Jhonatas Monteiro é o único vereador a votar contra aumento de salário: ‘Não há justificativa moral’
Na manhã desta terça-feira (3), a Câmara de Vereadores de Feira de Santana votou e aprovou o aumento salarial do legislativo e do executivo, causando polêmica, com um vencimento que pode chegar a R$ 26 mil.
O líder do Governo, José Carneiro (União) e a presidente da Casa, Eremita Mota (PP), foram alguns dos nomes que defenderam o projeto de lei, afirmando que o salário está defasado há oito anos e precisa acompanhar o reajuste dos deputados estaduais.
O único vereador a votar de forma contrária ao aumento foi Jhonatas Monteiro (PSOL), que afirmou que o seu posicionamento não é por não estar na Câmara na próxima legislatura, mas, sim, por uma questão de princípios.
“É uma questão de princípio, no final das contas. É o mesmo posicionamento que defendi no início do mandato, no meio do mandato e agora no final do mandato. Para o parâmetro que nós temos hoje, de remuneração do que a classe trabalhadora feirense recebe, não há justifica moral, embora até exista legal, para que haja aumento daquilo que é o subsídio, o salário do vereador em Feira de Santana”, expressou o edil de oposição.
Com o reajuste de 36,9%, os vencimentos dos vereadores saltam de R$ 19 mil (bruto) para quase R$ 26 mil. O prefeito eleito, o vice-prefeito e os secretários municipais também serão beneficiados.