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Política / 15 de outubro de 2024 - 05h 37m

Colbert critica fila da regulação e Sesab rebate: ‘Tem negligenciado suas responsabilidades’

Colbert critica fila da regulação e Sesab rebate: ‘Tem negligenciado suas responsabilidades’
Foto: Divulgação
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O atual prefeito Colbert Martins (MDB) não poupou nas críticas ao tratar a situação da fila da regulação em Feira de Santana. De acordo com o gestor, somente este ano 226 pessoas já morreram à espera de algum procedimento.

Sem um hospital municipal em funcionamento, o emedebista afirma que o as policlínicas e UPAs dispõem de salas vermelhas, capazes de dar todo suporte emergencial, por um curto período de tempo. Colbert cobrou providências diante do caso de um idoso de 69 anos, que tem um tumor de cabeça e pescoço, e está há 17 dias na fila.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) rebateu as declarações do prefeito, através de nota, classificando como “inaceitável” o que seria uma tentativa de se esquivar da competência.

“É inaceitável que o atual prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, tente atribuir somente ao Governo do Estado responsabilidades que cabem também à Prefeitura de Feira de Santana. A atual gestão do município tem negligenciado suas responsabilidades, sobrecarregando o Governo do Estado, que tem assumido o atendimento da maior parte dos pacientes da cidade”, diz trecho.

De acordo com a pasta, Feira de Santana recebe mais de R$ 115 milhões por ano do Ministério da Saúde para ações de média e alta complexidade, mas o município não tem sequer um hospital municipal.

“A única estrutura disponível, uma maternidade construída há mais de 30 anos, é incapaz de atender à crescente demanda. Quando os casos são graves, eles são direcionados para unidades estaduais, como o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) ou a UPA estadual”, explica a Sesab, completando em seguida.

“Outro ponto preocupante é o número elevado de pacientes regulados pelo Governo do Estado provenientes de unidades municipais, sendo que a maioria apresenta problemas simples que poderiam ser resolvidos na atenção básica, mas acabam se agravando”, conclui o documento.


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