‘A política pública de Feira de Santana é de destruir a nossa cultura’, critica Silvio Dias
No dia em que a Câmara Municipal discutiu uma lei municipal referente ao Patrimônio Vivo de Feira de Santana, formado por manifestações culturais tradicionais e populares, o vereador Silvio Dias (PT) fez diversas críticas às políticas públicas municipais voltadas ao segmento.
De acordo com o edil, a atual política pública praticada pelo Município, ao invés de assegurar as nossas raízes e tradições, se transforma em uma máquina de destruir a cultura local e tudo o que ela envolve. O petista citou exemplos da Expofeira, do São João, e de outros palcos que já não existem.
“A política pública de Feira de Santana é de destruir a nossa cultura. A Prefeitura vem fechando palcos que poderiam ser utilizados pelos artistas da nossa terra. Agora mesmo nós vimos Feira de Santana cancelar a ExpoFeira, que é um grande palco para o artista raiz, o artista que ia lá cantar a nossa cultura. Nós vimos esse ano um São João existir, mas, praticamente, capenga. Aquém da nossa necessidade e da nossa cultura”, discursou.
O apelo também foi reforço na Câmara pelo cantor Del Feliz, acompanhado do coordenador local do Fórum Forró de Raiz, Alfranque Amaral. Nas galerias, outros forrozeiros feirenses muito conhecidos do público, a exemplo de Zé Araújo e Jota Sobrinho.
Ao discursar na Tribuna Livre da Casa da Cidadania, Alfranque disse que a proposta, em Feira de Santana, poderia ser denominada “Lei Baio do Acordeon”, como é popularmente conhecido o sanfoneiro André Galdino.