Estudos serão iniciados para solucionar problemas ambientais causados por aterro inativo em Feira
Um acordo de cooperação técnica foi assinado na última sexta-feira (25) entre a Prefeitura, a Secretaria Nacional de Saneamento e a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) com a finalidade de iniciar os estudos para solucionar os problemas ambientais causados por um aterro sanitário inativo em Feira de Santana. O ato aconteceu no gabinete do prefeito Colbert Martins Filho.
O aterro que está sem utilidade há oito anos fica situado ao lado do atual equipamento administrado pela empresa Sustentare. Conforme levantamento já realizado no local, mesmo inativo, o aterro possui duas lagoas de chorume – liquido poluente originário da decomposição de resíduos orgânicos – que são consideradas vetores de contaminação do meio ambiente, principalmente em períodos de fortes chuvas.
“Quando chove muito, essas lagoas de chorume transbordam, e isso polui todo o solo de áreas próximas. Por isso nos reunimos hoje, juntamente com o secretário nacional de Saneamento, e com representantes da empresa responsável pela limpeza pública, para buscarmos uma solução definitiva para esse problema”, explica o prefeito Colbert Filho.
O secretário nacional de Saneamento, Pedro Maranhão, informou que os estudos devem ser concluídos em até 120 dias. “Em cima dos estudos é que saberemos o que teremos que fazer para resolver de vez o problema das lagoas de chorume. Mas vamos trabalhar para recuperar a área degradada e solucionar essa questão ambiental da cidade”, pontuou.
INVESTIMENTO EM SANEAMENTO
Durante o encontro, Pedro Maranhão anunciou o investimento de R$ 350 milhões para a Bahia. O valor será liberado para a Embasa (Empresa Bahiana de Aguas e Saneamento), através de incentivos fiscais do Governo Federal, e deverá ser aplicado em esgotamento sanitário para várias cidades do estado. Na oportunidade, o prefeito Colbert Filho salientou que reivindicará que Feira de Santana seja contemplada.
“Nossa cidade possui apenas 60% de cobertura de esgotamento sanitário. O que é muito pouco. Vitória da Conquista, por exemplo, tem 95%. Significa que um bom trabalho foi feito por lá. Então esse investimento tem que ser direcionado para as cidades que mais carecem. E tem que ser destacada essa iniciativa do Governo Federal faltando 35 dias para o término do ano”, observou Colbert.