“Expectativa dos militares é grande”; Feira recebe visita de coordenador das escolas cívico-militares
João Guilherme Dias
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No último mês de fevereiro, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou em seu Twitter uma lista com 54 escolas de todas as regiões do Brasil que seriam transformadas em escolas cívico-militares. Entre as selecionadas, a única do estado da Bahia, a Escola Municipal Quinze de Novembro, localizada no distrito de Jaíba, em Feira de Santana. A unidade escolar foi escolhida pelo MEC por atender a alguns requisitos do edital lançado pelo governo federal, como, o baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Escola Cívico-Militar: Muitos têm perguntado quais escolas, cidades e Estados serão atendidos em 2020. Segue a relação abaixo. Destaco que Campinas está aguardando uma definição jurídica. Caso Campinas seja inviabilizada, a próxima cidade a entrar na lista será Sorocaba. pic.twitter.com/6jT3a7LXws
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) February 26, 2020
E nesta terça-feira (21), a escola recebeu a visita do coronel Julio Cesar Pontes, coordenador regional do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Segundo o coronel Pontes, “a expectativa dos militares é muito grande em poder contribuir com um trabalho que venha a melhorar o processo ensino-aprendizagem em benefício dos alunos”, disse o coronel.
Os militares são responsáveis por três áreas da escola, administrativa, didático-pedagógica e da gestão educacional. Ainda segundo o coronel Pontes, o objetivo dos militares, “é auxiliar a direção da unidade escolar, buscando índices melhores de desenvolvimento na educação básica, de aproveitamento escolar e diminuir a repetência”, contou o coordenador regional do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares
Já o secretário municipal de Educação, Marcelo Neves, também disse que a expectativa na Escola Quinze de Novembro é alta e que, “a ideia de trazer a escola cívico-militar para Jaíba é de descentralizar, trazer para um distrito que também sofre com as mazelas da zona urbana, como aumento de violência e da evasão escolar”, completou o secretário.
A Escola cívico-militar conta atualmente, com mais de 500 estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II.