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Feira de Santana / 11 de dezembro de 2024 - 06h 43m

Empresário dono de uma loja de roupas na avenida na Getúlio Vargas é preso por furto de energia durante operação em Feira de Santana

Empresário dono de uma loja de roupas na avenida na Getúlio Vargas é preso por furto de energia durante operação em Feira de Santana
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Uma operação conjunta realizada pela Polícia Civil e equipes da Coelba identificou três empresas envolvidas em furto de energia elétrica em Feira de Santana. Entre elas, o dono de uma loja de roupas de grife localizada na Avenida Getúlio Vargas, que foi detido e conduzido ao Complexo de Delegacias do Jomafa.

De acordo com Gean Carlos Andrade, supervisor de operações da Coelba, o empresário detido é reincidente nesse tipo de crime, e a fraude causava prejuízos significativos. “Uma pessoa foi encaminhada à unidade policial devido à reincidência e à magnitude das perdas identificadas. Esse tipo de fraude prejudica a sociedade, pois parte da energia furtada acaba sendo repassada para os demais consumidores”, explicou.

Além da loja de roupas, outras duas empresas também foram flagradas cometendo o mesmo crime: uma recicladora de plásticos no bairro Santa Mônica e uma distribuidora de bebidas na região da Lagoa Salgada. Os nomes das empresas não foram divulgados pela polícia.

Segundo as investigações, as três empresas utilizavam medidores de energia, mas a conexão irregular fazia com que parte do consumo não fosse registrada. Os proprietários dos estabelecimentos se comprometeram a regularizar a situação.

O delegado Thiago Costa, da Delegacia de Defesa do Consumidor de Salvador, explicou que o furto de energia é tratado como crime de furto, já que a energia elétrica é considerada um bem móvel. O empresário da loja de grife foi autuado em flagrante após a comprovação do crime pela Coelba. Durante o depoimento, ele optou por exercer o direito de permanecer em silêncio, estando acompanhado de seu advogado.

“O crime pode resultar em uma prisão futura, com pena variando entre um e quatro anos para furto simples, e de dois a oito anos para furto qualificado. O empresário pode ser denunciado pelo Ministério Público, responsável pela ação penal”, destacou o delegado.


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