi convidado pelo prefeito e aceitou a função de defender os interesses do Poder Executivo. O ofício n° 031/2021, encaminhado à Câmara, formalizou a indicação do parlamentar para a liderança do Governo.
Em seu quinto mandato, Lulinha afirma que o seu objetivo é “somar na discussão dos problemas da cidade” juntamente com os demais colegas. Ele já tem experiência no cargo, que ocupou na gestão do ex-prefeito José Ronaldo e também do próprio Colbert, que o substituiu. O líder governista anterior foi o ex-vereador Marcos Lima.
Profissionais de saúde que não atuam em covid-19 se vacinaram indevidamente em grupo prioritário
Trabalhadores da área de saúde que apresentaram a carteira de registro em seus conselhos profissionais conseguiram vacinar-se contra a covid-19 em Feira de Santana, indevidamente, uma vez que não atuam diretamente no atendimento a pacientes do vírus. A denúncia foi feita nesta segunda (8) pelo vereador Professor Ivamberg (PT). “Já pedi à Comissão de Saúde da Casa para fiscalizar a aplicação da vacina neste município”, diz o petista.
“Durante o período de atendimento aos profissionais de saúde, como grupo prioritário, alguns apresentaram o documento do Conselho de classe e se vacinaram. Isto preocupa”. Ele obteve informações sobre um fisioterapeuta que não está atendendo pacientes de coronavírus e, mesmo assim, obteve a vacina.