’O nosso maior problema não vai ser nome’, diz Zé Neto sobre eleição para prefeito em 2024
Com a eleição de Lula presidente e Jerônimo governador, ambos petistas, quem teve motivos de sobra para comemorar foi o deputado federal Zé Neto, de Feira de Santana, reeleito com quase 130 mil votos.
O parlamente conversou, com exclusividade, com o Blog do Velame, nesta terça-feira (1), vibrando com o resultado das urnas, mas analisando também a importância do diálogo para pacificar o estado e o país.
“Recebi com muita felicidade, ao mesmo tempo, ciente da missão que temos diante da confiança que nos foi dada. Uma vitória apertada, como foi, deixa muitos recados. E o recado principal é o de que precisamos dialogar muito para enfrentar as dificuldades que estão postas aí”, opinou.
Sobre duas das pautas mais debatidas em campanha, que são o Centro de Convenções e o aeroporto, Zé Neto explicou o impasse, afirmando que outras obras também serão tocadas pelo governador eleito.
“A gente deve cumprir essas duas pautas. Mas o município segurou o Centro de Convenções o tempo todo. Não cederam o terreno. A gente não pôde terminar a última etapa. Fizemos um convênio com eles e descumpriram. Sobre o aeroporto, colocamos para funcionar com voos até São Paulo, mas houve uma onda negativa no mercado e uma onda privatista também, que está tomando conta de muitos aeroportos”, alegou, completando em seguida.
“Temos outras pautas também importantes: a última etapa de saneamento, fazer mais avenidas, como a Artêmia Pires, que é um vetor de desenvolvimento da cidade. vou tentar que o estado colabore nisso. Vamos entregar agora uma obra importante de fornecimento de água. Esperamos que o Governo Federal volte com o Minha Casa Minha Vida e que Feira volte a ter os investimentos que já teve, quando chegamos a ter 52 mil casas construídas”, disse.
Diante dos acenos do atual presidente da Câmara, Fernando Torres (PSD), de que pode ser candidato a prefeito em 2024, questionamos ao petista se ele também pretende entrar na disputa municipal.
“Está muito cedo. A gente tem que reunir a oposição para conversar e construir um projeto. O nosso maior problema não vai ser nome, vamos ter que organizar o nosso trabalho na cidade e montar a estratégia, dialogando com a população, com os setores produtivos, os trabalhadores, e todos os que constroem o dia a dia da cidade”, concluiu.