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Política / 23 de dezembro de 2022 - 05h 43m

ACM critica reajuste de quase 50% no salário do governador e criação de cargos: ‘Não é isso que os baianos esperam’

ACM critica reajuste de quase 50% no salário do governador e criação de cargos: ‘Não é isso que os baianos esperam’
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Depois de perder as eleições no segundo turno, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) se manteve distante dos holofotes da imprensa e de qualquer atividade política. Nesta sexta-feira (23), ele deixou o período sabático para fazer um pronunciamento através das redes sociais.

Segundo o carlista, um dos temas que lhe causou indignação, fazendo com que precisasse se manifestar foi o aumento da alíquota do ICMS no Estado, uma conta que, segundo ele, sobrará para os baianos, em pleno fim de ano.

“Bom, gente, passou a eleição e vocês perceberam que eu fiquei aí um tempinho sem fazer qualquer comentário sobre política. Eu considerava que era importante dar esse tempo. Até imaginei que fosse falar qualquer coisa só ano que vem. Entretanto, diante desses presentes de Natal que o Governo do Estado está dando aos baianos, eu não posso deixar de fazer nesse momento aqui uma crítica. Primeiro em relação à decisão de aumento da alíquota do ICMS, que vai fazer com que vocês, todos nós, baianos, paguemos mais caro, por vários produtos em nosso estado”, criticou.

Na mesma linha, o ex-candidato ao Palácio de Ondina fez críticas ao anúncio de reajuste no salário do governador: “No momento em que a Bahia é líder nacional em número de desempregados, que nós temos um estado, infelizmente, com o maior número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, a decisão do governo é aumentar impostos. Lembro que, na campanha, eles disseram que não fariam isso. Mas não é apenas essa decisão. Nós temos aí também a decisão de aumento em quase 50% no salário do governador e a criação de mais de 200 novos cargos para a próxima gestão. Não é isso que os baianos esperam”, concluiu.

A remuneração do governador sofrerá um aumento de 48,5%, passando de R$ 23,5 mil para R$ 34,9 mi, a partir do dia 1 de janeiro. O salário do chefe do executivo baiano era de R$ 23,5 mil. O vice-governador eleito Geraldo Júnior (MDB) e os novos secretários também tiveram um acréscimo salarial.


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