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Política / 07 de outubro de 2022 - 08h 17m

Frente a frente, Ângelo Almeida e Pablo Roberto discutem fila da regulação

Frente a frente, Ângelo Almeida e Pablo Roberto discutem fila da regulação
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Sucesso de audiência, o programa Velame Para Quem Merece, no YouTube, já se consolida como um dos principais veículos de jornalismo independente em Feira de Santana. E para enriquecer ainda mais o debate político, o jornalista Rafael Velame colocou, frente a frente, dois políticos de campos antagônicos, debatendo os interesses da sociedade.

Os convidados desta semana foram os deputados eleitos Pablo Roberto (PSDB), que apoia o candidato ACM Neto ao Governo do Estado, e Ângelo Almeida (PSB), que caminha ao lado de Jerônimo Rodrigues na corrida ao Palácio de Ondina.

O principal tema da noite foi a fila da regulação na Bahia, que já recebeu o título de “fila da morte”, em ocasião do drama diário vivido pela população, mesmo diante de investimentos significativos por parte do Estado na saúde do município, como é o caso do Clériston II.

Segundo levantamento da Prefeitura de Feira de Santana, 40 pacientes aguardam vagas no município, sendo um destes uma idosa de 92 anos. De acordo com Pablo Roberto, o problema não é o sistema, mas a baixa oferta de leitos.

“Escutei muita gente na campanha criticando a fila de regulação. Acho que é um sistema necessário, que precisa ter. O Estado, enquanto gestor da saúde, precisa ter esse controle. Agora o que ouvimos dos profissionais de saúde e também da imprensa, é a falta de leitos. O próprio ACM Neto tem assumido em campanha esse enfrentamento na demora para regular as pessoas, proporcionando e distribuindo mais leitos em toda a Bahia, para que a fila diminua significativamente e possa melhor atender a população”, defendeu o pessedebista.

No campo da oposição, Ângelo Almeida recordou uma das promessas do atual prefeito em construir um hospital municipal no local onde funcionava o Hospital de Campanha, no auge da pandemia. Até o momento nenhum equipamento foi entregue, o que, segundo ele, não ajuda a desafogar o sistema.

“O grande gargalo que temos aqui em Feira de Santana é provocado justamente por uma pouca atenção do Governo Municipal na sua estrutura de saúde pública. Hoje a pessoa tem uma pequena fratura e é encaminhada automaticamente para o Clériston Andrade, que se torna um hospital sufocado por alguns atendimentos que seriam competência do município e ele não faz. Se eu disser aqui que o prefeito Colbert Martins prometeu em campanha construir um hospital municipal e até agora a gente não sabe onde está isso, eu vou estar falando a verdade”, rebateu.


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