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Câmara de Feira / 17 de junho de 2021 - 03h 06m

Vereador acusa Colbert de chantagem contra vereadores, com demissões, após voto contrário a projeto

Vereador acusa Colbert de chantagem contra vereadores, com demissões, após voto contrário a projeto
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O prefeito Colbert Martins Filho está fazendo “chantagem” contra vereadores, ao demitir pessoas indicadas por estes para ocupar cargos na administração municipal, em virtude de voto contrário a projetos de interesse do Poder Executivo. A acusação é do presidente da Casa, Fernando Torres (PSD) em discurso na sessão legislativa desta quinta-feira (17). Ele propõe que o Ministério Público investigue a postura do gestor. “A prova desse crime pode ser obtida no Diário Oficial. Basta verificar as exonerações de servidores indicados pelos vereadores que contrariam os seus interesses, não apoiando projetos do Governo que sejam prejudiciais à população”, diz o dirigente da Câmara, que chama a atenção da oposição ao prefeito na Casa, para este fato. Ele avalia a chantagem como um dos “piores crimes que um prefeito pode cometer”.  Colbert retalia legisladores, segundo Fernando, mas mantém familiares em seu governo. “João Banha é primo dele e ocupa cargo na iluminação pública, homem de bem e decente, como são também os parentes de vereadores”. Em seu entendimento, “desde que seja competente e trabalhe”, não vê nada errado em que vereadores façam indicações para cargos em órgãos públicos. Fernando informa que solicitou a  um secretário municipal por ele indicado para entregar o cargo ao prefeito. “Ele não devolveu. Não foi correto comigo”, critica. Sobre o projeto do Conselho do Fundeb, que a Casa rejeitou, o presidente disse que o prefeito faltou com a verdade, em  entrevista no rádio, pela manhã. “Colbert, além de péssimo prefeito,  faz terrorismo, dizendo que vai parar a educação”. Segundo ele, as verbas federais para o setor continuarão sendo repassadas normalmente, não vai haver mudança alguma. “O que ocorre é que o projeto para formar o Conselho chegou completamente atrasado. Mandaram em abril e o prazo estipulado pelo Governo Federal era março, se não me engano, 15 de março. Não pode culpar a Câmara por qualquer coisa, pois já errou no prazo”. Por falta de diálogo, ele prevê, outros projetos do Executivo podem vir a ser reprovados. “Se conversar e convencer, nenhum problema. Estamos aqui para votar em tudo que é bom para Feira de Santana”.

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