Delivery no toque de recolher: Procurador libera, mas PM coíbe
Dandara Barreto
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O procurador geral do município de Feira de Santana, Carlos Alberto Moura Pinho disse, em entrevista ao programa Transnotícias da rádio Transbrasil FM, que os estabelecimentos que podem funcionar depois das 18 horas durante o toque de recolher são os serviços essenciais como farmácias, hospitais e serviços de entrega e transporte.
Segundo ele, os serviços de delivery e transporte são necessários à pessoas que estão reclusas em virtude do toque de recolher. “Eles vão poder transitar para atender as necessidades das pessoas, sem nenhum embaraço”. Questionado sobre a dúvida da possibilidade do funcionamento do delivery de alimentos, Moura Pinho informou que estava ao lado do prefeito no momento em que ele deu uma entrevista e frisou que o serviço está permitido. O procurador informou que a prefeitura divulgou equivocadamente um card com uma tabela indicando os serviços que deveriam fechar às 16 horas. Farmácia, postos de combustíveis e delivery em geral estavam inclusos. Ele informou que os postos também poderiam funcionar.
A informação foi confirmada pelo Coronel Luziel Andrade, comandante do Comando de Policiamento Regional Leste(CPRL). Também em entrevista à rádio Transbrasil FM, ele disse que as entregas poderiam acontecer normalmente.
A Secretaria Municipal de Comunicação divulgou a tabela corrigida, mas a indicação que os serviços essenciais de delivery, postos de combustíveis, padarias e supermercados, unidades de saúde (PSF), serviços de segurança privada, serviços funerários, borracharias, bancos e lotéricas, rações, fertilizantes e produtos veterinários, devem encerrar suas atividades às 16 horas. Apenas delivery de medicamentos podem circular após às 18 horas. Questionado sobre a divergência das informações, o secretário de comunicação, Edson Borges, informou que estas são as informações do decreto estadual, ou seja, as que o município deve seguir.
Na noite desta quarta-feira (15) o jornalista Rafael Velame esteve em uma das barreiras policiais na avenida Getúlio Vargas para saber da Polícia Militar, qual orientação está sendo seguida. De acordo com tenente Yuri Oliveira, coordenador de comunicação do Comando de Policiamento Regional Leste(CPRL), os entregadores estão sendo orientados a voltar, pois não há permissão para a circulação nenhuma entrega que não seja de medicamentos. Veja no vídeo abaixo.