‘Ele pode atuar em qualquer posição do time em 2026’, diz ACM Neto sobre possibilidade de Ronaldo integrar chapa

Faltando mais de um ano para as eleições estaduais, as movimentações políticas já começam a acontecer. Outra vez, o nome do prefeito José Ronaldo (União Brasil) vem sendo discutido no campo da oposição, como de praxe.
Em 2018, o gestor municipal foi alçado na empreitada de disputar o Governo do Estado. Em 2022, tentou barganhar uma vaga na disputa pelo Senado ou como vice, mas acabou preterido na chapa majoritária.
Agora, em vistas do próximo pleito, o nome de Ronaldo volta à tona, ainda que o prefeito de Feira de Santana garanta que vai cumprir os quatros anos do seu mandato, encerrando sua trajetória no Executivo.
Em entrevista ao programa Altos Papos, o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, não poupou elogios a José Ronaldo, mas adotou cautela ao ser questionado sobre uma composição na chapa majoritária.
“José Ronaldo é um dos maiores líderes do nosso grupo e terá, em qualquer circunstância, um papel decisivo na eleição. Ele pode atuar em qualquer posição do time em 2026, basta querer. Ainda não tratamento desse assunto. Primeiro, precisamos falar em projetos”, explicou Neto.
Na oportunidade, o ex-prefeito da capital baiana também fez acenos ao vice-prefeito Pablo Roberto (PSDB), exaltando a força do grupo político na segunda maior cidade do estado.
“Um vice-prefeito dinâmico e trabalhador, que é Pablo, uma jovem promessa da política feirense que já se tornou uma realidade. Temos um grupo político forte em Feira, com nossos vereadores e lideranças, que, no momento certo, estarão alinhados para participar ativamente desse processo de transformação na Bahia”, disse.
Durante a entrevista, o cacique do União Brasil assegurou que o ano de 2025 será dedicado para a construção de uma agenda de planejamento para o estado, sobretudo no interior da Bahia.
“Vamos percorrer o interior para discutir a Bahia, suas regiões e os desafios das cidades pequenas, médias e grandes. Esse será nosso foco antes de falarmos em nomes”, concluiu.