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Foguetinhos Velamados / 06 de janeiro de 2025 - 10h 44m

Foguetinhos Velamados – 2025

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Supera, Zé!

O deputado federal Zé Neto insiste em prometer que o Governo do Estado vai reformar a famosa “Abóbora” do Centro de Cultura Amélio Amorim. Um passeio rápido pelo Google mostra promessas semelhantes feitas pelo petista em 2011, 2013 e 2015. Apesar de a estrutura ser assinada pelo arquiteto Amélio Amorim, ela tem pouca conexão com a identidade feirense. Ali funcionava uma boate que, convenhamos, não é prioridade histórica ou cultural para merecer tanta atenção.
O CCAA merece, sim, investimentos e preservação, mas a “Abóbora de Zé Neto” já deu o que tinha que dar. Feira superou essa fase; falta agora o deputado também superar.

A Culpa é de Colbert

É de rir para não chorar a matéria publicada no site da Prefeitura de Feira, onde o presidente da Funtitec, Antônio Carlos Coelho, detalha as péssimas condições dos equipamentos culturais e tecnológicos sob a gestão da autarquia. Ele se queixou de tudo e ainda revelou um prejuízo de R$ 5 milhões pela falta de manutenção. O detalhe tragicômico? Coelho foi o gestor da Funtitec durante o governo Colbert. A autocrítica passou longe.

Só falta o Unfollow 

Na última coluna, falamos do sumiço de Sandro Nazireu, candidato a vice-prefeito na chapa de Zé Neto. Com mais de 150 mil seguidores no Instagram, o cantor gospel parece querer apagar seu curto flerte com a política. Todas as fotos com Zé Neto desapareceram das redes, assim como qualquer vestígio de sua breve carreira no evangelho progressista.

Dias de Paz? 

A eleição de Marcos Lima para a presidência da Câmara de Feira promete dias mais tranquilos na “Casa do Povo” – ou ao menos é o que se espera. Com 5.854 votos nas urnas, o vereador, que foi o segundo mais votado, conquistou uma candidatura única e garantiu a sucessão de Eremita Mota sem grandes turbulências. Mas nem todo mundo está celebrando. O vereador Lulinha, colega de partido de Lima, perdeu sua vaga na mesa diretiva no apagar das luzes e não escondeu o descontentamento. Como forma de protesto, optou pela abstenção. Marcos Lima terá um orçamento de R$ 67 milhões para gerir em 2025.

De fora

O Republicanos segue sem ser contemplado na divisão de cargos do prefeito José Ronaldo. Liderado em Feira pelo deputado estadual José de Arimateia, o partido recusou as opções oferecidas e, por enquanto, está “a ver navios”. Para tentar acalmar os ânimos, o deputado federal Bispo Marinho foi convocado como mediador, na esperança de fechar um acordo que acomode os interesses de Ronaldo e do partido. É bom lembrar que Arimateia foi o primeiro pré-candidato a abrir mão da disputa e declarar apoio ao atual prefeito. Além disso, em 2020, ele mostrou força ao conquistar o terceiro lugar na corrida eleitoral, deixando para trás nomes como Dayane Pimentel, Carlos Geilson, Carlos Medeiros e Roberto Tourinho.

Começo tenso 

Um dos secretários recém-anunciados no governo de José Ronaldo quase perdeu o cargo poucos dias após ser confirmado. Chegou à cúpula ronaldista a informação de que ele respondia a um processo por importunação sexual. A situação gerou tensão, mas, ao analisarem o caso junto ao Ministério Público, constataram que a acusação havia sido arquivada e a suposta vítima se retratado. Com isso, o secretário permaneceu no governo, mas não sem causar um início tenso à nova gestão.

Vale Tudo

No interior da Bahia, alguns políticos ainda acreditam que tudo é válido para se agarrar ao poder. A recente eleição do Consórcio Portal do Sertão é um exemplo gritante. Antecipando a derrota para o biênio que se inicia, João de Furão (Conceição da Feira) e Júnior Piaggio (Ipecaetá) manobraram para alterar o regimento e marcar a eleição do biênio 2027/2028 para dezembro de 2024. Uma verdadeira aberração jurídica, além de um movimento maquiavélico que escancara o velho hábito de moldar as regras ao sabor dos próprios interesses.

Vale Tudo 2

Em Rafael Jambeiro, a ex-prefeita Cibele parece não ter aceitado bem a derrota e está fazendo de tudo para manter algum controle sobre o poder. Com a ajuda da filha, a vereadora Isabella, elas insistiram em manobras para tentar eleger um presidente da Câmara, mesmo contando com apenas 5 dos 11 votos disponíveis. A estratégia? Barrar a candidatura da vereadora Magna Lúcia, que já tinha 6 votos garantidos, sob o pretexto de que a chapa deveria ser protocolada com 15 dias de antecedência. Embora a regra esteja no regimento, ela só vale para o biênio 2027/2028. A tentativa de picaretagem não colou, e Magna foi eleita. Cibele e Isabella, no entanto, seguem jurando que não.


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