Edvaldo Lima propõe cancelamento da Micareta de Feira e gera polêmica na Câmara
Em mais um episódio polêmico, o vereador Edvaldo Lima (União) defendeu, na manhã desta quinta-feira (13), o cancelamento da Micareta de Feira de Santana em 2025, que já tem data marcada para acontecer e discussões avançadas sobre a estrutura da festa.
Segundo o edil, que é evangélico, o motivo seria a dívida herdada por José Ronaldo (União Brasil) ao assumir a prefeitura e os “transtornos” causados para a cidade, com a realização na Avenida Presidente Dutra.
“Acho, na verdade, que não deve ter micareta em Feira. E acredito que sendo consultada a população concorda, uma vez que o atual Governo Municipal herdou uma dívida muito alta. Então, qual é o melhor? Não é cuidar da saúde e resolver os problemas da cidade? Ao contrário do que dizem, não ajuda a economia do Município em nada, trava a BR 324 e dificulta o tráfego de veículos na avenida Contorno”, alegou o governista.
A fala, imediatamente, gerou reações. O vereador Galeguinho (União Brasil), recordou que os recursos empregados na festa são destinados para esta finalidade, portanto, a não realização não implicaria em uma aplicação em outras áreas.
“Eu entendo perfeitamente pela forma como você conduz a sua vida, a sua igreja, mas você não pode, de forma alguma, tentar generalizar, dizer que a Micareta não presta. Porque eu posso dizer para você também que as caminhadas para Jesus também não prestam. Então a gente tem que separar o joio do trigo e entender que existe público pra tudo. Essa verba que você diz aí é uma verba carimbada, que vem do Ministério da Cultura, não tem nada a ver com piso e com saúde”, rebateu.
O vereador Lulinha também se posicionou de forma contrária, destacando que o setor hoteleiro e o comércio da cidade já estão se preparando para a folia momesca, que movimenta a economia e incentiva o turismo local.
