Museu de Feira de Santana oferece sessões gratuitas de filmes baianos em celebração ao mês das crianças
A segunda mostra do Cineclube Cinema de Corda acontecerá na sexta-feira, 20/10, às 13h30, no Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira – MAC. “Retratos de Infâncias” reúne curtas-metragens contemporâneos baianos que refletem sobre diferentes aspectos do universo infantil, possibilitando reflexões sobre a sociedade como um todo. A entrada é gratuita e aberta ao público e conta com os curtas-metragens de classificação livre O Som do Silêncio (2016), Dia de Visita (2017), Menino do Cinco (2018) e Lápis de Cor (2014) na programação.
Cinema de Corda é um projeto de cineclube em Feira de Santana, idealizado por Lucas Santana, que visa democratizar o acesso ao cinema nacional e internacional, possibilitando a difusão de obras que não costumam chegar aos circuitos comerciais, bem como promover discussões que contemplem o cinema e a sociedade em toda sua diversidade. O nome do projeto é uma alusão ao feijão de corda, comida típica do sertão baiano. Assim, cinema e feijão se aproximam metaforicamente como meio de subsistência, nutrição e sustento.
O cineclube tem como objetivo a constituição de um circuito alternativo de cinema, exibindo filmes com estéticas/temáticas pouco abordadas pelos meios comerciais e criar grupos de discussão para esses filmes. O enfoque principal é a formação cultural e crítica dos participantes, levando em conta os aspectos artísticos e sociais das obras cinematográficas.
SINOPSE DAS OBRAS
O SOM DO SILÊNCIO (2016) – Separados pela vida, pai e filho são desconhecidos. Quando não há comunicação o silêncio é um grito. O som do silêncio narra a tentativa de aproximação entre Binho, um menino de 10 anos, e Osvaldo, seu pai, um homem surdo com quem ele nunca conviveu.
DIA DE VISITA (2017) – Entre conexões e desconexões um garoto da cidade visita seus tios no interior.
MENINO DO CINCO (2012) – Ricardo é um menino solitário e sem amigos. Um dia, quando ele brinca sozinho no playground, ele encontra um filhote de cachorro que ele adota como seu melhor amigo, mas este filhote já tem um dono.
LÁPIS DE COR (2014) – O documentário questiona a representação racial no universo infantil e como o padrão de beleza vigente afeta a autoestima de crianças negras.