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Feira de Santana / 07 de outubro de 2020 - 05h 34m

Cesta básica em Feira de Santana está 4% mais cara

Cesta básica em Feira de Santana está 4% mais cara
Compartilhamento Social

A cesta básica de Feira de Santana registrou o maior valor desde que começou a ser acompanhada em junho de 2019. Em setembro de 2020, o valor da cesta básica apurado foi de R$ 388,77 representando um aumento de 4,06% em relação ao mês de agosto. Assim, para comprar os mesmos produtos básicos, o feirense precisou gastar R$ 15,16 a mais do que despendeu no mês anterior.
De acordo com a equipe de professores e alunos da UEFS que trabalha no projeto “Conhecendo a Economia Feirense: O custo da Cesta Básica de Feira de Santana”, esse incremento era esperado, em função da alta dos preços das commodities alimentares (em especial arroz e soja).
Dos 12 produtos pesquisados, sete apresentaram preços médios superiores no mês de setembro quando comparados aos preços do mês anterior. O produto vilão da alta agora foi o óleo de soja, que teve seu preço médio elevado em 47,45% nesse mês.
Além do óleo de soja, também foi observada majoração nos preços do arroz, açúcar, leite, carne, tomate e manteiga. as maiores altas no mês, excluindo-se o caso do óleo de soja, foram verificadas no o arroz (25,51%), açúcar (17,62%), leite (9,00%) e carne (7,96%).
Entre os produtos que registraram queda de preços destacam-se: banana-da-prata (-6,68%); farinha de mandioca (-3,99%); feijão (- 2,89%) e pão (-2,35%).
Quanto ao comprometimento do valor da cesta básica no salário mínimo líquido vigente em setembro de r$ 966,63 (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o valor bruto), constata-se um percentual de 40,22%.
Trata-se de um comprometimento maior que o calculado em agosto (38,65%), o que revela uma perda do poder aquisitivo do trabalhador.

Para o administrador e educador Financeiro Leonardo Firmo, o feirense terá que fazer alguns esforços para conseguir economizar ainda que minimamente. Ele sugere que o consumidor dê preferencia pela substituição de certas marcas de produtos para garantir o menor preço. Essa economia fará diferença no montante final.
Outra dica que Leonardo dá é ficar de olho em aplicativos que disponibilizam preços de produtos para que o consumidor possa comparar onde determinado produto está mais barato.
O educador financeiro sugere ainda que um grupo de amigos ou familiares se reúnam para comprar os produtos não perecíveis no atacado. Normalmente, há um bom desconto para produtos vendidos em fardos.   


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