Assembleia /
04 de maio de 2021 - 03h 24m
Deputado destaca luta dos feirantes da rua Marechal Deodoro para se manter no local
O apresentou, na Assembleia Legislativa, moção de aplausos à luta dos feirantes que trabalham na rua Marechal Deodoro, no município de Feira de Santana, pela mobilização em defesa do seu local de labor e do seu meio de sustento. No documento, Hilton relata que “feirantes da rua Marechal Deodoro denunciam a ameaça de expulsão que estão sofrendo por parte da Prefeitura. Segundo comunicado, as barracas serão removidas sem que tenha sido apresentada uma alternativa viável de local para as pessoas serem transferidas e sem diálogo por parte do governo municipal”. A ação é motivada pela realização das obras do projeto ‘Novo Centro’, mas as trabalhadoras e trabalhadores do local denunciam que não foi apresentado um espaço viável para que pudessem ser transferidos e continuar exercendo suas atividades”, afirma o legislador. Hilton Coelho destaca “que as supostas alternativas propostas pela prefeitura não têm condições de acomodar o contingente de pessoas expulsas, tanto pela falta de espaço físico quanto por serem locais para venda em atacado no Centro de Abastecimento, onde as feirantes não teriam clientela. Tratam-se, na verdade, de ‘soluções’ apresentadas sem nenhum critério técnico ou estudo de viabilidade, apenas para responder às críticas sobre o tratamento dispensado ao comércio popular de rua do município. Uma proposta complementar ao projeto de requalificação do centro da cidade, que garantiria a permanência das barracas de forma organizada, também já foi apresentado à Prefeitura através do mandato do vereador Jhonatas Monteiro (Psol), mas por enquanto também não há sinalização de que ela será acatada ou, pelo menos, avaliada”. O legislador acrescenta que “diversas tentativas de marcar uma audiência com o prefeito Colbert Martins vêm sendo realizadas ao longo dos últimos dois meses por parte das trabalhadoras e trabalhadores da feira, todas sem sucesso. Graças à mobilização, a Prefeitura suspendeu temporariamente a remoção das barracas e uma reunião foi marcada com diversas secretarias de governo para tratar da questão, mas por hora a situação segue sem solução”, conclui Hilton Coelho.