Agosto Lilás: Conheça a história de Esmeralda Halana, advogada que atua na garantia dos direitos das mulheres em Feira
Estamos no Agosto Lilás, mês dedicado à celebração do aniversário da Lei Maria da Penha, que reafirma a importância da conscientização sobre a violência contra a mulher. Neste mês, o Blog do Velame iniciou uma série de entrevistas com pessoas fundamentais na luta em Feira de Santana.
Nesta semana, convidamos uma pessoa que atua no campo do Direito para garantir que as mulheres vítimas de violência possam recuperar a sua dignidade. A advogada e atual presidente da Comissão em Defesa dos Direitos das Mulheres da OAB Feira, Esmeralda Halana.
Nascida em São Gonçalo dos Campos, cidade vizinha a Feira de Santana, Esmeralda sempre viveu na Princesa do Sertão. Criada apenas por sua mãe, que era representante comercial e viajava para cidades da região para garantir o sustento da filha, a futura militante da causa feminista sempre foi incentivada pela mãe a estudar.
“Foi a partir da educação, de buscar formas de fazer a minha mudança na sociedade, no mundo, para conquistar resultados melhores, que fui despertando na questão da mulher. Isso me impulsionou a fazer o curso de Direito. E atuar, sobretudo, no Direito das Mulheres”, contou Esmeralda.
Com o passado enfrentado por sua mãe para criar uma filha mulher sozinha, superar as adversidades de um ambiente de trabalho extremamente masculino, Esmeralda decidiu, logo após a sua graduação, que auxiliaria mulheres vítimas das mais variadas violências.
“Atuar nessa área, apesar de ser extremamente difícil e árduo, é ao mesmo tempo prazeroso, porque a gente consegue salvar vidas. De garantir esses direitos, que essa a mulher volte para o mercado de trabalho, que ela se qualifique, seja livre, que ela tenha sua autoestima recuperada”, destacou.
RECADO PARA A COMUNIDADE
Nesta série de entrevistas especiais, o Blog pediu que as personagens transmitissem um recado para toda a sociedade. Esmeralda decidiu cobrar apoio às mulheres em condição de violência.
“Para se perceberem nesse local que, infelizmente, é de violência. E que elas consigam romper esse silêncio, realizar a denúncia, buscar a rede para se fortalecer e, principalmente, salvar a vida de uma mulher”, finalizou.
