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Carnaval / 14 de fevereiro de 2024 - 12h 21m

Carnaval termina sem morte violenta, com 36 presos pelo Reconhecimento Facial e com 11 milhões de foliões nas ruas

Carnaval termina sem morte violenta, com 36 presos pelo Reconhecimento Facial e com 11 milhões de foliões nas ruas
Foto: Reprodução
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O Carnaval 2024 terminou na manhã desta quarta-feira (14), sem registro de morte violenta e com 36 foragidos da Justiça capturados com o auxílio do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública. A ferramenta contabilizou também 11 milhões de foliões nas ruas, em Salvador.

O balanço final foi apresentado durante coletiva de imprensa, promovida no Camarote da Polícia Militar, no bairro de Ondina. O governador Jerônimo Rodrigues, o vice-governador e coordenador do Carnaval, Geraldo Júnior, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, entre outras autoridades atenderam a imprensa.

Os 36 foragidos localizados pelas câmeras inteligentes nas festas de Salvador, Porto Seguro e Barreiras possuíam mandados de prisão pelos crimes de homicídio, roubo, furto, tráfico de drogas, estupro, associação criminosa e dívida de pensão alimentícia. Em Salvador ocorreram 34 prisões. O circuito com o maior número de localizados foi o Dodô (Barra/Ondina), onde 20 pessoas com mandados de prisão foram capturadas pela Polícia. No Osmar (Campo Grande), 10 procurados foram alcançados e no Batatinha (Centro Histórico de Salvador) três acabaram presos. Um foragido foi localizado no Carnaval de Cajazeiras, outro em Porto Seguro e o último na folia em Barreiras.

Cerca de 11 milhões de baianos e turistas curtiram as festas de Carnaval na capital baiana. Os Portais de Abordagem, instalados desde o Fuzuê, com suporte do Reconhecimento Facial, contabilizaram os acessos aos circuitos. O circuito Dodô (Barra/Ondina) teve 6,1 milhões de pessoas, o Osmar (Campo Grande) somou 3,7 milhões de foliões e o Batatinha computou cerca de 1 milhão de baianos e turistas.

Os Portais de Abordagem impediram o acesso de 7.480 objetos perfurocortantes ou que podiam oferecer risco ao folião, em sua maioria facas. Pistolas de água também foram barradas na entrada da festa para evitar situações de importunação sexual. Nos dias de festa, as tentativas de homicídio tiveram queda de 50%, com dois casos registrados. Foram contabilizadas ainda 91 ocorrências de lesões corporais. O número de roubos teve queda de 23,4%, em relação à folia de 2023. Já os furtos registraram alta de 12,5%. Houve o registro de sete casos de racismo, 23 casos de violência contra a mulher, dois estupros, cinco casos de importunação sexual e um de LGBTfobia.


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