Eleições 2022: Angelo Almeida reforça compromisso em transformar o Lago Pedra do Cavalo em um polo de desenvolvimento
O Blog do Velame está realizando uma série de entrevistas com os candidatos a deputado estadual e federal com domicílio eleitoral, em Feira de Santana. Cada candidato é convidado a responder 5 perguntas, que são iguais para todos e buscam apresentar ao eleitor as ideias e propostas de cada um. O entrevistado de hoje é o candidato à reeleição, Angelo Almeida que busca retornar à Assembleia Legislativa da Bahia em 2023.
Confira:
1 – Caso eleito, qual será a principal bandeira do seu mandato?
Nosso mandato tem, espalhada pela Bahia, uma atuação muito forte junto à agricultura familiar. Entendemos que essa atividade tem um potencial muito maior do que normalmente as pessoas pensam. Esse valor é muito grande não só porque milhões de famílias tiram seu sustento do cultivo em pequenas propriedades. Nem só porque é responsável pela maior parte dos alimentos que chegam na mesa de todos nós. Vai muito além disso. A agricultura familiar, se receber o crédito, a assistência, a ciência e a tecnologia que hoje estão concentrados no chamado agronegócio, pode gerar muitos empregos mais e fazer diferença no desenvolvimento do Brasil. Vamos continuar apoiando esse setor e vamos fazer a internet ser acessível a todos os recantos do território baiano, para o nosso agricultor ter todas as informações e os recursos que precisa para crescer.
Naturalmente, quem vai dar maior impulso na chegada da tecnologia nas propriedades familiares é o jovem. Nosso mandato tá totalmente dentro disso, porque a juventude é um dos nossos principais focos de atuação. Como deputado eu me empenho sempre pelo surgimento de novas lideranças, porque a renovação mantém a chama acesa e permite um fluxo permanente de ideias e de vibração, duas coisas fundamentais no nosso modo de fazer política.
Que também é um modo que não admite que ninguém fique de fora. Aqueles que têm qualquer limitação não podem ser esquecidos nem deixados para trás. O nosso mandato teve sempre uma atenção especial para as pessoas com deficiência. Isto será mantido e reforçado.
2 – Feira de Santana é sua principal base eleitoral? O que pretende fazer pelo desenvolvimento da cidade?
O que entendo como a maior conquista a ser alcançada para Feira de Santana é uma coisa que também vou lutar para levar para a Bahia inteira: a educação em tempo integral, pra todos os baianos e baianas. A educação resolve tudo e sem ela nada se resolve.
Especificamente para Feira de Santana vamos trabalhar pela implantação do modal ferroviário interligando Feira/Salvador. É um sonho que vinha caminhando, estava no planejamento, mas foi interrompido pela eleição para presidente de uma pessoa sem sensibilidade, que não gosta do Nordeste e muito menos dos nordestinos. Mas com Jerônimo na Bahia e Lula em Brasília, vamos retomar.
Além de concluir a duplicação do anel de Contorno, vamos buscar a construção da via perimetral Norte, saindo ali da BR 324 onde cruza com a 101, pra ligar com a outra parte da 324 na altura de Tanquinho. Essa via vai criar novo polo de desenvolvimento e desafogar o tráfego que hoje passa dentro de Feira, sem necessidade.
No nosso mandato já demonstramos como o lago de Pedra do Cavalo pode virar um polo de desenvolvimento. Nele podemos fomentar o turismo, a pesca esportiva, os esportes náuticos e claro que a agricultura também, por meio da irrigação. Mas para acabar com as desculpas e colocar definitivamente toda essa região na lista de prioridades, vamos reunir todas as secretarias do estado que tenham atuação nas áreas relacionadas e fazer um Plano Diretor, com metas claras, com um cronograma, para implantar esses diversos projetos que vão trazer desenvolvimento para o entorno do lago. Jerônimo já assumiu um compromisso com isso. E a grande vantagem aí é que não fica restrito a Feira de Santana, mas beneficia outros municípios, que alimentam o processo e se alimentam dele. É um negócio que tem o potencial de mudar para sempre a história de nossa região, de todas as cidades do entorno do lago.
3 – Qual é a estimativa de gastos para a sua campanha?
Aproximadamente R$ 1 milhão.
4 – Na sua opinião, qual o principal problema da Bahia atualmente e o que o senhor (a) pode fazer pra ajudar?
O desemprego é um grande problema no país todo, mas ainda é uma chaga que se abate sobre a nossa Bahia de uma forma muito dura. Isso está relacionado, é claro, a essa herança de séculos da estrutura de uma sociedade que despreza o povo pobre, que é usado e descartado, sempre ganhando muito pouco, sem qualificação para buscar um serviço mais especializado e uma remuneração melhor. Resolver isso passa muito pelo que já falamos, que é universalizar a educação em tempo integral e levar financiamento e tecnologia para o campo. A maior parte da nossa população vive em área rural ou pequenos municípios. E isso é bom. A obrigação de quem governa, de quem faz política pública é encontrar solução para o povo lá onde o povo está, sem que ele precise se deslocar para os grandes polos pra obter aquilo que ele poderia alcançar onde vive, sem quebrar sua rotina, sem precisar deixar sua família, suas origens.
Uma coisa que está na agenda do planeta e estamos atrasados aqui é cuidar da preservação do ambiente, com ações concretas, saindo do discurso. E como tudo, a coisa funciona melhor se a gente envolver a comunidade. É o que vamos fazer, com o programa JOVEM AMBIENTAL, que vai criar uma força-tarefa permanente com a nossa juventude, que vai ser treinada e atuar de modo permanente nas comunidades, recebendo uma bolsa para orientar, fiscalizar e implentar iniciativas para o uso racional dos nossos recursos naturais e combater a contaminação, da água, do ar e do solo.
5 – Quem o senhor (a) apoia para Governador e para Presidente?
Tivemos muita mudança na Bahia nos últimos anos, com a chegada da esquerda ao poder no estado através do PT. Queremos continuar mudando para melhor e por isso estamos com o professor Jerônimo para dar continuidade ao projeto iniciado por Wagner e levado à frente com Rui Costa. Para quem duvida da importância dessa continuidade, basta olhar para o retrocesso no Brasil depois do golpe que tirou Dilma do poder. Por isso, é claro, estamos também com Lula, que tem como vice nosso correligionário Geraldo Alckmin.