Prefeitura de Feira vai gastar quase R$ 1,5 milhão com iluminação de Natal
A Prefeitura de Feira de Santana pressagia um Natal de muita luz para a cidade. Isso porque a decoração de Natal da “Princesa” em 2019 pode custar a bagatela de R$ 1.423.366,67 aos cofres públicos. Essa quantia será paga pela decoração em diversos pontos da cidade. A exemplo do presépio na Praça da Matriz e de uma árvore de Natal que será colocada no Parque Lagoa Grande. Somente a árvore custará R$ 243 mil. A planilha do orçamento básico publicado pela prefeitura descreve ainda um custo anunciado como “Antena de Rádio e TV” orçado em R$ 142 mil. Não fica claro se esse recurso será utilizado na ornamentação da antena de alguma emissora da cidade. O enfeite na fachada do Paço Municipal custará pouco mais de R$ 202 mil. Para levar o espírito natalino para o túnel no canteiro da avenida Maria Quitéria serão gastos R$ 152 mil no projeto de iluminação. O valor investido nesse ano é maior que o de 2018, quando o Executivo Municipal gastou R$ 612 mil com decoração natalina. Outro fato que chama atenção é o prazo que a empresa que vencer a licitação terá para instalar toda ornamentação luminosa. A Tomada de Preço está programada para acontecer nesta segunda-feira (18), e a vencedora terá, segundo o edital, apenas 20 dias para instalação e montagem a partir da ordem de serviço. Contabilizando que a ordem de serviço só pode ser expedida após expirado o prazo de recurso, que pode ser de até 5 dias, a firma vitoriosa da licitação, caso tudo ocorra sem contestação só começaria a colocação das luzes no dia 23 de novembro. Visto que terá um prazo de 20 dias para finalizar o serviço, a iluminação natalina de Feira de Santana só ficaria pronta em 12 de dezembro, quando já terá começado a programação do Natal Encantado, previsto para iniciar, segundo consta no site oficial, no dia 6 de dezembro. Na última quinta-feira (14), a produtora do Grupo Lomes de Rádio, Dandara Barreto, conversou com o secretário de Serviços Públicos, Justiniano França, que informou ser suficiente o tempo para a prestação do serviço. “Sempre deu, sempre deu”, disse confiante de que nenhuma empresa vai contestar o processo licitatório na justiça.