Vereador parasita
O adjetivo “parasita” anda em alta. Um filme com esse nome ganhou o Oscar e um dos ministros mais importantes do governo Bolsonaro usou o termo para se referir aos funcionários públicos. Para a biologia, “parasita” é um organismo que vive em outro organismo, obtendo dele alimento e não raro causando-lhe dano. Pejorativamente, chamamos de “parasita” o indivíduo que vive à custa alheia por pura exploração ou preguiça. Ou seja, na Câmara de Feira temos parasitas. O vereador Edvaldo Lima é o retrato disso. Já leu fake news em discurso no plenário algumas vezes, como no dia que acusou o ex-deputado Jean Willys de ter um projeto para alterar a bíblia. Diz não assistir, mas vive a gastar tempo na Casa do Povo reclamando de novela da Globo e de filme da Netflix. Ideologia de gênero é tema recorrente dele, sempre desrespeitando homossexuais. Por isso, conseguiu a proeza de ser processado pela Organização dos Estados Americanos por falas homofóbicas. Entre seus feitos está a distribuição, com dinheiro público, de honrarias para Jair Bolsonaro, Damares Alves e Silas Malafaia, que absolutamente nada fizeram para merecer homenagens na cidade. Ele também já chegou a se posicionar contra ao Projeto que Institui o Plano Municipal da Juventude do Município por motivos religiosos. Por fim, apesar de não ter nenhum conhecimento científico sobre o surto de coronavírus que assola a China, fez um alarde solicitando o cancelamento do Carnaval de Salvador sob o pretexto de se preocupar com a saúde das pessoas quando, na verdade, só busca holofotes. Edvaldo, além de parasita que recebe quase R$ 20 mil por mês, tem direito a oito assessores e diversas outras benesses com o dinheiro do contribuinte, não passa de um fundamentalista fanático religioso de comportamento asqueroso. 2020 é o ano para população de Feira, que é o organismo hospedeiro, acabar com esse parasitismo.