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Feira de Santana / 07 de maio de 2020 - 07h 14m

Após reunião com MPT, demissões de rodoviários serão reavaliadas

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O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Feira de Santana solicitou ao Ministério Público do Trabalho uma mediação para intervir nas demissões anunciadas pelas empresas que operam o transporte coletivo na cidade. Atendendo ao pedido, o MPT realizou a mediação na tarde dessa quinta-feira (07) através de uma videoconferência, com representantes da classe, das empresas Rosas e São João e da Secretaria de Transporte do município. Segundo o presidente do sindicato, Alberto Nery, os empresários informaram no inicio da semana que iriam demitir 293 funcionários. Durante a reunião de hoje foram apresentadas propostas de reavaliação de demissões. “Os procuradores do MPT foram cautelosos e resolutivos, propondo que a situação seja revista pelas empresas. Foi sugerido inclusive que seja respeitado o prazo de término das medidas de auxílio oferecidas pelo governo e aderidas pelas empresas”, explicou Nery. Diante das possibilidades, foi agendada uma nova reunião para a próxima segunda-feira (11). “Até lá, nós iremos continuar prestando o nosso serviço à comunidade de Feira de Santana, que já está sofrendo com ônibus lotados e linhas extintas”, assegurou o presidente. Ainda de acordo Nery, a justificativas apresentadas pelas empresas para as demissões não são plausíveis. “Eles alegam que não estão tendo faturamento para arcar com as despesas. Mas temos visto a população reclamar diariamente da lotação dos ônibus. Além disso, eles aderiram ao programa do governo federal e estão pagando 30 % do salário, o restante tem sido pago pelo programa. Aderimos as medidas que permite a antecipação das férias para pagamento posterior. A prefeitura também fez antecipação do pagamento de vale transporte para auxiliar nas dificuldades. Então todos os esforços foram fetos para ajuda-las e para que não acontecesse demissões. Esperamos que na próxima segunda-feira, a situação seja solucionada, para que ninguém, nem os trabalhadores nem a comunidade, saia prejudicado”, finalizou.


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